terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Nisa - Situação económica em que nos encontramos


" SITUAÇÃO FINANCEIRA DA CÂMARA DE NISA, em 31 de Dezembro de 2009:
- Dívida à banca, 10 296 461 € (8 166 722 € de Médio e Longo prazo, mais 1 181 654 € de Curto prazo), tendo já sido ultrapassado o limite de endividamento que é de 9 638 311,00 €;
- Dívida a fornecedores, 3 931 441 € (por trabalhos já efectuados e facturados);
- Compromissos já assumidos 2 136 295 € (por trabalhos já contratados e, eventualmente, alguns já finalizados, mas ainda não facturados).

Na Informação n.º 40/2009, de 14 DEZ, da Divisão Financeira da Câmara consta o seguinte:

“As limitações na vertente da despesa são evidentes, o que implica grande redução no funcionamento da Autarquia, alertando-se mais uma vez, cfr. se vinha a alertar desde 2007, para a necessidade de implementar medidas de grande contenção a nível global, só assim irá permitir a execução do orçamento para o próximo ano no cumprimento do equilíbrio orçamental, tanto mais que a receita final apurada resultou das orientações impostas pelo Despacho da Sra. Presidente de 11 DEZ 2009.”

Gabriela Tsukamoto assinou em 11 DEZ 2009 um Despacho através do qual determinou “que se faça um aumento de 15% em todas as rubricas do orçamento da receita na parte corrente” e “que se aumente em 8% toda a receita de capital”.

É assim na Câmara de Nisa: A RECEITA AUMENTA POR DESPACHO da sua Presidente …

E escreve ainda a Presidente no Despacho: “Mesmo com estes aumentos que deverão agora ser considerados, temos ainda um desequilíbrio entre a receita e despesa no que se refere a corrente, que é preocupante, e que tem com certeza a ver com a parte de despesa efectuada no corrente ano e que transita para o próximo ano como dívida e que compromete o normal funcionamento da actividade, uma vez que a dívida acrescida das despesas obrigatórias absorve o valor agora inscrito em orçamento para 2010”.

A Presidente conclui que o Orçamento de 2010 só vai servir para pagar dívida que esta Senhora contraiu antes dos Vereadores do PS chegarem à Câmara.

Face à situação descrita, os Vereadores do PS consideram que a situação financeira da Câmara é muito preocupante!

MAPA DE PESSOAL (Opção gestionária):

- Custos com pessoal em 2009: 5 054 296 €, (o que representou 68% da despesa corrente);
- Na reunião de 6 de JAN de 2010, a Presidente de Câmara, apresentou uma proposta de Aumento de Custos com o Pessoal, no valor de 153 716, 62 €, divididos em 2 parcelas, 100 016,62 € para recrutamento de trabalhadores, mais 53 700 € para alterações de posicionamento remuneratório por opção gestionária.

A proposta da Presidente foi DERROTADA com os 3 votos contra dos 2 Vereadores do PS e da Vereadora do PSD. Depois de algum debate sobre a matéria, foi apresentada uma nova proposta com contributos dos Vereadores do PS e da Vereadora do PSD que, inclusive, a verbalizou, e que, teve em conta principalmente o seguinte pressuposto:

- Situação de quase ruptura financeira da Câmara

Assim, mandava a prudência e o rigor que, no ano de 2010, seria aconselhável alguma contenção da despesa, pelo que, propusemos que fossem considerados os seguintes casos:

- 5 postos de trabalho para o Gabinete de Protecção Civil (Sapadores Florestais);
- 7 postos de trabalho para Assistentes Operacionais (afectas às Escolas);
- 3 postos de trabalho para Assistentes Operacionais ( 2 motoristas e 1 para secção de Obras ) – a remuneração de entrada destes trabalhadores, ao contrário do proposto pela Presidente da Câmara será, por sugestão nossa, pelo escalão acima do ordenado mínimo;
- 2 Assistentes Operacionais, só os meses de Julho e Agosto (nadadores – salvadores);
- 3 Professores de Inglês para as aulas extra-curriculares;
- 5 postos de trabalho a tempo indeterminado para que as pessoas que fazem os 5 anos em 2010, pudessem passar a efectivos;
- abertura de concurso em Outubro de 2010 para recrutamento de técnico superior para a Biblioteca Municipal.

Esta proposta, que nos pareceu muito mais razoável, foi APROVADA com 3 votos a favor dos Vereadores do PS e da Vereadora do PSD, teve a abstenção da Senhora Presidente e o voto contra do Vereador da CDU.

Como se pode ver, da parte dos Vereadores do PS, não houve qualquer perseguição e sempre estivemos disponíveis para a negociação, inclusive para contemplar algumas situações em opção gestionária, nomeadamente dos trabalhadores com remunerações mais baixas. O que não está, nem estará, na nossa vontade, é pactuar com actos de gestão irresponsáveis, atitudes demagógicas ou atitudes de chantagem.

Os Vereadores do PS ABSTIVERAM-SE relativamente à proposta conjunta da CDU e do PSD sobre o Mapa de Pessoal aprovado na reunião de 3 FEV 2010.



Queremos continuar a trabalhar para o bem do nosso concelho e não será com campanhas de maledicência. SÓ A VERDADE É RECTA!

Nesse sentido, reuniu a Comissão Política Concelhia de Nisa do Partido Socialista, onde se inclui o Presidente da Assembleia Municipal, resultando daí a manifestação, por unanimidade, da sua total solidariedade para com os seus Vereadores, reconhecendo e elogiando o seu desempenho responsável e isento e repudiando a política do quero, posso e mando, do esbanjamento e do incentivo à guerrilha institucional que têm sido seguidas pela Presidente da Câmara."

Retirado de :

http://psnisa.blogspot.com/


Traduzindo para português.
Isto só vem provar grande parte das coisas que eu publiquei neste blog...
Estamos na bancarrota?
Como vamos resolver a situação de Nisa?
Como se gasta "mundos e fundos" em obras que não trazem qualquer prato de "comida" para a mesa dos Nisenses, ficando nós agora sem dinheiro para uma migalha de pão?
Sabem o que isto me faz lembrar?
É melhor eu não dizer!
Mas em nome dos Filhos de Nisa, obrigada por nos terem "gerido tão bem"...

63 comentários:

  1. Anónimo16.2.10

    Diz a presidenta no despacho: "...um desequilibrio...preocupante...". Ela própria assume. Estamos no bom caminho...

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  2. Anónimo16.2.10

    é isso mesmo "obrigada por nos terem gerido tão bem", sugiro apenas que este obrigado seja extensivo ao Sr. Sócrates que em última análise é o pai da miséria que se vive por todo o lado. Grande parte das autarquias estão piores do que a de NIsa e muitas têm gestão PS. Com o país na bancarrota o que é que se espera? ausência de dificuldades em Nisa? Alguém já escreveu neste blog que os nizorros têm que ser "espertos" para conseguirem estender as vistas e ver a floresta e não só a pequenina árvore que é Nisa. É preciso ver para lá do boqueirão e da fonte da pipa. Ou então acabamos por não perceber nada do que se passa á nossa volta.

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  3. Anónimo16.2.10

    a preocupante situação financeira da Câmara de Nisa não é de agora. A derrapagem começou há muito e acentuou-se com as obras faraónicas da madame Tsukamoto, as valquírias, as comezainas para os amigos e a conversão da frota municipal em agência de turismo para servir a clientela.
    Ao longo destes 8 anos, Gabriela Tsukamoto nunca teve consciência do "buraco" orçamental que foi cavando, apesar de ser constantemente alertada para o mesmo. Mas o ego falou mais alto e agora a Cãmara está prestes a bater no fundo. As presentes e próximas gerações de nisenses que paguem a factura. Gabriela estará num sítio qualquer, à beira-mar plantada, com a reforma no bolso e a rir-se de todos os papalvos que a foram criticando durante estes mandatos.
    triste fado o dos nisenses que acreditaram em tamanha personagem...

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  4. TÁ MARI ZÉ16.2.10

    Nisa morreu!
    Não há emprego!Vejamos por exemplo.
    Em Nisa, há 21 % de Analfabetismo que o que é dado que ultrapassa e muito os valores distritais, bem como nacionais.
    Grande parte das pessoas (homens) trabalhavam na construção civil.Em Nisa havia mais de 10 empreiteiros...actualmente só um ganha dinheiro. Outros, porque não tiveram as suas vidas facilitadas...faliram.
    A venda de queijos não está a ser devidamente aproveitada e outros que não nós é que ganham dinheiro.
    As Cantarinhas quando os oleiros existentes deixarem de trabalhar, acabam...
    Os comércios estão a fechar. Não há poder de compra e mesmo o pouco que há não é em Nisa que fica...vai além "pingo Doce" Castelo de Vide, Forum e Jumbo de Castelo Branco, Modelo e le clerc de Portalegre e por ai fora.
    Temos grande parte da população dependente dos tais serviços (Termas, Câmara, ADN, Etaproni, etc)...se estamos na falência, quem vai encher-vos o frigorifico????
    Eu gostava de saber como é que esta gente consegue vir à rua!
    Já vi que afinal isto é mesmo o "Titanic"?
    Já bateu no ICE BERG...vamos ver quem se safa...
    E já nem quero falar nas prestações aos bancos!

