domingo, 31 de janeiro de 2010

Resultado da Sondagem



"Se fosse possivel escolher, entre Nisa e outro local, continuariam a viver em Nisa?"





Sim 128 (42%)

Não 174 (57%)


Votos apurados: 302

Falando a sério com...os FILHOS DE NISA - PARTE I - Consumo de ALCOOL


Nuno (optou por ser chamado assim) teve o primeiro contacto com as bebidas alcoólicas aos 8 anos. À revelia do avô, que lhe pedia para ir à tasca buscar uma garrafa de vinho, aproveitava para tirar uns goles do gargalo.


"Não foi o sabor do vinho" que lhe despertou a curiosidade, nem tão pouco o estado de euforia. Nuno olhava para a garrafa como o "fruto proibido". E, como diz o ditado, este é sempre o mais apetecido.

Por volta dos 14 anos, juntou-se com um grupo de amigos e apanhou as primeiras bebedeiras. "Como tinha um problema de timidez, comecei a gostar do efeito que o álcool provocava em mim, porque me desinibia", recorda. Nuno diz ter conquistado, em conjunto com o seu grupo de pares, um estatuto de liderança na escola. "Na altura, o álcool enchia-me o ego, porque me permitia fazer coisas que no estado normal não seria possível."

Pouco a pouco, foi alimentando um hábito, sem se aperceber que, anos mais tarde, se iria deparar com a gota de álcool que fez transbordar o copo na sua vida. Já na escola secundária, aliou-se a um grupo, "uma espécie de gang", cujo principal objectivo "era beber de manhã até à noite". Nuno esperava ansiosamente pelo intervalo das 9 e meia da manhã (o maior), para se dirigir ao supermercado mais próximo e comprar uma garrafa de cerveja. "Bebia tudo quase de penalty, com mais um ou dois amigos, e até à hora do almoço já aguentava."

O álcool foi o que uniu os amigos de Nuno e o que os separou. Como nem sempre havia dinheiro para sustentar o "hábito", o grupo assumia alguns comportamentos anti-sociais. "Fizemos de tudo para satisfazer o vício", lembra. Mas o álcool empurrou-o para o "mau caminho", até que, por intervenção dos pais e da escola, o grupo se desfez. "Alguns dos meus amigos deixaram de beber, mas eu continuei", lamenta.


De cabeça cheia

Tinha acabado de completar os 18 anos e tirado a carta quando começou a trabalhar. Atingir a maioridade era a vontade de Nuno, já que a isso lhe permitia carimbar o passaporte da independência financeira e, assim, "sustentar o vício". Nesta altura, começou a sair à noite e, todos os dias, excepto ao domingo, "eram bebedeiras de caixão à cova". Por cada saída nocturna, Nuno chegava a gastar perto de 150 euros em álcool".

Começou a trabalhar com automóveis e, apesar de ser o mais novo, estava integrado na equipa, dado que praticamente todos os colegas de emprego bebiam. "Sentia-me nas nuvens, porque podia beber à vontade sem ser repreendido. Pelo contrário, ainda me davam palmadinhas nas costas. Mas estes anos, em que trabalhei neste local, ainda agravaram mais o meu alcoolismo", lamenta.

Depois, passou para a área comercial, que exigia a Nuno mais moderação no consumo, porque um funcionário embriagado não era bem visto pelos clientes. Mas, afirma, contava os minutos que faltavam para largar o expediente.

"Depois, desgraçava-me todo e fazia o rally das capelinhas.". Experimentou de tudo um pouco, mas admite que a bebida de eleição era o Whisky, porque o fazia "atingir o pico mais rapidamente."

Só ao cabo de alguns anos é que Nuno começou a apreciar realmente o que ingeria. Até conhecer o sabor e as sensações de algumas bebidas, tudo servia para saciar a "sede". "Cheguei a beber álcool etílico e after shave porque não tinha dinheiro para consumir.

Estas foram algumas das insanidades que cometi", desabafa. "Se no início comecei a beber para estar com toda a gente, numa fase posterior comecei a isolar-me. Só assim podia consumir álcool à vontade sem que ninguém me dissesse nada. Esta é uma janela do passado. De vez em quando espreito para não me esquecer de onde vim. Mas, actualmente, concentro-me no presente e na minha recuperação."

