terça-feira, 2 de março de 2010

Filhos de Nisa podiam dar o exemplo - Primeiros Socorros


Boa tarde Filhos de Nisa.
Sempre achei que uma das maiores "gaffes" do nosso sistema educacional é a falta de preparação que existe da nossa população perante situações directamente relacionadas com a saúde.
Eu senti durante toda a minha vida uma necessidade enorme em querer saber o que fazer em caso de enfarte, de convulção, de falta de ar, de como curar uma pequenina ferida, etc...
Penso que haveria de ser obrigatória a formação basica desta área em qualquer curso, tendo em consideração que qualquer individuo que agora esteja bem de saúde, amanhã poderá não estar.
O nosso centro de saúde só está em funcionamento das 8 da manhã às 20 horas.Se acontecer alguma emergência, a população de Nisa só tem uma hipotese: chamar a ambulância ou o INEM.
Haveriamos de aceitar essa realidade. Deveriamos reconhecer que a nossa população é bastante envelhecida e que necessita de mais protecção...
Desta forma, dirijo-me em especial para a ADN que tem feito imensos cursos que poderão ter saida posteriormente ou não. Este seria um curso que não só seria uma mais valia pessoal, como seria de uma grande importância a nivel local.
Assumindo que este curso não é fundamental no programa escolar, porque não, ser a ADN pioneira nesta acção tão necessária e válida à formação da população?!
Espero que pensem no assunto: Curso de primeiros socorros
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Primeiros socorros são uma série de procedimentos simples com o intuito de manter vidas em situações de emergência, feitos por pessoas comuns com esses conhecimentos, até a chegada de atendimento médico especializado. As situações mais comuns consistem em atender vítimas de acidentes automobilísticos, atropelamentos, incêndios, tumultos, afogamentos, catástrofes naturais, acidentes industriais, tiroteios ou para atender pessoas que passem mal: apoplexia (ataque cardíaco), ataques epilépticos, convulsões, etc.

Todo procedimento de primeiros socorros deve começar com a avaliação das condições da(s) vítima(s).

Deve-se observar sinais (respiração, pele fria, palidez, etc.), sintomas (náusea, dor, vertigem, etc.) e sinais vitais (sinais cuja ausência ou alteração indica grave irregularidade no funcionamento do organismo, como o: pulso, respiração, pressão arterial e temperatura).

Desta forma um ponto importante para o socorrista profissional ou leigo será em primeiro lugar, avaliar o nível de consciência da vítima usando um parâmetro muito simples, chamado A.V.D.I.:

* A (ALERTA): se ao tocar na vítima o socorrista percebe uma reacção espontânea, concluímos que ela está na fase A (ALERTA). Isto é um indício de que existe actividade neurológica;

* V (VOZ): quando a vítima não responde ao ser chamada pelo nome. É bom lembrar que a audição é um dos últimos sentidos a serem perdidos antes de o cérebro entrar em estado de inconsciência;

* D (DOR): feche a mão e com a área da dobra dos dedos friccione o esterno da vítima, que fica localizado no meio do tórax, na junção das costelas. Se houver uma resposta muscular da vítima tanto em tentar inibir o estímulo ou qualquer outra que seja, saberemos que ainda existe uma actividade neurológica funcional, pois o cérebro ainda recebe oxigénio;

* I (INCONSCIÊNCIA): se não houver nenhum tipo de resposta como em não estar em ALERTA, solicitado à VOZ ou à DOR, a vítima está no estágio de I (INCONSCIÊNCIA), no qual o cérebro não recebe mais oxigénio e por falta deste não há estímulo muscular.

Retirado de:
http://esafap2008.blogspot.com/2008/12/primeiros-socorros.html

14 comentários:

  1. Anónimo2.3.10

    Realmente seria uma boa ideia, mas antes desse sugeria um curso de boas maneiras e alguma modéstia.

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  2. Olivia Palito2.3.10

    Boas maneiras não salvam vidas!!!É só disto!
    Esse pode ser a seguir e começamos logo pelos senhores doutores até ao humilde pastor!

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  3. Anónimo2.3.10

    Concordo com o anónimo.