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  5. Anónimo16.2.10

    É isso mesmo...lol
    Foi o Socrates que mandou a Gaby e o restantes fazer as obras da devesa, criar a ADN, comprar a Valquiria e emprestar o autocarro ao funeral do "primo da conchichina"...viva mesmo a rebaldaria!!!

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  6. Anónimo16.2.10

    Por favor não transformem a camara no "bode expiatório" de todas as desgraceiras. É bem verdade vivemos num "Titanic" chamado portugal que agora parece navegar sem rumo!!! Alguem conhece o comandante deste barco? O Guterres deu à sola, o Durão deu à sola, agora o Constâncio (que belo prémio pelos bons serviçso que prestou ...) vai dar à sola, preparemo-nos para dizer by by ao Sócrates, o camadada deve estra quase a decidir alguma coisa para assegurar o seu futuro, quem vier a seguir que se lixe!!!. Todas as camaras devem dinheiro, o proprio país deve dinheiro, está quase no limite da sua capacidade de endividamenteo. Nã me parece que a culpa seja toda dona Gabriela!!! não é fácil ser prior num país à deriva como o que temos. Nisa nã passa dum pontinho no mapa, é quando muito um pequenino bote salva vidas vamos a ver se se salva.

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  7. Anónimo16.2.10

    "É isso mesmo ... lol"
    Então Nisa é uma ilha, autosuficiente, não é minimamente afectada pelas politicas dos governos centrais? ou é exactamente o contrário? Alguém conhece um programa global por pequeno que seja que vise desenvolver a região em que nisa se situa? então não conseguimos ver que o interior está abandonado e que são as autarquias que vão lutando para fazer alguma coisa? Acordem meus caros, os problemas de nisa não estão nas obras da devesa, nem na ADN, nem na valquiria, nem no autocarro. Podemos ter opiniões diferentes, mas não ganhamos nada com a politica do "bota abaixo" (Socrates, dixit)cabe-nos reconhecer o que vai sendo feito, apesar do contexto dificil. Os problemas de nisa estão em tudo aquilo que não é possível fazer porque não há rescursos nem apoios suficentes.

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  8. Anónimo16.2.10

    Nas decadas de 60/70 muitos portugueses e muitos nizorros emigraram, porque não gostavam da sua terra? Não. Emigraram por falta de trabalho, foram procurar o "pão" para si e para os filhos noutras paragens, longe e quase sempre em condições dificeis. Actualmente portugal tem uma taxa de desemprego superior a 10%, uma das mais altas da União Europeia, mesmo superior aos paises oriundos da ex-URSS. Muitos portugueses vivem abaixo do limiar da pobreza. Todos os dias fecham empresas, há concelhos completamente destroçados em termos sociais. Lembremo-nos do Vale do Ave, da Qimonda, da Delfhi, da Aerosoles, da Oliva para só referir algumas que tenho na memória recente. Neste quadro global bastante "preto" também há nizorros desempregados? também há construtores a fechar? É verdade e é triste, mas o contrário é que seria de admirar. Infelismente os resultados das desastrosas politicas dos governos que nos vêm (des)governando estão a atingir os portugueses de forma muito dura, razão porque muitos estão a procurar safar-se noutras paragens. Igualito como nas décadas de 60/70. Num quadro destes há nizorros que têm que voltar a emigrar? têm sim, não há Gabriela, nem Idalina, nem Fernanda, nem sequer as 3 juntas, que lhes valham. Reflictam nisto. Há vida para lá do "pequeno umbigo" de cada um!!!

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  9. Anónimo16.2.10

    Tudo treta. A governação de um concelho como o de Nisa está sob a responsabilidade de alguém. O Sócrates governa o país. A Gabriela governa Nisa...para os amigos. Esta é a verdade e não vale a pena andarem a perder tempo em entrar neste blog para desculparem o indefeçável.

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  10. Anónimo16.2.10

    "Tudo treta"? depende do ponto de vista, não quero ter razão, apenas tenho uma opinião que aqui expresso com todo o gosto. Enquanto pessoas somos todos diferentes não há 2 pessoas iguais, por isso podemos aprender uns com os outros. Regra geral aprendemos pouco com "os iguais", por isso é conveniente dar atenção aos "diferentes"é com estes que mais aprendemos. Por mim vou continuar a alertar os meus conterâneos para terem em conta que quem não perceber o que se passa no mundo dificilmente perceberá o que se passa à sua porta. Sem retirar a responsabilidade seja de quem for, da presidente da camara e dos outros eleitos que constituem o executivo. É uma questão de inteligência. As cerca de 2000 nomeações que Socrates já fez só neste governo são amigos de quem? Não podemos brincar com coisas sérias. Por mim procurarei continuar a ser pedagógico, enquanto a margarida me der tempo de antena. E fiquem descansados não sou amigo da presidente, não sou trabalhador da câmara nem espero vir a sê-lo mas como nizorro genuino ando a pensar se nas proximas eleições me vou candidatar, as 2 damas que se cuidem ... já que uma delas já está fora. E esta, também é treta?

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  11. O BANDARRA16.2.10

    Nisa, isto é a sua autarquia encontra-se muito mal financeiramente, mas ainda não tomou medidas para corrigir a situação.
    Sabendo-se que o nível de endividamento à banca, ultrapassa os 10 milhões de euros, a CMN na pessoa da sua Presidente, conhecedora dessa situação desde 2007, e de ter sido alertada em 2009, para a dívida, limitou-se a aumentar em 15% todas as rubricas referentes a receitas, e a dizer que a situação transitaria desse modo para o próximo orçamento, ou seja de 2010.
    O problema actual é este: o futuro em termos de obras, de admissões ou de realizações está profundamente comprometido, comprometido porque a Presidente não foi séria, isto é escondeu a VERDADE, e realmente os políticos detestam essa palavra. Digo sem quaisquer dúvidas que não conheço um único político que lute pela VERDADE e lute pela VIDA.
    Agora iremos ter 4 anos de um completo marasmo e de problemas financeiros, porque sem dinheiro não há obras, nem se podem manter Termas, com cerca de 50 funcionários, , sem fazerem nada desde praticamente Novembro, com alguns a receber mais 6 000,00 euros, por mês.
    Por outro lado a CMN, já desde há muitos anos, talvez mais de 20, nunca ajudou o pequeno comércio para sobreviver, pelo contrário deixou instalar um estabelecimento com mais de 1 000m2, bem no centro da vila, o que não aconteceu em: Campo Maior, Golegã, Proença a Nova, Castelo de Vide, Alcains…,e neste momento está acontecer aquilo que é dito pela “TÁ MARI ZÉ…os comércios estão a fechar, em Nisa, uma vez que os seus habitantes, mesmo com pouco poder de compra vão fazer compras a: Castelo de Vide, Portalegre e, especialmente, Castelo Branco.”

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  12. Anónimo17.2.10

    Quanto às compras fora de Nisa, ninguém fala na diversidade de produtos, na qualidade e no atendimento que é péssimo em Nisa.

    Quem é que ainda não reparou na falta de educação das pessoas que estão nas filas do supermercado ( principalmente aos dias de maior enchente) e que as meninas da caixa dizem que não querem saber quem está primeiro, na falta de qualidade da carne e do peixe, etc.etc.

    A diferença de preços no comércio tradicional dá para o combustível e o passeio sempre dá para "mudar de ares", quer se queira quer não já estamos "enterrados vivos"!

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  13. Economista17.2.10

    Não há nada como ter os assuntos "preto no branco", agora já ninguém pode acusar este blog de maldicência.

    Os números não enganam ( se não forem adulterados), acredito que estes não estejam errados ( para nosso bem...espero!).

    Há muito trabalho a fazer, é uma boa altura para se unirem e terem ideias, sem interesses camuflados e sem entregarem o poder a uma só pessoa como aconteceu até aqui.

    A ocasião é única e estimulante para mentes empreendedoras, há que deitar mãos à obra.