Hoje, volvidos 20 anos de consumo continuado, Nuno decidiu pôr um ponto final no antigo estilo de vida. Por incentivo da esposa, procurou os Alcoólicos Anónimos (AA), mesmo estando ligeiramente contrafeito. A primeira reunião em que participou mudou a sua vida. Ainda recaiu uma vez, no espaço de quatro anos. Mas há quase dois anos que não toca numa gota de álcool. Tem o seu próprio negócio e sente que o "divórcio" com a companheira inseparável (a bebida) foi decisivo para começar do zero.


"Fogo" que arde sem se ver


Numa sessão pública, realizada em 2008, a Sociedade Portuguesa de Hepatologia (SPH) registou números alarmantes: um terço dos jovens, com idades compreendidas entre os 13 e os 17 anos, são consumidores activos de bebidas alcoólicas. "As medidas restritivas não chegam", adianta o Prof. Fernando Ramalho, vice-presidente da SPH e responsável da Unidade de Hepatologia do Hospital de Santa Maria. Mais do que interditar, o especialista diz que é preciso formar e informar as camadas mais jovens, já que o alcoolismo é um problema do presente e do futuro.

"Quanto mais cedo se começa a beber, maior o número de indivíduos que tendem a tornar-se dependentes do álcool. Isto é especialmente grave se pensarmos nas consequências familiares, sociais e físicas. Os jovens que bebem regularmente apresentam problemas de adaptação na escola, défices de concentração e perturbações de natureza emocional." Fernando Ramalho, parafraseando o psiquiatra Daniel Sampaio, diz que "é proibido proibir". Antes de mais, "é preciso explicar as consequências do consumo exagerado de álcool" aos jovens. Um dos fenómenos que está em voga entre os jovens é o "binge drinking", expressão importada do inglês que significa ingestão rápida de bebidas com elevado teor alcoólico.

"Antigamente, o processo de alcoolização acontecia ao final de quatro a cinco horas de ingestão de vinho ou cerveja. Neste consumo compulsivo, no espaço de uma hora já existem sintomas de intoxicação alcoólica", fundamenta o Dr. Francisco Henriques, especialista em Adictologia e médico na Unidade de Alcoologia de Lisboa, integrada no Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT).
Passar das marcas

O álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central. Numa primeira fase contribui para um aparente estado de euforia. Mas, passado este efeito, tem uma acção oposta. "Em termos emocionais, o álcool diminui a tolerância à frustração. O seu consumo é, muitas vezes, usado como meio de diversão e de socialização", completa Francisco Henriques.

Hoje em dia, "a precocidade da idade de início do consumo de bebidas alcoólicas é uma realidade preocupante", confessa o Dr. Samuel Pombo, psicólogo clínico do Hospital de Santa Maria. "Na década de 70, os jovens começam a ingerir álcool aos 18 anos. Mas, actualmente, essa média de idades ronda os 13 ou 14 anos." Mas não só mudou a faixa etária, como, ainda, o padrão de consumo e o modo como os jovens se relacionam com a bebida. Se até há uns anos, a ingestão de álcool passava pela cerveja ou vinho (às refeições), hoje em dia, as escolhas recaem sobre a ingestão quase compulsiva de shots ou bebidas brancas (destiladas).

"Esta questão é preocupante nos jovens, porque o cérebro e o fígado não estão preparados para um consumo alcoólico antes dos 18 anos. Se o uso de álcool for sistemático e continuado, ao final de um ano já se sentem os efeitos perversos. O cérebro perde a capacidade de memorização, de concentração e de raciocínio abstracto", informa Francisco Henriques.

"Uma 'bebedeira' serve para se aprender qual a zona limite de consumo. A relação com o álcool torna-se perigosa quando não há um controlo sobre o momento em que se deve parar autonomamente", aponta o mesmo especialista.

"Nas primeiras experiências com as bebidas alcoólicas, os estudos indicam uma maior preponderância dos factores sociais e psicológicos, ao passo que na dependência do álcool os factores biológicos parecem ter maior relevo", adianta Samuel Pombo.

