A coragem - Há circunstâncias na vida em que a dignidade humana pode exigir grandes sacrifícios, isto é, heroísmo. Ninguém tem autoridade moral para exigir de outro um comportamento heróico. Cada um de nós tem essa obrigação, não porque outros lho peçam ou censurem se o não fizer, mas porque as próprias coisas lho pedem; pede-o sobretudo a dignidade humana. Neste blogue não se aceitam comentários anónimos caluniosos e difamatórios!Pelo que não nos responsabilizamos pelas opiniões anónimas!
domingo, 29 de novembro de 2009
O (outro) Administrador
Boa noite!
Espero que o vosso fim-de-semana tenha sido tão excelente como o meu, como o nosso.
O meu nome é Manuel Pereira, mais conhecido por Manel Galucho.
Quem me conhece, sabe que eu cresci e que tenho vivido rodeado de artesanato até à medula. Sem nunca ter bordado, tornei-me perito na matéria.
Um dia destes, ao pegar no panfleto de apresentação da Vila de Nisa, para meu espanto, que venho eu a reparar!? O panfleto que supostamente elucida a nossa cultura tão rica, principalmente, no que toca às artes dos bordados tipicos de Nisa, como os feltros, as bainhas abertas e os nossos alinhavados, em vez disso, o que tem a representar-nos em fotografia?! Alguém na imagem "Rendas De Nisa", a fazer croché, que é feito pelo nosso país inteiro...
Se já nem nós, sabemos distinguir, os verdadeiros bordados cá da terra, como poderão os outros que por cá passam, conseguir distingui-los!?
Opinem...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Epá!Isto aqui é normalissimo!hehehe
ResponderEliminarAssim não dá apar perceber.Mas vou pedir um ao turismo.Bem apanhado Manel!
ResponderEliminarÉ o flyer e a estátua!Isto para já nem falar dos sinais.Eu acho que o pior que já por aqui li é mesmo a hisória dos emprestimos nas oficinas,hahaha.por isso é que não há dinheiro nem vontade para se comprar as fardas necessárias e flurescentes pros da recolha do lixo...enfim, esta terra tão bordada de encantos!
ResponderEliminar"...Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver
ResponderEliminardo universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra
terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do vejo
E não do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo do outeiro.
Nas cidades as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar
para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram tudo e
também não mpodemos olhar
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza
é ver...
in Guardador de Rebanhos de Álvaro de Campos
Esta notícia fez lembraro Álvaro de Campos e as suas poesias.
Uma homenagem a Fernando Pessoa que bem merece...
A POESIA ACIMA ESCRITA, COMO ELA É BELA, PROFUNDA E VERDADEIRA ...è de ALBERTO CAEIRO e não de ÁLVARO de CAMPOS.
ResponderEliminarAS MINHAS SINCERAS DESCULPAS PELO ERRO.
"...EU nunca guardei rebanhos
Mas é conmo se os guardasse.
Minha alma é como um pastor
Conhece o vento e o sol,
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Eu não tenho filosofia, tenho sentidos...
(ALBERTO CAEIRO)