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  14. Anónimo17.2.10

    Essa de ser o socrates o responsável pelo atraso em que se encontra o concelho de Nisa nunca me tinha passado pela cabeça. Se calhar tambem deve a empregados e a fornecedores...Santa paciencia.

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  15. Anónimo17.2.10

    OS SOCIALISTAS CHEGARAM À CÂMARA, disseram..."
    Então o que lá andaram a fazer durante estes anos todos, tanto na Câmara como na Assembleia Municipal em que tudo era aprovado por unanimidade? Agora querem sacudir a água do capote? É essa a vossa VERDADE?

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  16. Anónimo17.2.10

    COMUNISMO
    Produto da revolução de 1830 onde os operários “regressam ás fontes e amparam-se do comunismo de Babeuf”.
    Para o jovem Marx, não era senão uma “abstracção dogmática”, uma “manifestação original do princípio do humanismo”.
    Bem nisto tudo o jovem médico filho de famílias humildes tem a cota de responsabilidade, nos municípios circundantes não foi assim. Não tiveram, nem têm ditaduras estalinistas mais próximas de uma China ou Cuba! Mas parece que as pessoas começam a abrir os olhos. Lembram-se bem ainda do devaneio que passou pelo antecessor, aquela construção estátua em pedra ao lado da Biblioteca!
    Façam as obras e mais obras, enchem os quadros da câmara dos amigos do partido, façam o que quiseram, não mudaram nada! Criaram divida e mais divida e a saga continua.
    As obras que precisamos não são estas, precisamos que “Susanas” não encontrem oportunidade no Município do Crato. Que as pessoas que procurem o Concelho sejam bem recebidos e acarinhados e não afastados na burocracia da papelada, do desconhecido e falta de carinho de quem conduz os processos. Como parece que tem vindo acontecer…
    As obras que precisamos são simples e baratas, precisamos de ser todos iguais e que não haja diferenças de quem partilha opinião diferente, de quem é de outro partido que não seja o PCP.
    É preciso uma mudança urgente, sempre esperei que a vereadora do PSD acompanhasse o eleitorado que a elegeu. O PS já fez um comunicado a dar conta da razão que levaram a não aprovar o orçamento despesista que colapsa e o emprenhamento com custos de pessoal que está no quadro bem sentado e bem pagos. Também o PSD deve explicações á população.
    A precariedade existente e conduzida por tantos e tantos anos nunca preocupou o STAL?
    17/02/2010

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  17. Não tenho participado em comentários, mas a minha consciência manda-me opinar.
    Não adianta culpar. Adianta assumir erros...erra é humano e errar varias vezes o mesmo erro é burrice.
    A situação que aqui vivemos não se iniciou agora.Isto é um processo continuo que só piora enquanto andamos com lamurias.
    é certo que quem nos governa a nivel autarquico lamentavelmente não tem feito um bom trabalho.Mas isto só aconteceu porque NÓS os filhos de Nisa assim o permitimos...
    A autarquia arrogante e autoritaria não ouve ninguém.Mas estão lá porque alguém e foi a maioria achou que assim é que se estava bem.
    Não há forma de provar que se lá estivessem outros que iriam fazer um trabalho melhor ou até pior.
    Ã única coisa que nos levou a esta situação foi a nossa população que é comodista e uma executivo do eu quero posso e mando.
    Lamento se estou a ofender alguém mas acima de tudo sou sincera.
    O nosso governo não veio para aqui dizer como gerir os dinheiros. Foram as pessoas que estão à frente da câmara que comandaram os nossos destinos...
    É obvio que a propria câmara gostaria de ter bons resultados. Não me passa pela cabeça que o resultado vivido em Nisa fosse o esperado.
    E enquanto andarmos para aqui a dizer que a culpa é de A, B ou C, deveriamos assumir que a culpa é de TODOS! Porque é mesmo de nós TODOS!
    A câmara poderia dar mais valor ao trabalho que andamos a fazer neste blogue. Tudo bem que eu não faço "parte" do pcp, mas faço parte de Nisa. E tudo o que tenho aqui postado deveria ter especial atenção...
    Por exemplo, deveriamos reeducar a população no que toca às lixeiras...e esse trabalho não é feito. continuo a ver montes e montinhos e a câmara vem com a idéia que é a pôr 10 miúdos com um saco de plastico na mão a apanhar lixo é que é a solução, ou o projevto "limpar Portugal"...ajuda. Mas não é solução. A limpeza destas coisas está sob a vossa tutela...
    Nisa precisa de obras é verdade.
    Mas primeiro precisa de sopa na mesa e ninguém quer saber disso porque quem vos preocupa até tem sopa e segundo...As termas se não houver outro tipo de incentivos, vai dar o berro o que é uma pena...A albergaria, perdoem-me,mas foi uma pessima aposta. Para iniciar o turismo por aqui temos de começar pelos principais atractivos (cantarinhas, queijos, bordados e paisagens), só depois poderemos apostar noutros voos...
    Precisamos agora e prioritáriamente que a Câmara nos aceite como companheiros e não como inimigos!
    Tendo essa ideia bem creditada, precisamos de economistas!
    Precisamos de fiscais que nos ajudem e não nos dificultem.
    Precisamos que haja fiscalização séria e honesta no que compramos para comer...
    Precisamos de trabalhar em EQUIPA!
    ENGENHEIRA aceitar estas razões e outras é fundamental para travarmos tantos problemas!Devemos ser uma familia!Metam isso na cabeça e sejam humildes! Estarei aqui para ajudar Nisa e sei que atrás de mim vêm o resto...deixe-nos ajudar a nossa terra e esqueçamos tantos dramas...Você já viu que só vocês não chegam lá...
    Pense nisso,

    Margarida Oliveira

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  18. Anónimo17.2.10

    pois é mas este ano não vai haver NISARTES, isto é o que uma senhora, que trabalha no gabinete de apoio à presidente, anda a espalhar pela corte das areias.

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  19. O SOL INVESTIGADOR17.2.10

    Realmente o Orçamento da CMN, e muito em especial, o de 2009, em que a Presidente da Edilidade por despacho, de 11/12/2009, fez crescer as receitas em …”um aumento de 15% em todas as rubricas de receitas e um aumento de 8% em toda a receita de capital”…
    Esta política de falsidade faz lembrar o que a Grécia fez, desde que o euro passou a ser a moeda de alguns países da U.E..Deste modo a Grécia, com o Banco de Investimentos Goldham Sachs, recebia empréstimos, escondidos, caso das dívidas de saúde que representavam cerca de 3% do défice, e assim conseguiam que o défice andasse sempre de acordo com os valores impostos pela fiscalização europeia. No entanto há uns dias o jornal New York Times denunciou a situação dizendo que a G. Sachs tinha ensinado a Grécia, durante vários anos, a vigarizar as contas e os dados estatísticos que apresentava
    ao EUROSTAT e desta maneira descobriu-se que o seu défice era muito maior. Deste negócio saiu ganhador o banco de investimentos americano, curiosamente onde trabalha o economista António Borges, do PSD, grande investidor em vinhos em Alter do Chão, vinho Fado e outros produtos agrícolas, como melão que exporta para os EUA.
    Em Nisa o caso é quase igual aumentam-se as receitas por decreto, ou ordem escrita, e assim artificialmente, baixa-se o nível de endividamento, mas sem nada se alterar, só nos planos e orçamentos, ficando claro tudo na mesma, porque as dívidas não se apagam, as dívidas têm que ser pagas para desaparecerem!!!

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  20. joao quinteiro17.2.10

    em resposta ao anonimo do dia 16 as 22h05, nao deve ir regularmente fora as COMPRAS. eu trabalho numa superficie comercial em nisa onde pelo menos tentamos fazer o melhor e dar o melhor ao cliente ja que sao eles que nos pagam os ordenados, em relaçao a carne e ao peixe como refere, nao ser de boa qualidade, nao deve como ja disse ir a outras superficies por esse pais fora.... uma coisa é certa, quando se ouve na tv situaçoes de inspecçoes da ASAE nao é referida o comercio em nisa , mas sim os "PINGO DOCES", OS "JUMBOS" ETC nas grandes cidades. em relaçao a simpatia que diz nao haver por parte dos empregados, pare para pensar se certos clientes tambem sao merecedores da mesma. muitos pensam que por eu ou outras pessoas estarmos atras de um balcao somos escravos deles e podem dizer o que lhes apetecer, ate porrada ja me quiseram dar...portanto , ja acredito em tudo. ha muita gente que vem ao supermercado descarregar as frustaçoes e gostava de saber onde é que o sr ou sra trabalha pra ver se é mais simpatica no atendimento...nao posso estar aqui a falar muito senao o meu patrao ainda me poe um PROCESSO DISCIPLINAR, por falar sem consentimento. viajem , saiem de vez em quando e vejam a realidade por este pais fora e depois comparem. ja agora eu trabalho no ecomarche , nao me escondo no anonimato. bjinhos

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  21. Anónimo17.2.10

    Quem trabalha tem de ser respeitado onde quer que exerça a sua actividade. Que mais não sejam porque são os que trabalham que sustentam os que não trabalham, reformados, desempregados, e por aaí adiante. Nunca fui mal atendido em nisa as pessoas são simpáticas. Já vi comportamentos pouco desejáveis por parte de clientes que me pareceram ter um pouco o nariz empinado e a cabeça pouco recheada. O joao quinteiro tem razão, não o conheço nem sou de nisa, mas vou aí muitas vezes.

