segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

OS FILHOS DE NISA E A EVOLUÇÃO DOS TEMPOS


Todos nós conhecemos as Cantarinhas de Nisa. Sejamos Nisenses ou Portugueses, de Norte a Sul, todos sabem que existimos.
Mas, os tempos mudam e quando a arte por si só não se renova e se aperfeiçoa, acaba por estagnar e ficar só por ai...
Nisa tem muitas potencialidades que aos meus olhos, estão muito mal aproveitadas.
Assumo que não encontro olaria mais bonita que a nossa.
Mas todos nós temos e estamos fartos de ver sempre o mesmo!
Porque é que a nossa olaria está a começar a "passar" por despercebida?
Porque não evoluimos.
Fizeram-se cursos de Olaria e assim que estes terminaram, a porta fechou-se!
Ninguém quer mais aprender uma arte que por si só, não passa mesmo disso, a fama.
Porque não haveremos de modernizar a olaria de Nisa?
Porque haveremos de se limitar a pratos, jarras, jarros, vasos...e sempre a mesma coisa?
Porque é que não há uns "idiotas" que peguem nas peças e as façam evoluir?
Se eu tivesse dinheiro já tinha tratado disso mesmo!
Cheguei a ter essa conversa com alguém que já cá não está, tão ou maiss "idiota" que eu e que achou a idéia fantastica.
Mandou-me calar, quem sabe se um dia a vida não me daria a oportunidade de ser eu a tal "idiota"...
Pois bem. Já percebi que chegou o momento não para mim que escolhi outro caminho, mas para quem sentir que tem a capacidade de se mandar pra frente!
Pode fazer-se muita coisa com as catarinhas como base:
- Bancadas de cozinha pedradas que devidamente cozidas e envernizadas, à posteriori, fariam um sucesso enorme!
- Paineis de Azuleijo, que sem ser em azuleijo mas em barro pedrado, embelezariam paredes de hall ( não sei se é assim que se escreve) de entrada das casas.
- Candeeiros em forma de cantarinha ou em semi lua (fui eu que dei essa ideia e já se faz)
- Loiças de casa-de-banho feitas em moldes (como se faz na marinha grande) que seriam um sucesso...

E muitas mais idéias que me "entopem" a mente há tantos anos, fariam de nós continuamente conhecidos e reconhecidos além fronteiras...
Existem muitas técnicas de cozedura e de envidramentos que permitiriam a sustentabilidade do produto e averiguar isso mesmo não demoraria tempo nenhum!

Estarei errada? Penso que não!
Mas pergunto aos filhos de Nisa o que têm para dizer sobre isto, ao mesmo tempo que pergunto:
Estagnámos no tempo, ou não ???
Fará sentido o que acabei de escrever, ou não ???

29 comentários:

  1. Anónimo8.2.10

    É mais ou menos isso. Zona industrial não nos falta para isso e seria um bom projecto!
    Mas para isso é preciso dinheiro. Não projectos que podem ser criados com alguma base a fundo perdido?
    Penso que sim. É só preciso informar-se nos sitios certos, como por exemplo no centro de emprego.

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  2. Anónimo8.2.10

    Nisa é conhecida devido à sua olaria, mas parece-me que está em "vias de extinção" pois os únicos oleiros que ainda resistem nao têm quem dê continuidade ao seu trabalho!!
    As tuas ideias Margarida,são boas mas sejamos francos..eu por exemplo nao queria ter na minha cozinha em casa uma bancada assim!!!! se for numa casa tipica no campo ponto ok... mas nas casas modernas de hoje em dia isso parece-me uma ideia que nao encaixa..!
    uma coisa que nao fals aqui no teu blog e que eu gostava de ver debatido são os serviços de saúde em nisa e portalegre... a minha opinião nao é lá muito favorável, e certamente a de muita gente também não!! se eu for ao hospital a nisa com um problema de saude que quero ocultar isso não é possivel....e sabemos bem porque!!! no dia seguinte ja esta e aquela andaram a contar...sim porque isso acontece!!!!
    ja me aconteceu isso no hospital de portalegre eu entrar de urgencia com um caso "grave" que cm era obvio eu nao queria que ninguem soubesse... mas qual foi o meu espanto que oico as enfermeiras sussurar quem eu era... eu so ouvia dizer..""aahhh é filha de fulano" e a outra dizia.."nao é filha de..." ... resumindo... nao ha privacidade nesses hospitais!!!!!!!!!
    o atendimento também nao é dos melhores, tratam os idosos como se fossem lixo...quantos de nós nao conhecem casos de negligência desse género?
    tu que estás prestes a ser enfermeira o que tens a dizer sobre isso??

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  3. Olha há muita coisa que está mal é verdade!
    O problema que atribuo seja nessa área seja noutra qualquer quando as coisas não correm tão bem é só um:
    Em Portugal haveria de existir testes ou outra coisa qualquer que permitisse saber se a pessoa A tem aptidão para a profissão B...porque o único problema é esse mesmo. Anda meio mundo a exercer funções para as quais não tem aptidão nem capacidade para executar.
    E isso é de observar em todas as áreas. Haveria de se fazer essa distinção e valorizar quem é dedicado e tem só uma intenção, ser valido e benefico ao proximo...
    Mas infelizmente não é assim!
    ser médico ou enfermeiro é chique!E com isto digo tudo...