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  4. Anónimo2.3.10

    Os filhos de nisa deviam era ir a S.Bento exigir ao Sr. Sócrates que o Centro de Saúde tivesse sempre as urgências a funcionar.

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  5. Anónimo2.3.10

    As boas maneiras salvam mais que vidas.

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  6. Eu só queria perguntar ao anínimo das 16:56 se ele na realidade sabe o que está a dizer:Será que ele sabe à quantos anos foi extinto o Hospital da Misericórdia de Nisa? De certeza que não deve saber,pois se estivesse bem informado não falava no nome do Primeiro Ministro mas sim no nome de quem então era Presidente da CMN que deixou que tudo isso acontecesse sem nada fazer para o impedir, pois por tudo aquilo que muitos Nisenses sabemos,na altura era um hospital com muito boas condições e com equipamentos novos que nem chegaram a ser utilizados e que transitaram para o Hospital de Portalegre e, que possívelmente ali apodreceram.mas infelizmente ainda há pessoas que só se sentem felizes quando só sabem criticar só porque não são da cor dessa pessoa. Para todos um abraço.

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  7. Anónimo2.3.10

    Ora ora, mas então quem é que foi o governo que fechou os centros de saude, as maternidades e as urgências por esse país fora?
    Que é que a CMN tem a ver com isso?

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  8. Anónimo3.3.10

    a camara tem e muito a ver com isso, à sitios onde, os respectivos hospitais estavam para perder valências, mas devido ao empenhamento dos eleitos desses concelhos não só não as perderam mas nalguns casos ainda ganharam mais ou fizeram-se obras para melhorar as existentes, e sabem porquê? esses presidentes souberam negociar.
    e uma coisa vos digo não culpem o Drº José Manuel Basso de tudo, pois quando o Hospital de Nisa perdeu as urgências a actual presidente de câmara, era vereadora, porque não fez nada?

    O Atento

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  9. Anónimo3.3.10

    A Câmara pode não ter nada a ver, mas os nisenses têm e muito. Nunca se mexem para nada, deixam que os incompetentes os governam e das duas uma, ou reclamam ou se lamentam. Haja paciência!

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  10. Anónimo3.3.10

    http://limparportugal.ning.com/group/nisa

    Aqui encontra o contacto da organização do evento em Nisa!

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  11. Anónimo3.3.10

    "O "Quintal" da Europa

    Hoje as rádios , as televisões e os jornais deram com alarido e sem nenhum sentido crítico a grande notícia: um conjunto de doze empresas alemãs vai levar a cabo um projecto de criação de um complexo de aproveitamento do Sol do Saara para produzir energia limpa.
    Tal energia abastecerá a Europa e suprirá 15 por cento do consumo. Os pormenores acrescentavam que a Senhora Merkel e Durão Barroso estão radiantes com o projecto. Até a Greenpeace exultou e fez um comunicado exortando todo o Mundo a fazer o mesmo.
    De todas as notícias que ouvi e li não vi nenhuma referência ao papel de África neste projecto que, "só por acaso" vai ser desenvolvido em território africano.
    Fala-se na criação de 250 mil postos de trabalho, na possibilidade de dessalinizar água do mar para aproveitamento das populações locais, mas mais nada.
    A Europa, desta vez através do "gigante" germânico, volta a olhar para África como o seu "quintal"...
    Dirão os mais colonialistas: ..."mas é aqui tão perto!...."
    Pois. É perto, mas é África e aqui, perto, começa a desgraça de milhões e milhões de seres humanos que sempre foram olhados de cima (e já agora, por cima). Esses muitos milhões foram vítimas do facto de África estar aqui tão perto e ser a zona "natural" de expansão da Europa, mais avançada do ponto de vista tecnológico - tal como agora.
    E, para além disso, estão a ser vítimas dos seus próprios dirigentes, que, corrompidos pelos europeus, pouco se interessam com a vida dos seus países.
    Ora, este projecto megalómano alemão foi anunciado por europeus, comemorado por europeus e não se ouviu falçar de africanos. Será que vão tomar de assalto o deserto do Saara e instalar lá os painéis solares que hão-de produzir a tal energia limpa para os europeus?"

    http://africandar.blogspot.com/

    HOje, tal como ontem o que vale menos, está mais sujeito ao esquecimento e à exploração!