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  22. joao quinteiro17.2.10

    ja agora essas pessoas que dizem que em castelo branco ou portalegre é que é bom , por vezes sao os (as) em nisa sao muito finas e quando vao fora trazem toda a porcaria que lhes metem nas maos e nao refilam, so quando estao no proprio "territorio" é que sao "exigentes". gosto muito de trabalhar onde trabalho e gosto imenso de lidar com certas pessoas que dao prazer atender , mas ha pessoas que realmente nao vale a pena e prefiro estar um dia inteiro dentro da camara do frio, mas no final de contas vale pelos bons clientes

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  23. Anónimo17.2.10

    Oh anónimo das 11.07 então esclareça-me lá o seguinte: Os socialistas que diz terem andado lá pela Câmara a votar tudo por unamidade com a CDU devem ser iguais áquela do PSD que faz agora o mesmo, não?
    Ou está a referir-se aos falsos socialistas que por lá passaram e que apoiaram sempre a CDU ao ponto de irem festejar a vitória da Gabriela na janela da sede de campanha?
    É que destes socialistas estamos todos fartos e se o PSD foi p´rá Câmara fazer o mesmo olhe, já só falta os vereadores actuais do PS fazerem o mesmo, a ver vamos o andar da carruagem.

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  24. Anónimo18.2.10

    "Mas estão lá porque alguém e foi a maioria achou que assim é que se estava bem."

    Correcção a este cometário não foi a maioria!!!!!!!!!!

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  25. Anónimo18.2.10

    Alguém me informa se a ASAE já esteve nos supermercados de Nisa?

    É qus só ouço falar de pronto a vestir e cafés, que são visitados!

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  26. Não falo de maioria absoluta!Falo de maioria!Teve mais votos do que...E quer queiram quer não, se lá estão é porque alguem lhes aqueceu o lugar!

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  27. Anónimo18.2.10

    Vais perguntar à Dr Ruby!Nem ela faz o trabalho de andar em cima do feijão verde com blor e a carne pendurada no meio da estrada, nem ASEA! Serão comunas também?!Já acredito em tudo por aqui...

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  28. Anónimo18.2.10

    "A origem do dinheiro e de seu valor

    18/12/2008 por Robert P. Murphy

    Não há melhor área para se demonstrar a importância da escola austríaca de economia do que a área da teoria monetária. É nesse campo que as hipóteses simplistas da teoria econômica mainstream causam os maiores estragos. Por outro lado, e em forte contraste, a "lógica verbal" e a sensatez dos austríacos é inteiramente apropriada para se entender a natureza do dinheiro e a sua valoração pelos agentes humanos.

    Menger e a origem do dinheiro

    A escola austríaca foi quem ofereceu a explicação mais abrangente sobre a origem histórica do dinheiro. Todo mundo reconhece os benefícios de se ter um meio de troca universalmente aceito. Mas como é que o dinheiro, da maneira como o conhecemos, surgiu? Afinal, indivíduos egoístas seriam muito relutantes em fornecer bens e serviços reais em troca de pedaços de papel sem qualquer valor intrínseco ou em troca de disquinhos metálicos relativamente inúteis. É verdade que, uma vez que todas as outras pessoas passam a aceitar dinheiro em uma troca, então qualquer indivíduo também se mostrará disposto a tal. Mas, antes, como foi que os seres humanos chegaram a esse ponto?

    Uma possível explicação é aquela que diz que um poderoso governante percebeu - ou por conta própria ou por meio de conselheiros espertos - que estabelecer um meio comum de troca (dinheiro) iria beneficiar seu povo. E então ele ordenou que todos passassem a aceitar alguma coisa específica como sendo dinheiro.

    Existem vários problemas com essa teoria. Primeiro, como Menger apontou, não há qualquer registro histórico de tão importante evento, mesmo com o dinheiro tendo sido utilizado por todas as civilizações antigas. Segundo, é improvável que alguém tenha inventado a idéia de dinheiro sem antes ter vivenciado essa idéia. E terceiro, mesmo se estipulássemos que um governante pode de fato ter tido a idéia de dinheiro enquanto vivia em um estado de escambo puro, e que esse governante tenha de fato designado qual bem serviria de dinheiro, isso ainda não seria suficiente. Pois ele teria também de especificar as taxas de câmbio exatas entre esse dinheiro recém-definido e todos os outros bens. Caso contrário, as pessoas sob seu domínio que não quisessem utilizar esse novo "dinheiro" poderiam driblar essa ordem simplesmente cobrando preços ridiculamente altos em termos desse bem.

    Já a teoria de Menger supera todas essas dificuldades. De acordo com ele, o dinheiro emergiu espontaneamente por meio das ações de indivíduos que visavam o interesse próprio. Nenhuma pessoa se recostou e se pôs a pensar em um meio universal de troca, e nenhuma coerção governamental foi necessária para efetuar a transição de uma economia de escambo para uma economia monetária."

    ...continua
    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=209

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  29. Anónimo18.2.10

    continuação...

    "Para se entender como isso pode ter ocorrido, Menger mostrou que, mesmo em uma economia de escambo, os bens tinham de ter diferentes graus de vendabilidade (os termos mais próximos seriam comerciabilidade ou liquidez). Quanto mais vendável fosse um bem, mais facilmente seu proprietário poderia trocá-lo por outros bens a um "preço". Por exemplo, alguém vendendo trigo está em uma posição muito mais tranquila do que alguém vendendo instrumentos astronômicos. Aquela mercadoria é muito mais vendável do que esta.

    Observe que Menger não está dizendo que o dono de um telescópio seria incapaz de vendê-lo. Se o vendedor estabelecer seu preço de venda (em termos de outros bens) em um valor muito baixo, alguém irá comprá-lo. A questão é que o vendedor do telescópio somente irá receber o "preço correto" se ele dedicar um bom tempo procurando e pesquisando compradores. Já o vendedor de trigo, por outro lado, não teria de procurar muito para encontrar a melhor oferta possível para sua mercadoria.

    Nesse ponto já abandonamos o mundo da microeconomia padrão. Nos modelos típicos, podemos determinar os preços relativos de equilíbrio para vários bens reais. Por exemplo, podemos descobrir que um telescópio está sendo trocado por 1.000 unidades de trigo. Mas isso não significa - e esse foi o insight de Menger - que uma pessoa indo ao mercado com um telescópio poderá instantaneamente sair dali com 1.000 unidades de trigo.

    Ademais, simplesmente não é verdade que o proprietário de um telescópio está na mesma posição que um proprietário de 1.000 unidades de trigo quando ambos entram no mercado. Pelo fato de o telescópio ter uma vendabilidade muito menor, seu proprietário estará em desvantagem quando for tentar adquirir com outros vendedores os bens que deseja.

    Por causa disso, proprietários de bens relativamente menos vendáveis irão trocar seus produtos não apenas por aqueles bens que desejam consumir diretamente, mas também por aqueles bens que não valorizam diretamente, contanto que estes sejam mais vendáveis do que os bens dados em troca. Ou seja: os comerciantes astutos começarão a empreender trocas indiretas. Por exemplo, o proprietário de um telescópio que queira peixes não precisa esperar até achar um pescador que queira ver as estrelas de perto. Ao invés disso, o proprietário do telescópio poderá vendê-lo para qualquer pessoa que goste de analisar estrelas, desde que os bens que esta ofereça em troca sejam mais tentadores para o pescador do que o telescópio.

    Com o passar do tempo, argumentou Menger, os bens mais vendáveis passaram a ser cada vez mais desejados pelos comerciantes justamente por causa dessa vantagem. E quanto mais pessoas passavam a aceitar esses bens nas permutas, mais vendáveis eles se tornavam. Eventualmente, alguns bens acabaram sobrepujando todos os outros nesse aspecto, e se tornaram universalmente aceitos pelos vendedores de todos os outros bens. Nesse ponto, o dinheiro surgiu no mercado."
    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=209

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  30. Anónimo18.2.10

    "A contribuição de Mises

    Ainda que Menger tenha fornecido uma explicação satisfatória para a origem do dinheiro, esse processo de explicação não representava, por si só, uma verdadeira teoria econômica sobre o dinheiro. (Afinal de contas, para explicar o valor de troca das vacas os economistas não precisam contar a história da origem das vacas). Foi necessário que Ludwig von Mises, em seu livro The Theory of Money and Credit, de 1912, fornecesse uma explicação coerente sobre a precificação de unidades monetárias utilizando uma teoria padrão do valor subjetivo.