Segundo o psicólogo clínico, "os factores genéticos parecem influenciar a resposta do adolescente ao efeito do álcool". Um jovem "com elevada tolerância ao efeito tóxico do álcool tem maior risco de desenvolver problemas com esta substância", acrescenta. Se a estes factores se somar "os mecanismos neurobiológicos, um contexto social e cultural vigente (permissivo ao consumo de álcool e alcoolização), pode-se esperar um potencial de abuso de álcool bastante inflacionado". Um adolescente que "inicie um consumo aos 13 anos e que mantenha a sua regularidade, tem uma forte possibilidade de desenvolver dependência alcoólica aos 18 ou 19 anos", garante Rita Lambaz, psicóloga da Unidade de Alcoologia de Lisboa.


Misturas explosivas

"Actualmente, os jovens têm contacto cada vez mais cedo com o álcool, talvez pelo facto de as saídas à noite acontecerem mais precocemente", explica a Dr.ª Rita Lambaz. "Há um viver em fuga, uma pressa em crescer", justifica. Para além destes factores, quais as motivações que levam os jovens a beber? "Há uma acessibilidade da substância, um incentivo ao consumo através da publicidade e dos modelos adultos de referência, passando-se a ideia de que o álcool é inofensivo e que tem efeitos positivos", responde.

"Para alguns jovens, pode mesmo representar a inclusão num grupo de pares", esclarece Samuel Pombo. E adianta: "O álcool, integrado num processo de mimetização de comportamentos, funciona como um agente facilitador dessa integração." Em alguns casos, prossegue, "pode simbolizar um ritual de transição para a idade adulta ou um comportamento de rebeldia, face a uma realidade discordante".

Passar do que é socialmente aceitável para o limiar do consumo abusivo parece ser o padrão "típico dos jovens", considera Rita Lambaz. E por abuso entende-se um consumo regular "acima das seis bebidas, para os rapazes e quatro, no caso das raparigas". Acresce que, em ambientes lúdicos (contexto de discotecas, bares ou concertos) existe, ainda, uma certa "vulnerabilidade para experimentar outras substâncias, nomeadamente o haxixe, ecstasy, e adoptar um padrão de policonsumos", indica a psicóloga.

"É frequente encontrar jovens com necessidades de afecto, confiança, autonomia e segurança. O álcool surge como uma forma ilusória de satisfazer estas carências", justifica. A intervenção no terreno "deve pautar-se pela criação de um espaço empático, seguro, livre de críticas ou julgamentos, onde o próprio se perspectiva na nova relação com a substância".

O foco da intervenção consiste no "olhar psicológico e nas necessidades internas e específicas de cada jovem", tentando libertá-lo do espartilho da dependência do álcool. Em todo o processo educativo, os pais são a peça-chave, cabendo-lhes a responsabilidade de ensinar e supervisionar os filhos a "beber de forma adequada e com controlo", refere Samuel Pombo. "Os pais e interventores de saúde mental têm um papel fundamental enquanto motivadores da mudança de comportamento no adolescente, adoptando uma atitude empática, compreensiva, despojada de crítica. É esta a base de uma 'política' de proximidade com o adolescente", completa.


Danos colaterais

Segundo o Prof. Rui Tato Marinho, hepatologista do Hospital de Santa Maria, "serão necessários, em média, entre cinco a 10 anos de consumo excessivo para desenvolver cirrose hepática ou cancro do fígado". Mas, se um jovem começar a beber aos 13 anos, é de esperar que "por volta dos 30 anos" apresente complicações no fígado. "A cirrose e o cancro do fígado representam 10% da mortalidade em Portugal. Prevê-se que, nos próximos anos, aumente no adulto jovem, à semelhança do que se tem passado em outros países".

De acordo com o especialista, a cirrose hepática na mulher jovem aumentou 1000% no Reino Unido. Já na Rússia, a taxa de mortalidade nos jovens (perto de 90%) é a mais elevada da Europa, em parte, devido ao consumo exagerado de álcool. "A esperança média de vida do homem russo é de apenas 59 anos", indica o especialista.

"E da máxima importância continuar a passar a mensagem de que só se deve consumir bebidas alcoólicas depois dos 18 anos", reforça. Isto porque, antes dessa idade, o fígado não está preparado para o somatório das consecutivas "bebedeiras". Em consequência disso, podem resultar, a longo termo, as cirroses hepáticas, definidas pelo especialista como "uma doença que consiste na destruição do fígado e morte das suas células".

Para além das complicações hepáticas, existem outros efeitos colaterais da ingestão abusiva de álcool. "O coma é frequente em jovens com padrões de consumo 'binge drinking'. Em situações graves, os adolescentes podem sucumbir à morte por overdose de álcool, já que as quantidades consumidas de etanol ultrapassam a tolerância do organismo", informa Rita Lambaz.

