Declarações recentes do Secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, dão conta do interesse do Governo em reactivar a exploração de urânio em Portugal, considerando que esta "é muito importante do ponto de vista na energia mas também é um recurso geológico e mineiro".
De acordo com Delfim Carvalho, presidente da Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A. (EDM), estão identificados dois jazigos importantes em Portugal, um em Nisa e outro em Vilariça.
Retidado de :
http://portalegre.bloco.org.
Se isto é mesmo verdade, mais uma vez se comprova que o blogue Filhos de Nisa estava a falar verdade quando alertou para esta situação!
Filhos de Nisa, manifestem-se!
Foi retirado do blog do bloco de esquerda? E a noticia é de quando? Do ano 2000? Entao estao apresentados.
ResponderEliminarMandaram-me isto para publicar...vai ao site e vê!
ResponderEliminarEu apenas estou a informar a Vila de Nisa...
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL OU EXPLORAÇÃO DE URÂNIO
ResponderEliminarLeiam o texto na íntegra, não façam afirmações descabidas.
O que se passa é o seguinte, um grupo de economistas entre os quais está Mira Amaral grande defensor do nuclear e apoiante de Passos Coelho quer voltar a explorar este mineral com o argumento já anteriormente repetido pela EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), comparação a um cancro. A actual situação contamina imensos hectares de terreno agrícola e o melhor a fazer é “retirar como quem retira um tumor”.
As perguntas que a deputada eleita no distrito de Lisboa, Rita Calvário faz ao governo PS, nomeadamente ao Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, e também ao Ministério da Economia, Inovação e Desenvolvimento são as seguintes:
1.Pretende o Governo reactivar a exploração de urânio em Portugal, nomeadamente em Nisa e Vilariça? Prevê a elaboração de um plano de avaliação sobre a exploração de urânio em Portugal, onde tenha em conta os seus impactes ambientais, sociais e económicos?
2.Vai o Ministério permitir a exploração de urânio no concelho de Nisa, contrariando a opinião já manifestada pela população e autarquia a este respeito e colocando em causa as condições ambientais, de saúde pública e qualidade de vida dos seus habitantes, como os projectos de desenvolvimento da economia e emprego locais em curso?
3. Tem o Ministério conhecimento sobre os níveis de radioactividade presentes no concelho de Nisa e Vilariça e quais os seus impactes para o ambiente e as populações? Considera necessário adoptar medidas para reduzir estes níveis?
4. Qual a situação actual do processo de requalificação ambiental e de monitorização da saúde pública nas zonas contaminadas pelas escombreiras de urânio?
Palácio de São Bento, 14 de Abril de 2010
A Deputada
Rita Calvário
Francisco Pereira, 16 de Abril de 2010
EU sou um habitante de Nisa , deixem estar o ÚRANIO NA PAZ DO SENHORA as caminhada k já fiz em direcção há jaziga ÚRANIO MATA lentamente
ResponderEliminarLevem esta javardice daqui para fora...
ResponderEliminarÉ lamentável que muita gentinha do nosso povo e que não sabem o que é trabalhar venham já deitar gasolina na fogueira,isto é uma vergonha para quem escreve babuseiradas e a sua mente é muito curta,então se no nosso concelho não ha trabalho,muita gente precisa mesmo de arranjar trabalho para o sustento da sua família,mas quem nada faz e só vive da venda da banha da cobra já vem atirar fogutes dizendo e querendo mobilizar pessoas menos informadas para a oposição à não exploração do minério em Nisa.Eu e muitos Nisenses nos anos 60,trabalhamos na pesquisa desse minério,há galerias com mais de 80 metros de profundidade e graças a deus ainda cá estamos,perguntem ao Joaquim Botas,ao José Raquel,ao António Santos,enfim tanta gente de Nisa e do nosso concelho que la trabalhou e que felizmente ainda´ca estamos,por isso tenham vergonha e procurem que venham emprezas para Nisa para que o nosso concelho tenha um ar de Graça e que haja trabalho para quem não queira ser lambão ou lambona.Haja trabalho e que seja explorado este jazigo de minério que irá dar vida ao nosso concelho,que bem precisa e merece.Com todo o respeito eu pergunto:então o Pai da Alentejana,Infelizmente já falecido alguma vez trabalhou nas minas? Então porque tanto alarido que as minas provocam doenças cancerígenas? E as grandes Subestações da EDP não provocam doenças cancerigenas? Tenham vergonha e deixem trabalhar quem precisa.