    Em contraste com a abordagem de Mises - que como veremos foi caracteristicamente baseada no indivíduo e em suas valorações subjetivas - a maioria dos economistas daquela época se apegou a duas teorias distintas. Por um lado, os preços relativos eram explicados utilizando-se as ferramentas de análise da utilidade marginal. Mas então, para poder explicar os preços monetários nominais dos bens, os economistas recorriam a alguma versão da teoria quantitativa, utilizando variáveis agregadas e, em particular, a equação MV=PQ[1]

    Os economistas certamente estavam cientes dessa posição embaraçosa. Mas muitos sentiam que explicar a demanda por dinheiro utilizando a teoria da utilidade marginal seria simplesmente um argumento circular: precisamos explicar por que o dinheiro possui um determinado valor de troca no mercado. E de nada vai adiantar (pensavam esses economistas) explicarmos isso apenas dizendo que as pessoas têm uma utilidade marginal pelo dinheiro por causa de seu poder de compra. Afinal, isso é exatamente o que estamos tentando explicar acima de tudo: por que as pessoas podem comprar coisas com dinheiro?

    Mises contornou essa aparente circularidade com o seu teorema da regressão. Em primeiro lugar, sim, as pessoas abrem mão de bens reais em troca de unidades de dinheiro. E elas fazem isso porque, para elas, a utilidade marginal extraída das unidades monetárias é maior do que a dos bens dos quais abrem mão. Também é verdade que o economista não pode parar a explicação nesse ponto; ele precisa explicar por que as pessoas têm uma utilidade marginal por dinheiro. (E esse não é o caso para outros bens. O economista explica o valor de troca de um Picasso dizendo que o comprador extrai utilidade da pintura - e aí acaba a explicação).

    As pessoas valoram unidades de dinheiro por causa de seu poder de compra esperado; o dinheiro irá permitir às pessoas adquirirem bens e serviços reais no futuro, e por isso elas estão dispostas a abrir mão de bens reais e a prestar serviços hoje com o objetivo de obter encaixes para poder utilizá-los no futuro. Assim, o poder de compra futuro esperado do dinheiro explica seu atual poder de compra.


    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=209

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  31. Anónimo18.2.10

    ...continuação

    Mas será que assim não estamos incorrendo no mesmo problema da circularidade? Não estaríamos meramente explicando o poder de compra do dinheiro tomando como referência o poder de compra do dinheiro?

    Não, explicou Mises, por causa do elemento 'tempo'. As pessoas esperam hoje que o dinheiro tenha um certo poder de compra amanhã com base em sua memória relacionada ao poder de compra de ontem. E as pessoas ontem anteciparam o poder de compra de hoje porque elas lembraram que o dinheiro podia ser trocado por outros bens e serviços dois dias atrás. E assim por diante.

    Até agora, a explicação de Mises ainda parece dúbia; ela parece envolver uma regressão infinita. Mas isso não ocorre justamente por causa da explicação de Menger sobre a origem do dinheiro. Podemos rastrear o poder de compra do dinheiro ao longo do tempo até voltarmos ao ponto em que as pessoas saíram do estado de escambo. E naquele ponto, o poder de compra do dinheiro-commodity pode ser explicado da mesma maneira que o valor de troca de qualquer commodity é explicado. As pessoas valorizavam o ouro por causa de seu valor intrínseco antes dele se tornar um meio comum de troca (dinheiro); então uma teoria que explique satisfatoriamente o valor de mercado do ouro deve reconstruir retroativamente sua evolução até o ponto em que o ouro não era um meio de troca.[2]

    Os dois grandes teóricos austríacos Carl Menger e Ludwig von Mises forneceram explicações tanto para as origens históricas do dinheiro quanto para seu preço de mercado. Suas explicações foram caracteristicamente austríacas no sentido de que elas respeitavam os princípios do subjetivismo e do individualismo metodológico. Suas teorias representaram não apenas um aprimoramento substancial sobre a teoria de seus rivais, como também, até hoje, formam o alicerce fundamental para o economista que deseja analisar com êxito questões monetárias."

    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=209

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  32. Pensador18.2.10

    Este executivo só me faz lembrar:

    Lei de Murphy é um adágio popular da cultura ocidental que afirma:
    "Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará". "Se há mais de uma maneira de se executar uma tarefa ou trabalho, e se uma dessas maneiras resultar em catástrofe ou em consequências indesejáveis, certamente essa será a maneira escolhida por alguém para executá-la".

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  33. Anónimo18.2.10

    Não se descartem com o governo central, quem é esperto, não se deita abaixo do precípicio só porque os outros vão!

    As Câmaras queixam-se do Sócrates, o Sócrates desculpa-se com os bancos americanos e eu queixo-me a quem?

    Estou farto de trabalhar e sustentar estes chulos todos!

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  34. Anónimo18.2.10

    O problema das mulheres na politíca é que pensam que os dinheiro que lhes dão para gastar é do cartão de crédito dos maridos...lol

    e muitas nem são loiras...até são gestoras?!

    Ganda bomba!

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  35. Toumadivertir18.2.10

    Ontem houve uma tentativa de asslto na Áustria, o mais engraçado é que o assaltante colocou uma máscara de "Obama", pegou numa arma, teve azar porque o banco fechou mais cedo para testar a sua segurança. O assaltante bem se esforçou a bater à porta e gritar que era um assalto e que tinham de abrir a porta. Os seguranças sempre a pensarem que era uma simulação, morriam de rir!

    Não têm nada a ver com Nisa, mas bem que podia ter,ahahahahaaaahahhahahaa

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  36. Anónimo18.2.10

    Aquela do PSD, por acaso até votou contra a cedência de autocarros gratuitamente ao CSC ao contrario dos Vereadores do PS que aí concordaram com a CDU. Como VÊ aquela é para si uma desconhecida e por isso não deve rotular ou qualificar quem não conhece.
    Até porque a pior situação ocorreu em 2009 quando se gastou o que se tinhe e não tinha se tinha, terá que ser pago este ano, e AQUELA não estava no executivo! Quem autorizou?

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  37. Anónimo18.2.10

    Então os Vereadores do PS + CDU aprovaram a cedência gratuita de autocarros+motoristas+gasóleo para excursões? Neste caso já não houve preocupações com o despesismo e com a situação financeira da Câmara? A maioria de esquerda já funciona? Que falta de coerência!

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  38. TÁ MARI ZÉ18.2.10

    Uma familia (pai, mae e um filho)tem 1000 euros de rendimento mensal.
    Paga 500 euros ao banco da prestação da casa.
    Com 250 euros alimentam-se por mês. os restantes 250 euros vão para luz, agua, tv cabo e roupa,etc...
    O filho atinge a maioridade e vai pra faculdade. Não há dinheiro. Pede-se um emprestimo de 5000 euros para fazer do filho alguem. Durante 4 anos paga 125 euros por mês da prestação. como o rendimento não chega. O dinheiro para o filho estudar já paga a sua própria prestação...ao fim do ano já não ha dinheiro. Nem para o filho estudar nem pra prestação bancária. O que fazem os pais em desespero?Tentam pedir mais um emprestimo. Se lho voltarem a dar. acontece o mesmo que aconteceu com o primeiro emprestimo e em vez de duas prestação já vai em 3...
    Se não derem, ou os pais arranjam algo para poder ganhar mais algum dinheiro. Ou o filho tem de começar a trabalhar e ajudar a familia...

    Isto é o que se passa na Câmara e assim se aumenta um buraco que já é uma cratera!

    Se os rendimentos de uma familia não permitem este tipo de despesas, o filho pode isto estudar, sim senhor, mas sem se pedurar em emprestimos. pode pedir bolsa de estudo e conciliar os estudos com o trabalho...custa!Eu sei que custa!Mas daqui a 4, 5 anos o curso está tirado. Já podem trabalhar. Para alem de deixar de ser despesa para os pais...já pode pensar em comprar um carrinho...

    Em Nisa conheço casos que pedem emprestimos para ir de ferias e para comprar prendas exuberantes para oferecer no Natal...isto só dará mais cedo ou mais tarde a bancarrota...e assim se vê as filas do euro milhoes nas sextas feira à porta do D Dinis. Querem ficar ricos?Também. Mas querem primeiro tirar a corda do pescoço...