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  12. Doido3.3.10

    Andámos enganados a maior potência mundial, que nos serviu de exemplo e de "tutor" é uma fraude.


    "O Serviço Nacional de Saúde e os atentados contra a sua existência

    Toda a gente sabe dos problemas do nosso sistema nacional de saúde, mas quase todos concordarão que se deve manter pois nem todos podem ir para clínicas privadas portuguesas que à mínima complicação evacuam os doentes para os hospitais estatais. Nem todos podemos ir para Espanha ou outro país por razões financeiras e de capacidade de endividamento. Por isso considero ser nosso dever zelar pelas boas condições dos hospitais e centros de saúde.
    Desde há décadas, e ao que parece ser uma atitude corporativa, que se limita o acesso ao curso de Medicina e mais ainda às especialidades a alunos com notas muito acima da média. O resultado está à vista, não há médicos a ponto de terem de vir para cá os espanhóis garantir o atendimento aos doentes. Os enfermeiros são médicos frustrados, enquanto que os médicos entre um emprego mal pago num qualquer centro de saúde e as clínicas privadas onde pagam bem e podem acumular com horas noutros locais, escolhem o óbvio.
    A estratégia para acabar com o SNS começou há décadas, agora resta saber se nos vamos conformar com isso ou não, pois o sistema de seguros de saúde é muito bonito, mas tal como todos os seguros, quando precisamos dele só cobre uma parte ou não cobre, precisamente, o tratamento do mal de que sofremos. Não tendo qualquer tipo de seguro sujeitamo-nos a figurar numa das histórias do Sicko de Michael Moore – a que mais gosto é a do indivíduo que cortou dois dedos e teve que optar por um, o mais barato, porque não tinha dinheiro suficiente para enxertar os dois."

    continua...

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  13. Doido3.3.10

    ...continuação

    "Neste sistema de seguros existem sempre pessoas que pela sua (in)capacidade económica podem morrer sem serem atendidos. Neste caso as pessoas morrem simplesmente porque não têm dinheiro! É o primado de que tudo tem de ser pago e que a economia nos rege, sendo os valores humanos simplesmente desprezados.
    Num qualquer sistema nacional de saúde – que não esteja a ser desmantelado – tal também pode suceder, mas será sempre considerado incúria e em extremo um crime que pode ser levado a tribunal e os responsáveis serem condenados. Neste caso prevalecem os valores humanos face à economia. O que é importante é a humanidade e não o que cada uma das pessoas vale em dinheiro.
    Ultimamente a atitude perante a suposta (digo suposta porque em economia há formas de investimento que podem garantir o pagamento das despesas e conseguir lucros) insustentabilidade do SNS é aplicar a teoria do utilizador-pagador. Contudo, nós quando pagamos os nossos impostos já garantimos a entrada de dinheiro para este sector, o que quer dizer que esse dinheiro está a ser desviado para outras coisas que não são a saúde. Ou seja, os portugueses que são dos que mais mal ganham pagam duas vezes a saúde e muitos recorrem ao sistema privado, pagando e não usufruindo dos serviços que pagaram.
    Hoje em dia os portugueses pagam 22,5% dos cuidados de saúde à cabeça, enquanto se fica pelos 10% na Holanda e na Inglaterra. Ou seja, a ideia do utilizador-pagador está a vingar. Continuo sem saber para onde vai o dinheiro que corresponde aos tais 22,5% das despesas de saúde pagos duplamente pelos portugueses, alguém sabe dizer?
    Posta de: Flávio Josefo às 11:38:00 3 Comentários
    Marcador: Batam-me que eu gosto, Demagogia, Serviço público
    Ligações "

    in: http://artederoubar.blogspot.com/search/label/Batam-me%20que%20eu%20gosto

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  14. Anónimo8.3.10

    As boas maneiras, são o principio para que todas as relações entre as pessoas sejam reconfortantes e agradáveis, principalmente para quem padece de algum mal.

    Cada um recebe do que dá...

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Obrigado, volte sempre...