ResponderEliminarate parece que descobriram a polvora,nao sei se sabem mas mesmo que os terrenos nao pertecem ao governo e estejam em maos de particulares debaixo do solo ate 5metros ja pertence ao estado e sendo assim nao a nada a fazer....e pena mas os donos dessses terrenos tambem sao pagos e bem pagos poe explorarem esses terrenos depois digam se essas pessoas nao estao interessadas em ganhar dinheiro e nao querem que a exploracao nao va para a frente quando se chegaerem com o dinheiro a frente quero ver quem e que vai dizer que nao...e tudo mto bonito ma s na realidade as coisas nao sao assim tao simples por mto que divulgues e acho bem nao a volta a dar isso vai para a frente e eles pouco se importam que faça mal a saude ou nao...pensem bem nisto que eu acabei de escrever.
ResponderEliminarO senhor do dia 17 de Abril de 2010 das 00:59, ou por outra "coiso", concerteza o senhor não deve estar a referir-se a mim!Toda a vida trabalhei, tudo o que tenho foi ganho com o meu suor e não sou uma Chula da sociedade que vive de rendimentos minimos...aqui ainda nao exprimi o que penso sobre a exploração do Urânio, mas se quer saber, há 5 anos atrás defendia que as pessoas não deveriam deixar explorar o urânio por questões de saúde. Actualmente penso como o senhor. quem tiver que morrer morre com urânio ou sem uranio. Uma pessoa sabe que fumando contrai cancro e nao é por isso que o povo de nisa deixou de fumar...
ResponderEliminaracho sim senhora que ira contribuir com o desenvolvimento de Nisa e dará de "comer2 a muita gente.Portanto, deixa lá o meu pai quietinho e cresça, pois pelo que me apercebo há por aqui muita gente que sabe quem eu sou e o que penso mas na pratica mal sabem das suas vidas quanto mais da minha...agora com muita vontade lhe digo:"Vá- se encher de moscas, lambão!!!"
Pois eu sou, cada vez mais, defensor da exploração de urânio. Mas mais, quero uma central nuclear em Nisa e não noutro sítio qualquer, porque se o urãnio está aqui, e as suas menos-valias também, as mais-valias também têm de ficar aqui.
ResponderEliminarHá nisenses que trabalharam uma vida inteiro a poucos metros de uma central nuclear em França e estão cá.
Aqui ao lado, em Espanha, temos uma central nuclear a funcionar e se houver porcaria quem leva com ela somos nós.
Ao menos então que aproveitemos o que possamos aproveitar: a ruiqueza gerada, os postos de trabalho qualificados e acabar de vez com o mito do urânio que mata, como matam os automóveis, os cigarros, as cervejas e muito mais. A fome também mata, o desemprego e a falta de expectativas.
Sabem porque é que não há central nuclear em Portugal?
Porque faz parte da estratégia da esquerda ser contra para criar mais dificuldades ao País e assim poder reclamar mais. É mentira? Então se isso faz parte dos manuais...
Mas a mesma esquerda nunca ousou atacar Chernobil (que isso sim, é crime, porque explorada sem condições de segurança) nem ataca todas a inenarráveis centrais nucleares na ex-URSS ou na China.
Aliás, Comunas & Cª. só são ambientalistas onde lhes interessa, porque não há pior em termos anti-ecológicos que as "repúblicas democráticas".
Querem ver que é mentira?!
BOAS noites para essas pessoas que estão a pensar que a exploracao de uranio vai dar mto trabalho a mta gente podem tirar o cavalinho da chuva pois as empresas que forem para nisa ja trazem os trabalhadores com eles,nao sei quem e que põs na cabeça dos nisenses que lhes vão dar emprego,estao todos a dormir,pois noutros países e igual tem que haver pessoal especialisado e em nisa pessoal com essas credençiais nao ha acordem para a realidade e deixem-se de comentarios futeis.PARA esses senhores ou senhoras que são a favor abrao os olhos porque andam com eles bem fechados e eu sei mto bem o que estou a dizer porque ainda a pouco tempo estive a falar com uma pessoa amiga que trabalha numa central nuclear em espanha e quando foi para explorar uranio numa vila com a dimensao de nisa sabem quantos postos de trabalho arranjaram para essas pessoas dessa vila? 0 postos de trabalho todos os trabalhadores que vieram eram de uma empresa AMERICANA,agora fiquem a pensar e continuaçao de uma boa noite.
ResponderEliminarALGUNS ARGUMENTOS CONTRA A OPÇÃO NUCLEAR
ResponderEliminarA energia nuclear tem altíssimos custos (na construção) e no processo de enriquecer o urânio. Também altos custos para o depósito do lixo atómico, além dos custos de descontaminação e desmantelamento (decommissioning) dos reactores utilizados.
Energias renováveis (energia solar e eólica) tem algum custos iniciais – muito menos do que da energia nuclear – e no final, o sol, o vento e as ondas do mar são de graça e para sempre. Também os custos de fiscalização da indústria nuclear são enormes e um custo extra para o Estado, para todos nós!
