Diz-se por ai, que desde Junho, os cartões frota da Galp foram cancelados à nossa Câmara por falta de pagamento...Desde então, os veiculos só são abastecidos com dinheiro na mão...como a coisa está preta, a Galp não permite mais abastecimentos sem que sejam pagos os abastecimentos em divida...
Há uns dias atrás, o vereador Manuel Bichardo falou com o proprietário da Cepsa, no sentido destes permitirem o abastecimento dos veiculos da Câmara...este aceitou, mas com pagamento a dinheiro ( não deveria ter aceite, visto que este senhor ganhou o concurso de abastecimento, mas que por obra e graça, reverteu para a Galp)...MAS ISTO É SÓ O QUE SE CONTA POR AI...SERÁ VERDADE?!
Se for verdade, até já estou a ver quais os novos veiculos a serem usados, pelos senhores que se "fartam de trabalhar" de um lado pro outro nos carros da Câmara...
Como estarão as contas de oficina no Zé maria Branquinho?!
ResponderEliminarPAGAMENTOS EM DINHEIRO? Não foi isso que vi com as viaturas da Câmara em fila para abastecer! Deviam estar mesmo na reserva das reservas! Afinal a Moção de Censura tinha razão de ser quando se diz que tinha havido ameaças de cortes de fornecimentos por falta de pagamentos.
ResponderEliminarGasolina, agua e luz da Camara tudo para ser cortado. Ou esta situação é mesmo grave e esta senhora esta a levarnos ao fundo ou esta tudo baralhado ou é melhior perguntar as gasolineiras ou os nisenses é que nõ querem ver. Ja não sei nada.
ResponderEliminarSOBRE AS DIVIDAS
ResponderEliminarNo blog fala-se com muita frequência de dividas. E é justo que assim seja, as dívidas são coisa importante. E fala-se com especial «carinho» das dívidas da Câmara de Nisa, cheia de “dívidas até aos ossos” como é referido noutro local neste blog.
Por vezes ao lermos o que por aqui se escreve ficamos mesmo (pelo menos eu fico) com a ideia de que só a nossa Câmara é que tem dividas, que não há pior devedor que a nossa Câmara. E não é assim, há, infelizmente, situações muito piores, a começar pelo próprio estado português que, quanto a dívidas, está no top na EU e já ultrapassou os limites do razoável, com uma divida que cresce cerca de 2,5 milhões de euros por hora!
Em princípio as dividas não são boas, pois devíamos todos – pessoas, empresas, instituições públicas, o próprio estado – fazer as nossas vidas sem ter de contrair dividas, mas a realidade é diferente. Daí a pergunta? Quem não tem ou nunca teve dividas? Quem ao longo da vida nunca recorreu ao crédito para comprar um electrodoméstico, ou qualquer outra coisa a prestações, ou quem é que não recorreu ao crédito bancário para, por exemplo, comprar um automóvel, uma casa, ou fazer investimentos para tratar da vida? Não andarei longe da verdade se disser que muita gente faz isso com regularidade e que recorrer ao crédito (contrair dividas) faz parte do nosso quotidiano.
Quando há algum tempo atrás António Costa tomou posse na Câmara de Lisboa, encontrou uma situação financeira catastrófica, de um modo geral os fornecedores tinham cortado o crédito devido aos atrasos e a Câmara já estava em dificuldades para fazer o seu dia a dia (nem havia dinheiro para «papel higiénico», dizia-se).
Que fez António Costa? Identificou as dívidas, propôs à Câmara a contracção de um empréstimo de mais de meio milhão de euros junto da banca, pegou nesse dinheiro e pagou aos fornecedores. Ou seja transformou uma divida de curto prazo (a fornecedores) numa divida de médio prazo (à banca). Quando é preciso tem de ser assim e a isto chama-se boa gestão.
Pergunto: porque é que a Câmara de Nisa não aprova um empréstimo bancário de apoio à sua tesouraria e paga aos fornecedores e a outros credores de curto prazo e vai pagando ao banco num prazo mais longo? Alguma coisa ou alguém está a impedir isso?
JSD
ResponderEliminarÓ JS então tu não sabes que a Câmara tem um limite "Legal" de se poder endividar e esse limite foi há muito ultrapassado?
És um apoiante muito mal informado.
JSD mas Cota
Sobre o comentário do "JSD mas Cota"
ResponderEliminarÓ JSD eu sei isso, até aí ainda estou informado :). Na parte final do meu comentário eu escrevi: "Alguma coisa ou alguém está a impedir isso?". E essa «coisa» pode muito bem ser esse limite que refere. Mas parece-me que não, porque não noto (lendo as actas) que seja um assunto na ordem do dia da câmara. Praticamente não se fala disso!
Mas, se a nossa câmara atingiu o limite legal de endividamento, tal será uma dificuldade acrescida, sim, mas não é um impedimento. Creio que, neste campo, não há nada que o Tribunal de Contas não ajude a resolver. As câmaras não podem parar. Muitas outras estão nessa situação. O próprio país está nessa situação.
É preciso, antes de mais, vontade política, creio.