    A Câmara tem de criar formas de facturar, de criar riqueza...quando o que anda a fazer há muito tempo é o mesmo desta tal familia...

    Assim jamais iremos lá...tenho dito!

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  39. Ricardo18.2.10

    Em casa onde não dinheiro, todos ralham e ninguem tem razão! Mas uma coisa é certa, se não fosse a câmara a dar algum emprego (chamam-lhe tachos, cunhas, o que vocês quiserem), haveria bem mais pessoas desempregadas em Nisa. Estou plenamente à vontade para falar, sou apartidário!

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  40. Anónimo18.2.10

    Um esclarecimento para AQUELA:(do PSD que todos sabemos quem é)
    Não percebes nem nunca perceberás.
    Não consegues ver que a única forma de conhecer outros lugares por parte dos funcionários da Câmara que ganham pouco mais do que o salário mínimo é ter direito a utilizar anualmente o Autocarro.
    È assim que nos defendes? Pensas que nos enganaste com os 10.000 euros de prémio que nunca chegarão a nós e vão direitinhos para o bolso dos técnicos superiores? Há cá poucos....
    Nem penses nisso. Pensas que temos carros e gasolina de borla como tu, não?
    Dispenso o teu sorriso fingido quando passares por mim.

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  41. Anónimo18.2.10

    Olha eu não sei que é que te estás a referir...mas tb pronto, ok!Mas como queres que ela não te sorria se não lhe dizes quem és!Este blogue é uma moca!

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  42. Anónimo18.2.10

    Para o anónimo da 14:49 eu não sou aquela , mas aquele e considero que a sua falta de informação é mais do que isso. Quando não há dinheiro não há vicios! è melhor a Câmara pagar a quem deve e depois gastar como lhe apetece. Mas sendo funcionario da autarquia devia saber que os prémios só poderão ir para quem aquela definir e ela até disse na reunião para quem eram os prémios, não tendo referido técnicos superiores até porque esses já todos...
    A soberba é um dos males gerais, por isso trabalhar para quem tudo quer e tudo critica deve ser muito duro...e quando passar pela pessoa em causa diga-lhe isso mesmo, falar mal por traz é muito mau principalmente quando não estamos perante uma criança.

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  43. Economista18.2.10

    Nos tempos que correm, toda a ajuda é pouca...

    http://saberpoupar.com/

    Umas dicas e conselhos para conseguir uns euros a mais no final do mês!

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  44. Anónimo18.2.10

    Para quem esqueceu, volto a lembrar:

    " Um bom líder arranja soluções, um mau líder arranja desculpas".

    Todos os que conheço em postos de chefia, queixam-se de falta de condições.
    Oferecem-se para os cargos mesmo sabendo que não têm capacidades e na maioria dos casos nem habilitações, não resolvem os problemas, pelo contrário arranjam mais problemas e não gostam de ouvir verdades.

    Viva o desgoverno!

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  45. Anónimo18.2.10

    A história "se não fosse a câmara a dar algum emprego (chamam-lhe tachos, cunhas, o que vocês quiserem), haveria bem mais pessoas desempregadas em Nisa.", já cheira mal.

    Se as "câmaras", tivessem deixado todos os empresário que quiseram instalar empresas em Nisa, em vez de fazer este jogo do controle ( agora ainda é a salvadora da pátria), as coisas tinham sido diferentes!

    O povo têm mesmo o que merece, continuem subservientes que ainda acabam a trabalhar de borla ( como os chineses) e a agradecerem por isso!

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  46. Anónimo19.2.10

    Este blog de facto "..é uma moca.." porque pelo que se lê só serve para os incapazes, incompetentes, falhados da sociedade vomitarem o seu ódio. E nem direi que são os "anónimos" porque há muitos que ainda são capazes de criticar com seriedade e, por isso, contribuirem para formação e informação dos leitores que ainda têm a coragem e o tempo disponível para tentarem aprender alguma coisa. Desde ofensas pessoais a afirmações sem nexo e nenhuma fundamentação,tudo se pode escrever a coberto do anonimato. Também há anónimos que são capazes de criticar de forma construtiva e isso é salutar. Só é pena que o trabalho dos Administradores do blog sirva para dar cobertura a certo tipo de gente. Gente que não é certamente FILHOS DE NISA mas que encontram neste meio de divulgação a forma de expor toda a sua fraqueza, promovendo situações que reflectem a sua debilidade mental. Também os pedófilos se servem destas redes para cometerem as suas atrocidades mas mais tarde ou mais cedo serão detectados.
    Cara Margarida,
    Gostaria que o seu blog se transformasse num veículo de análise e discussão de problemas de forma séria e honesta. Para isso era necessário que fosse mais rigorosa na "censura" que inevitavelmente deveria efectuar. Não estou de acordo com aquele "anónimo" que a criticou por criticar alguns bloguistas por aquele entender que assim se "aquece" a discussão dos temas. Mas permitir, de uma forma encaputada ou mesmo explicita,certos comentários em nada favorecessem o seu trabalho e a sua dedicação. O que é uma pena!

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  47. Anónimo19.2.10

    Quando vemos mais que os outros e avisamos ( o que está a acontecer era previsível para todos os que sabem verdadeiramente de economia), somos apelidados de loucos e ninguém dá ouvidos.

    Muitos dos que falam bem e encantam o povo também têm lá bem no fundo algum interesse instalado, quanto mais não seja dar um jeitinho a algum amigo.

    Quando a manipulação é feita e passa nos orgãos de comunicação social, todos acreditam e quase que matam por isso ( vejam o circo à volta da vacina do cancro do colo do útero e da vacina da gripe A), agora que até a OMS foi enganada (?), já não se fala no assunto e vamos passar a outro ( Sócrates coitadinho é inocente no caso da PT e da TVI, mas afinal é mesmo eficiente, apesar de não ter exercido poder sobre a saída da Manuela e do Moniz o objectivo foi cumprido, grande poder mental que ele têm - será seu homónimo filosófoso que do além lhe deu uma mãozinha?)

    Na Câmara o executivo é inocente no estampanço das contas públicas, porque a derrapar já vinha há uma série de anos, mas convenceram-se que isto dava a volta e saiam airosas e vitoriosas, agora coitadinhas que a culpa não é delas!

    Estou ansioso por novos episódios, espero ávidamente pelas actas!

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  48. Anónimo19.2.10

    A sede de poder faz morrer à sede.


    - Manuel CCCXVIII Paleólogo

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  49. Anónimo19.2.10

    Notícia do Correio da Manhã e para os apetites do Correio da Manhã mas que hoje é metáfora perfeita perante o que acontece:

    " Ficou conhecido como o 'ladrão entalado', por ter ficado preso na parede de um supermercado, em Almancil, quando tentava assaltá-lo através de uma estreita janela, há três meses. O proprietário não apresentou queixa contra ele. Agora, o assaltante fez queixa contra o comerciante, alegando que foi agredido enquanto estava preso no buraco da parede.
    Se isto não é metáfora já não se sabe o que é uma metáfora. "

    http://notasverbais.blogspot.com/

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  50. Anónimo19.2.10

    "Para quê pregações para salvar o mundo, se o mundo está cheio de salvadores que devem estar salvos?"
    - Manuel CCCXIV Paleólogo©

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  51. Anónimo19.2.10

    "Perversos de todo o mundo, uni-vos! Que é para a gente saber quantos são e onde estão."

    - Manuel CCCXI Paleólogo©

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  52. Anónimo19.2.10

    Não resisto a mais uma, e não digam que Nisa é muito diferente do resto do país:

    "Em jogos de chancelaria, o dever destrói o diplomata, o poder enxerta o técnico em psicopata."

    - Manuel CCCX Paleólogo©

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  53. Anónimo19.2.10

    "Nisa aplica a taxa máxima de IRS de 5%, e não devolve nada aos contribuintes nisenses


    Por exemplo, um contribuinte que tenha de pagar dois mil euros de IRS num município que tenha um desconto de um por cento acabará por pagar 1980 euros, o que corresponde a uma poupança de 20 euros, que acontece em 2011. O mesmo benefício abrange quem tem de ser reembolsado, pois receberá mais.

    No Distrito de Portalegre há quatro autarquias que vão devolver IRS a munícipes: Campo Maior, Elvas, Fronteira e Gavião.

    Fronteira vai devolver 2,5 por cento das suas receitas de IRS aos residentes naquele concelho.

    No município de Elvas, a Câmara vai prescindir de 2 por cento da receita de 5 por cento a que tinha direito do IRS.