Paralelamente, os acidentes de viação continuam a ser a principal causa de morte nos jovens. "O consumo de álcool, associado à pouca experiência de condução, e o acesso a veículos de grande cilindrada são factores que culminam em acidentes com graves consequências para o próprio, família e sociedade".


Prova dos níveis

-1 Cerveja = 4,5% de álcool;
-1 Copo de vinho tinto = 12% de álcool;
-Bebidas destiladas (Whisky, vodka ou martini) = 20% de álcool;
-1 Shot = a 45 e 60% de álcool. Há casos em que pode ser igual ao álcool etílico puro.


Radiografia da "ressaca"

A célebre "ressaca" é uma das consequências de quem bebeu a mais da conta. Os seus efeitos devem-se a várias causas: "Em primeiro lugar, na grande maioria dos casos, alterou-se o ritmo biológico. No período em que o organismo está habituado a descansar, teve lugar um esforço físico, não só para nos manter alerta, como também dispendido em actividades como dançar, conduzir ou relações sexuais", assinala Rui Tato Marinho.

"Devido ao excesso de bebidas alcoólicas, muitos jovens ainda mantêm os níveis de alcoolemia ao acordar. Quem ingere mais de 10 bebidas numa noite pode demorar até 10 horas a metabolizar todo o etanol. Ao despertar, ainda se podem encontrar alterações provocadas pela presença de álcool no sangue: descoordenação motora, perturbação da marcha, afunilamento da visão, diminuição do tempo de reacção e alteração da capacidade de concentração."


Plano nacional de alcoologia

Está em marcha, desde o dia 25 de Junho de 2008, a construção de um plano que visa o combate ao consumo de álcool. Este projecto contempla a implementação de mais de 80 medidas concretas, uma das quais é a alteração da idade (dos 16 passa para os 18 anos) em que é permitida a comercialização de álcool aos jovens.

"Estamos a aguardar a aprovação deste projecto por parte do Governo. Logo que haja luz verde, o próximo passo será a construção de uma proposta legislativa", afirma o Dr. João Goulão, presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).

Para além desta medida, prevê-se a criação de uma rede de referenciação na área da Alcoologia e a regulação do consumo de álcool em Portugal. "Somos um país com um consumo de álcool elevado per capita. Mas o que nos preocupa é que, nos últimos anos, tem havido um aumento da ingestão de álcool aos fins-de-semana ou em determinados contextos, ao nível das camadas mais jovens."

Retirado de:
http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/3029/?textpage=5



QUANDO É QUE DESPERTAMOS PARA A REALIDADE QUE SE VIVE EM NISA, RELATIVAMENTE AO CONSUMO DE ALCOOL, PRINCIPALMENTE DO QUE TOCA À CAMADA MAIS JOVEM (abaixo dos 16 anos)?

NISA PROVALMENTE SERÁ O CONCELHO EM QUE SE CONSOME MAIS ALCOOL POR HABITANTE...DIGO EU!

QUAL É A VOSSA OPINIÃO?

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Empata...Filhos de Nisa - Parte I



















Em Nisa existem coisas que estão bem e existem coisas que estão mal!
E o que uns não querem...estão outros morrendo!
Enfim, dá Deus nozes a quem não tem dentes.
Vejamos:
De um lado, está tudo bonitinho e embelezado. Do outro lado, está a aparência que o proprietário (diz-se que é um Arquitecto) achou que seria a conveniente. Vai-se lá perceber isto!?
É caso para se dizer,
"Empata...Filhos de Nisa!"

PS-
Alguém sabe contar o que havia por ali e foi destruido?!

Alguém sabe dizer como se pode pressionar os proprietários deste tipo de construções a resolverem estes problemas perante o nosso enquadramento paisagistico?!

Desculpem-me o desabafo. Se os próprios proprietários, supostamente pelo que são profissionamente, não protegem e nem resolvem este tipo de situações, como é que alguém poderá resolvê-las???

Terá o proprietário tentado resolver isto???

Se sim, os entraves foram assim tantos para terminar o assunto tapando as entradas com tijolos???