Ainda existe o mito de que a energia nuclear não produz dióxido de carbono. Mas a realidade é que o ciclo da energia nuclear é um processo intensivo com alta produção de dióxido de carbono: mineração, moagem, produção de yellow cake (oxido de urânio concentrado), enriquecimento, construção dos reactores e centrais nucleares com milhares de toneladas de remoção de inertes. O transporte dos materiais radioactivos a longas distâncias, depósito de lixo nuclear, descontaminação dos reactores usados, etc.
Com a opção de Energia Nuclear, Portugal vai ficar dependente dos países produtores da tecnologia e dos componentes das centrais nucleares. Portugal tem muito sol e vento, portanto possui melhores opções e com mais segurança para criar energia.
Em comparação com a tecnologia eólica ou solar, a energia nuclear cria pouco emprego. Energias renováveis precisam de trabalhadores locais para a construção local e manutenção. Os empregos são criados localmente e ficam no local, por isso as comunidades ganham.
A opção de energia nuclear está relacionada com a produção de electricidade centralizada. Isso significa que quando algo corre mal, milhares de pessoas ficam sem energia ao mesmo tempo. Energias renováveis não têm este risco!
A indústria nuclear é por sua natureza secreta e sem transparência. Em alguns países, foi criada uma polícia especializada para cuidar dos materiais radioactivos contra o roubo pelos “terroristas”. Com este argumento, a indústria nuclear contribui para a diminuição dos direitos democráticos da sociedade, porque cria um “Estado de Segurança”, um tipo de Estado que a população portuguesa combateu durante a sua Revolução de 1974.
Nisa, 19 de Abril de 2010
José Moura, através de Márcia Gomes (Socióloga) e Norbert Suchanek (Jornalista)
MUITO BEM DITO:
ResponderEliminar"BOAS noites para essas pessoas que estão a pensar que a exploracao de uranio vai dar mto trabalho a mta gente podem tirar o cavalinho da chuva pois as empresas que forem para nisa ja trazem os trabalhadores com eles,nao sei quem e que põs na cabeça dos nisenses que lhes vão dar emprego,estao todos a dormir,pois noutros países e igual tem que haver pessoal especialisado e em nisa pessoal com essas credençiais nao ha acordem para a realidade e deixem-se de comentarios futeis."
Se abrir ... a mina durará 7 anos. Criará cerca de 70 postos de trabalho, quase todos a preencher por gente fora do concelho. Logo, a contribuição para combater o desemprego é praticamente nula.
ResponderEliminarEm termos financeiros a mina tem um potencial da ordem dos 100 milhões de euros, valor irrisório se comparado com despesas desnecessárias que o Governo suporta. Por exemplo, para ajudar a salvar a Grécia, o Governo vai emprestar-lhe (dar) 900 milhões de euros. Portanto, o Governo não precisa das minas para nada, a não ser para encher os bolsos dos senhores do costume: os accionistas das grandes empresas e os donos do dinheiro que têm rendimentos obscenos. E de certeza que nenhum reside em Nisa nem pensa vir para cá. Logo, o interesse financeiro para o Concelho é praticamente nulo.
Em termos de contribuição para o desenvolvimento é duvidoso que se sinta alguma coisa. A exploração duraria 7 anos e depois pararia tudo … só não parariam os malefícios. Se abrir … quando terminar ficam os escombros, que terão uma vida poluente estimada em mais de 200 anos. Com a exploração seriam agravadas imediatamente as condições de vida das gerações actuais e das futuras. É dado adquirido (não tem discussão, está provado) que a exploração do urânio, com a agravante de ser uma mina a céu aberto elevaria fortemente a probabilidade de contracção de doenças cancerígenas. Existem exemplos em Portugal e noutros países.
Acrescem os malefícios indirectos. Pensemos no seguinte:
- Com uma mina de urânio em exploração a céu aberto, a 2 kms do centro urbano, praticamente «dentro de portas», quem estará na disposição de viver aqui? E dos que cá vivem quantos vão ficar? e dos que estão fora e têm projectos para regressar quantos o vão fazer? quem nos visitará?
- O que acontecerá à nossa principal riqueza, a natureza, o ambiente, as nossas artes e actividades tradicionais?
Nisa (concelho) actualmente passa por dificuldades, a situação é difícil, tal como é difícil a situação global do país. Não nos podemos abstrair disso e pensar que somos assim uma espécie de "ilha" autónoma sem ligação com a realidade global.
Considero que actuação dos filhos de Nisa (Concelho) e dos concelhos limítrofes (Crato e Castelo de Vide, também eles com aposta forte no turismo) deve passar por LUTAREM com toda a força por duas coisas:
a)Exploração do urânio em Nisa, NÂO!
b)Elaboração de um Plano Integrado de Desenvolvimento do Nordeste Alentejano, SIM!
E UNAMO-NOS de uma vez por todas, está em causa a nossa vida, a dos nossos filhos e netos e o futuro da nossa terra que muito amamos.