    Em Campo Maior os moradores vão reaver 1 por cento dos descontos para o IRS.

    Segundo dados da Direcção-Geral de Impostos, a Câmara de Gavião, vai devolver 5 por cento das suas receitas, o limite máximo.

    De acordo com Jorge Martins, presidente do município de Gavião, esta é uma medida para ajudar à fixação de população no concelho.

    "É mais uma atitude que visa combater um dos nossos grandes problemas, a perda populacional, o envelhecimento e a perda demográfica. Temos feito uso de todas as ferramentas, e estamos a devolver aquilo que estaria à nossa disposição por via das finanças locais, os cinco por cento máximos de IRS aos nossos munícipes", explicou o edil do Gavião.

    Além de devolver o limite máximo das suas receitas aos munícipes, a Câmara de Gavião tem feito outras iniciativas com vista à fixação de população, como a atribuição de bolsas de estudo aos alunos do Ensino Superior, o apoio social aos alunos mais jovens, os apoios à natalidade, à remodelação e aquisição de habitações, a redução de taxas para as actividades económicas, e o cartão do idoso.

    "São atitudes que visam combater esse grande flagelo e dar importância e apoio às pessoas que aqui residem e trabalham", destacou Jorge Martins."

    In http://www.jornalfontenova.com/fnonline.asp

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  54. Anónimo19.2.10

    Como os Espanhóis nos vêem!

    "Uma visão sobre Nisa ... por Espanha


    Nisa, el Alentejo francés

    Nisa es un municipio de 8.000 habitantes que limita con España por la zona de Cedillo y Valencia de Alcántara. Es una villa famosa por su cerámica, semejante a la de Ceclavín, su chanfaina y sus quesos, tan parecidos a los españoles. Pero además, tiene una ascendencia francesa muy curiosa. De hecho, se llama así por la Niza francesa.

    Caminamos por el centro de Nisa. Andamos un poco perdidos. En la oficina de Turismo nos han recomendado que comamos en el restaurante de Sara Vila, pero no lo acabamos de encontrar. Pasa una chica de tez clara y cabello rubio. Le preguntamos por el local. Duda, nos responde que si entendemos el francés. Como somos del bachillerato antiguo, asentimos. Nos confiesa que ni idea: «Je ne sais pas». De acuerdo, pero el azar nos lleva a la casa de comidas de Sara: queda a 10 metros.

    Nos sentamos. Unas aceitunas, unas cervezas con los vasos de tubo helados, unos carteles anunciando todos los datos higiénicos, hasta el tipo de jabón de los baños. Buenos detalles. Más: bandejas repletas de patatas fritas caseras, bandeja de ensalada, bandeja de arroz. La clientela es portuguesa. Pero... Eso que se escucha es francés. A nuestro lado, en una mesa de diez personas, se habla en francés y portugués indistintamente. ¿Es casualidad o hay una base en tanto afrancesamiento?

    Pues algo de base hay porque estamos en un municipio que limita con España, pero que se podría llamar el Alentejo francés. Este territorio fue donado en 1199, tras su reconquista, por el rey Sancho I a los templarios, que levantaron donde hoy está Nisa una fortaleza. Después trajeron colonos franceses para repoblar la comarca. Así, sus primeros pobladores fueron oriundos de Niza y fundaron aquí Nova Nice o Niza a Nova frente a su natal Niza a Velha. Otros vinieron de Montauban y dieron nombre a la 'freguesia' de Montalvao; de Arles, y fundaron Arez; o de Toulouse, y así nació Tolosa.

    Nisa, en fin, tiene ocho 'fregresias' o parroquias que suman algo más de 8.000 habitantes. La capital acoge a 4.000 vecinos. Como en casi todos los municipios del Alentejo, se repite la misma evolución demográfica que en Extremadura: en 1960 Nisa tenía más del doble de población (17.976), después, la emigración.

    Queda pues definida la historia afrancesada de la villa y también su presente, con muchos emigrantes en Francia y franceses que vienen a estudiar a Nisa o a conocerla por su antigua raíz gala. Y lo primero que conocen, como casi todo el que llega, es su súper plaza de la República, donde está casi todo: las tiendas de cerámica, bordados y recuerdos, los cafés clásicos, algún restaurante, el cine-teatro, la estupenda y activa biblioteca, el puesto de Turismo.

    Divertido caos

    Aquí se puede aparcar cómodamente y aquí se celebran las ferias, los conciertos y los acontecimientos. Acaba de ser remodelada, urbanizada y adornada con fuentes y lo que antes era un divertido caos, hoy es un razonable desorden. Porque uno sigue llegando a la plaza y se sigue liando. Aunque en Portugal, al final, todo tiene solución. Así que ya hemos comido, hemos dejado el coche bien estacionado y nos hemos aprovisionado de estupendos folletos y planos que facilitan en la oficina de Turismo. Paseemos, pues, y hagámoslo sin un rumbo fijo.

    ...continua

    EL PAÍS QUE NUNCA SE ACABA POR J. R. ALONSO DE LA TORRE"

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  55. Anónimo19.2.10

    ...continuação

    Nos adentramos en la parte vieja y vamos descubriendo el rollo o pelourinho, las casonas burguesas, las callejas humildes, donde salen al paso esos tendales de ropa que hasta los de National Geographic asocian a Portugal y dan órdenes taxativas a sus fotógrafos: «No volváis de allí sin fotos de ropa tendida»". Pero en El País que Nunca se Acaba sabemos perfectamente que Portugal es algo más que cuatro tópicos y un tendal.

    Fotografiamos a señoras que cosen en la calle. Y no se trata de algo típico, sino de una artesanía callejera secular con su orden y su organización. Así, en Nisa hay seis tipos diferentes de bordados tradicionales y, además de los grupos esporádicos, existen tres grupos organizados de señoras bordadoras: el del mercado, el de la calle de la Hidroeléctrica y el de la 'fregresia' del Espíritu Santo.

    Nisa es un pueblo muy artesano que celebra del 31 de julio al 4 de agosto de este año Nisartes, Feria Internacional de Artes Tradicionales. En ella estarán ceramistas de Ceclavín pues no en vano la cerámica de chinitas de Nisa es semejante a la cerámica empedrada ceclavinera y ambos estilos son únicos en la Península. En Nisa no se ponen de acuerdo sobre el origen de esta alfarería particular: para los más nacionalistas, tendría relación con Estremoz, aunque parece un poco traído por los pelos porque este estilo no tiene nada que ver con aquel y porque Estremoz queda a 84 kilómetros. La otra versión sitúa en Ceclavín el origen del barro con piedrecitas de cuarzo incrustadas para dar una consistencia especial a la pieza.

    La cerámica y los bordados se pueden comprar en la Plaza de la República, aunque si se quiere comprar en el propio taller, los tres principales ceramistas de Nisa lo tienen en la carretera de Montalvao, Antonio Piedade; en la Rua Sidonio Pais, 36, Antonio Louro y en el 72 de la Rua 25 de abril, Antonio Pequito.

    Además de la cerámica, los quesos de oveja de Tolosa y la chanfaina (açorda de sarapatel) demuestran claramente que, también por aquí, la frontera nunca existió.
    La historia y el presente de la cerámica y el bordado de Nisa se entienden mejor visitando el Museo do Barro e do Bordado. Fue inaugurado el pasado 17 de mayo y se lo encuentra uno paseando por el casco viejo, justo junto a la bella puerta medieval de Montalvao, donde estuvo la llamada cárcel nueva. Abre de 10 a 12'30 y de 14 a 17'30, siempre hora portuguesa.



    EL PAÍS QUE NUNCA SE ACABA POR J. R. ALONSO DE LA TORRE

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  56. Anónimo19.2.10

    ...continuação

    Pero seguimos nuestro paseo y vamos conociendo los monumentos nacionales de Nisa: las puertas Da Vila y la ya mencionada de Montalvao, la muralla, levantada en 1343, como es habitual en la Raya, para defenderse de la amenaza española, o el dolmen de Sao Gens, situado en la periferia, que da continuidad a la riqueza megalítica extremeña de la zona vecina de Valencia de Alcántara.

    Otro atractivo de Nisa son sus termas. Recientemente modernizadas con la construcción de un estupendo edificio, siguen siendo muy eficaces para combatir el reúma, los problemas respiratorios, el ácido úrico. ¡Y atención, novedad termal en la región! Son muy recomendables para combatir el colesterol y las hemorroides.