Cada vez percebo menos disto!Deve ser porque sou loira...lol

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

"SERVIÇO DE URGÊNCIAS" - Obras da Devesa - Parte IV




Vimos por este meio agradecer à Câmara de Nisa, o facto de nos ter começado a dar ouvidos no que toca à situação do FILIPE...
O assunto ainda não está completamente resolvido mas como diz o FILIPE:
"Porque será que as obras se iniciaram à minha porta logo a seguir aos filhos de Nisa falarem na problematica??????
Hum...mistério!!!
Obrigada à nossa Câmara!"


Mas gostaria de vos informar, tal como eu previa, na passada sexta-feira ocorreu um acidente com um trabalhador da obra e o INEM não conseguiu deslocar-se até à vitima do acidente. Graças a Deus não foi algo muito grave e a situação resolveu-se com o INEM a 40 metros da ocorrência do acidente...

Pedrinhas Soltas IV - Largo do Heliodoro Salgado




Desde que me lembro de ser gente, este sinal anda aos tombos...
Entre o cai e não cai...encosta-se à parede preso por outro sinal para não cair outra vez...e depois? Depois pimba na multas porque ninguém pára na passadeira...

Este sinal não tem nada a ver com as obras da Devesa.Mas como estão agora em obras ali perto podem aproveitar e resolver isto.Digo eu...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O (outro) Administrador - PEDRINHAS SOLTAS - PARTE III


Venho eu um dia à noite das festas do Mártir Santo, subindo a Rua Júlio Basso, como faço de costume, petrifiquei! No estado em que está a minha Rua, a suposta rua do comercio de Nisa! Logo de ínicio compreendi que quem desenhou aquilo deveria estar a pensar numa "simbiose" entre humanos e carros, visto que passeios é para esquecer. Como já seria de esperar no meio de tanta pedra só lá faltava o ferro. E depois? Depois aproveitam-se para fazer vasos com flores. E depois? E depois, esquecendo-se que o verão até é "fresquinho". Qual o efeito que tem nas flores? Não é efeito estufa! Faz-se de plantas inofensivas aquilo que se faz aos bolos de azeite quando estão no forno!
Pois claro! Como é que hão-de as flores sobreviver? Nunca! Dá muito mais à conta gastarmos dinheiro em flores de mês a mês. Mas como não há dinheiro, o povo é que manda e como tal, os vasos estão encostados à parede, sem flores, a transbordar de òxido de ferro.
Isto para não falar do trânsito sempre interrompido porque não se faz uso do local onde supostamente deveriam estacionar as ambulâncias.
É assim que é suposto ficar a rua do comércio, a minha rua?

PEDRINHAS SOLTAS - PARTE 2 e meio



No domingo, dia 15 de Novembro de 2009 escrevi um post que se intitulava "Pedrinhas soltas"- Parte II...
Já passaram precisamente dois meses e dez dias e nada foi feito para resolver a situação.
Este Sábado, dia 23 de Janeiro de 2010 ao sair das Festas do Martir Santo pela "fresquinha" encontro esta situação e gostava que me dissessem o que é que os Filhos de Nisa pensam sobre isto...

MARTIR SANTO 2010

MARTIR SANTO 2010





















As Festas do Martir Santo deixaram de se comemorar em 1995, devido a questões tecnicas/monetárias/religiosas.
Em 2005 um grupo de pessoas de Nisa mesmo sem pertencerem (morada) ao largo do Martir Santo resolveram juntar-se e fazerem eles próprios uma comissão de Festas.
Assim sendo as Festas do Martir Santo voltaram a fazer parte do Calendário anual de Nisa e isso podemos agradecer a :
- José Araujo e Lurdes
- Pedro Valente e Marta
- Nuno Cebola e Cláudia
- Ana louro e José Maria
- Paulo Alexandre e Liliana
- Ana Cristina e Edgar
- José Fernando
- Miguel Patrocinio
- Olga
- Ana Catarina
- Graça Biscaia
- Alexandre Biscaia
- Maria Helena Pires
- Rui Pimpão
- Quim Bicho
- Fátima Moura
- Joaquim
- Domingos

Mais ainda queremos agradecer a todos os familiares e amigos que auxiliaram a comissão de Festas...
Correu tudo muito bem :)
Aguardamos mais...para o próximo ano!
Bem Hajam

MARTIR SANTO 2010

MARTIR SANTO 2010

MARTIR SANTO 2010

MARTIR SANTO 2010

MARTIR SANTO 2010

MARTIR SANTO 2010