    Dormitar

    Nuestro paseo por Nisa va acabando. Nos llama la atención la gran cantidad de gatos que merodean por el casco antiguo, las puertas ojivales, la impronta judía, la muralla asomando entre las casas. Regresamos a la gran plaza y, antes de marcharnos, decidimos probar los placeres de una 'bica' en el Alameda, un clásico café para mirar: todas las sillas de la terraza apoyadas en la pared, de cara a la plaza, los paisanos solitarios dormitando, el jefe viendo dentro un documental de animalitos y también dormitando, un perro cachazudo echado en la puerta, sin dejar pasar, y también sesteando. Las fuentes de la plaza hipnotizando con su sonsonete y, ¡qué remedio!, también nosotros acabamos haciendo algo poco francés, pero muy extremeño, muy alentejano: dormitar.

    CUADERNO DE VIAJE

    Cómo llegar: De Badajoz, por Portalegre y Alpalhao. De Cáceres, por Cedillo o por Valencia de Alcántara y Alpalhao.

    Dónde comer: Sara Vila, recomendable casa de comidas sin turistas: queixadas (quijadas) de porco, carne de porco alentejana (7), bifinhos con natas (5'50), bife de novillo (8'50), chuleta de novillo (9), secreto (9), chocos grelhados (8'50), mousse de chocolate o fresa, serradura o tarta del Algarve (1'50).

    "Su queso y su cerámica son 'extremeños' y sus 'freguesias', 'francesas'"

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  57. Anónimo19.2.10

    Comentário de RODOLFO VALENTINO

    Por Nisa es por donde, en buena lógica, debería dirigirse la futura conexión de la autovçia A-58 hasta la A-23 portuguesa, para conectar, en recorrido corto y lógico una autovía Madrid-Caceres-Valencia de Alcantara y Lisboa. La autovía Trujillo-Cáceres-Valencia de Alcántara debería acortar la distancia entre Cáceres y Valencia de Alcántara en unos 25 kilometros con respecto a la longitud excesiva de la carretera nacional N-521 ( a su tortuoso y vericuetoso trazado, le sobran kílómetros y "subeybajas" dignos de la mas endiablada montaña rusa). Debería, además, entrar por la frontera, algo al norte de Valencia de Alcántara y al sur de Cediilo, para dirigirse por Nisa hasta la "inflexión" hacía el norte de la A-23. El trazado desde la frontera, por ese punto, que debería convertir Portugal en autovía, sería sólo de unos 25 kms, y la rentabilidad que obtendrían por ello todos los portugueses de Lisboa y de es zona del país sería inmensa para tan poco gasto. Es decri, Portugal dirçia que sçi sin dudar ni un minuto a la menor ocasiçon que ese proyecto se le plantee en una cumbre hispano=lusa.


    In http://www.hoy.es/

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  58. Economista19.2.10

    O que Nisa e o país precisam é de candidatos com obra feita, quer na vida pessoal, quer na vida profissional fora da politíca.

    A maioria dos politícos está na linha do "governar-se" porque é isso que aprende a partir das associações académicas, os outros que não passam pela universidade andam lá para "encher" listas ou fazer favores a familiares e amigos.

    O futuro nos dirá se tenho razão...

    Os profissionais da economia e gestão devem ser "convidados" pelo povo a servir o município ( quanto mais uma pessoa foge da politíca, mais apta está a enfrentá-la).

    A sabedoria aconselha-nos a ouvir os mais velhos, a não caminhar na mesma linha de erros do passado e isso só pessoas muito inteligentes e altruistas o podem fazer.

    Antes de mudar a economia, há que mudar comportamentos e responsabilidades.
    Devemos ter sempre presente que esta crise mundial aconteceu pelo excesso de "desvios" de dinheiros públicos ( a lista dos mais ricos do mundo não pára de aumentar ).

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  59. Anónimo19.2.10

    " Quando não há dinheiro não há vicios! è melhor a Câmara pagar a quem deve e depois gastar como lhe apetece."´

    A câmara não têm de gastar como lhe apetece, o executivo deve ter uma politíca de forma a que os gastos devem ser realizados no interesse da maioria da população e tanto quanto possível, não ser gasto, mas investido.

    Se hoje estamos assim, foi porque na época de ouro ( Cavaco Silva era 1º ministro) de dinheiros vindos da comunidade europeia, tantos projectos a realizar, mas encaputados com gastos de casas, carros e viagens, nada de real investimento para infraestruturas que hoje dariam muito jeito para inovar e diversificar os produtos a comercializar.

    Se quiserem sair do buraco financeiro o esforço deve partir de todos e vai ser muito mais penoso, porque os mais velhos estão cansados de 40 anos de sacrificios e os mais novos não estão dispostos a trabalhar.

    Toda esta discussão é muito produtiva para se criarem resoluções na cabeça das pessoas e para se aferir o que cada um quer "dar" à sociedade.

    Pelo que tenho ouvido das pessoas, não estão dispostas a mais sacrificios em nome de um enriquecimento anormal por parte dos politícos e não sentem confiança em ninguém para votar de forma consciente.

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  60. Boas ideias19.2.10

    Coisas do Vizinho

    Decidimos criar o Projecto Coisas do Vizinho. Começa com uma loja de 2ª mão; aumenta para um Sistema de Acricultura de Suporte Comunitário; testa a ideia de uma moeda local; melhora todos os processos de suporte ao Projecto; e finalmente, replica o Projecto por inúmeros locais em Portugal. Muito resumidamente, é essa a nossa ambição.

    Testamos este conceito, porque acreditamos que a promoção de Comunidades Locais Sustentáveis é parte da solução para os enormes desafios com que a Humanidade se vai confrontar nos próximos anos, e começamos no local onde vivemos: Pombal.

    A partir de agora, toda a informação sobre o Projecto Coisas do Vizinho, pode ser encontrada aqui.

    http://hortadovizinho.com/coisas-do-vizinho/

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  61. Boas ideias19.2.10

    Vale a pena, espreitar este blog:
    http://hortadovizinho.com/objectivo-do-blogue/

    "O objectivo do blogue é mapear futuros positivos alternativos.

    Significa isto que com o mapa, sei onde estou, neste caso, numa mudança de paradigma psicossocial, económico, energético e ambiental (darei a minha opinião sobre cada um deles oportunamente), e tenho vários percursos alternativos. Estou portanto a mapear/construir esses percursos alternativos.

    Por agora escolho uma caminho que se chama Comunidade local sustentável. Parece-me o mais promissor, explicarei porquê.

    É um processo em curso. O caminho faz-se caminhando, e todas as contribuições serão bem recebidas."

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  62. UM PENSADOR DA ALDEIA20.2.10

    UM LAMIRÉ AO MANUEL CCCX PALEÓLOGO

    Apresentaste, atrás, vários pensamentos para seguirmos, aproveito para te questionar, nessa filosofia: afinal o que és? Afinal o que serás? Provavelmente lama que se irá transformar em cinza.
    E já agora o Mal, o Bem. A Verdade e a Mentira, o que são? Palavras, e só palavras nada mais.
    Na vida só vejo egoístas, selvagens e corruptos.
    E o que é a FÉ ? Uma burla. A AMIZASDE? Não passa duma servidão e a CARIDADE? Não passa dum crime.
    E isto acontece como o Sol nasce e morre todos os dias, imperturbavelmente

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  63. Anónimo22.2.10

    Independentemente de me atacares ( podes fazê-lo à vontade, se isso te faz sentir melhor),de facto, as coisas existem e só nós as podemos mudar.

    Conforme o tamanho do problema há a necessidade de mais ou menos pessoas para o resolverem ( Ex: na catástrofe do Haiti o mundo uniu-se para ajudar, mas a ajuda tarda em chegar, na Madeira as pessoas agem em vez de ficarem à espera que outros façam por eles).

    Os pensamentos que apresento não são meus, mas retirados do blog http://notasverbais.blogspot.com/ ( blog para quem quer estar informado e reflectir sobre assuntos de diplomacia e politíca em geral, consultei por sugestão de alguém que comenta neste blog e acho muito interessante).

    Não tenho a presunção de apresentar alguma coisa para que outros o sigam.
    Como seres humanos, pensamos e fazemos escolhas, enquanto cá andar espero marcar pela diferença, nem que para isso tenha de ser o único a "nadar contra a corrente" ( claro que não sou ), as pessoas têm tendência a fazer o mesmo caminho que os outros, (ex: se todos roubam, não vou ser eu que vou mudar o mundo... mas posso ser!).
    Eu estaria disposto a candidatar-me sem vencimento para colocar ordem na vila, mas quem mais estaria nessa disposição?

    É verdade que parece que a maldade, a ganância, o roubo etc, é predominante nesta sociedade mas isso é porque a comunicação social adere à sua divulgação em massa.

    Ainda bem que o sol morre todos os dias, assim pode sempre voltar a nascer.

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Obrigado, volte sempre...