    A questão da olaria era por ai que se deveria pegar!Precisamente pelas casas tipicas Alentejanas, fossem estas dentro ou fora da Vila!
    Há uma Vila em França em que as fachadas das casas são pintadas a evidênciar ao artesanato local:

    "Colmar

    Já Colmar, a capital de vinhos da região, oferece a “intimidade” de uma cidade mediana, aliada a um rico patrimônio cultural e a uma arquitetura maravilhosa. No antigo centro histórico, para onde você olhar, terá a sensação de estar dentro de um grande cartão postal da natureza. Aliás, deixe-se levar pelas ruas tortuosas da cidade, sempre com a câmera pronta para disparar, pois você não se cansará de ser surpreendida por lugares interessantes, paisagens magníficas e arquitetura ímpar.

    Bateu aquela fominha e você não sabe falar francês nem alemão? Sem problemas! Em Colmar, dá para usar todo o seu português num restaurante situado na Grand Rue, número 11 (tel.: 033 389 410236). Procure o Sr. Jose Afonso, um português que mudou-se para lá há mais de 10 anos."


    Mas claro que quem vê isto já acha que isto é areia de mais para a nossa camioneta...era só questão de reduzir em certas obras e apostar nestas...mas isto sou só eu a falar!Quem sou eu!

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  4. Anónimo8.2.10

    sim é verdade!! concordo com essa quaestão das aptidões.. entao mas e como se avalia as aptidões humanas??!! essas também são muito importantes.. e quando uma pessoa está doente fica carente de uns mimos...por vezes basta apenas um simples gesto ou um sorriso!!! bem tento apontar algo positivo aos serviços hospitalares da nossa regiao..mas nao consigo!!!!

    o dinheiro que devia ser atribuido para a divulgacao da olaria e a sua continuidade é empregue em coisas que todos nós sabemos e descordamos, e que mtas vezes é aqui debatido no blog!!
    Apesar de eu nao ser lá muito fã da olaria, sei que ha muita gente que o é! já cheguei a oferecer peças de nisa a pessoas de Lisboa e ficaram encantadas e quiseram vir até cá conhecer melhor.
    enquanto a câmara nao tomar outro rumo Nisa é apenas um poço de dividas e gente que "come e cala"... toda a gente fala mas ninguém tem coragem para faze-lo nos respectivos sitios!!!

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  5. Anónimo8.2.10

    as aptidões avaliam-se com testes apropriados de natureza cientifica que estão disponiveis e produzem resultados de elevada qualidade. a camara de nisa é um "poço de dividas" os outros municipios todos são poços de dividas, portugal é um poço de dividas, na UE dos 27 pior só a Grécia como sabemos. É o que temos vamos fazer mais como? alguem espera milagres em nisa? românticos ...

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  6. Anónimo8.2.10

    se toda a gente pensar como tu como é que realmente o país ou simplesmente Nisa há-de evoluir??!! podemmos ser românticos mas também somos realistas...!
    por muitas pessoas pensarem como tu é que uns e outros são pisados a toda a hora

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  7. E falar da olaria?
    Ah! Pois é!?

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  8. Anónimo8.2.10

    É só alguém começar a querer "deitar a cabecinha de fora" e vêm logo outro deitar o sonho por terra, assim não vamos lá!

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  9. Tira Picos8.2.10

    A Olaria em Nisa vai atravessar uma má fase se ninguém pensar nela como algo que não se pode deixar fugir...
    Quando os oleiros deixarem a arte como vai ser?
    Mais uma vez vamos ver outros a agarrarem o feito e a fazerem o que deviamos nós ter feito!

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  10. Anónimo8.2.10

    O problema da olaria de Nisa não reside em alterar o que lhe deu fama e prestígio, o problema é, realmente, outro, é encontrar pessoas que queiram continuar com esta actividade.
    Que eu saiba há tradições em muitas outras terras do Alentejo, que usam o barro, como matéria prima, mas não alteraram o seu padrão e nem se puseram a fazer “figuras” ou outros “objectos” sem qualquer sentido com a tradição que se recebeu e deve continuar.
    A qualidade e o rigor que fizerem da nossa olaria um espelho, que nos honra, deve manter-se, de contrário, qualquer um chinês, leva umas peças da nossa olaria para a China, e estes mestres extraordinários, em copiar, passam a produzi-las muito mais baratas e iguais as de Nisa, não tenham cuidado e verão se isto não irá acontecer?
    Aliás os chineses que se estabeleceram em Nisa são magníficos: empregam dezenas de nisenses, parece que nem impostos pagam, são uma malta fixe que tem contribuído imenso para o desenvolvimento de Nisa, são uma excelente mais valia para a nossa terra.

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  11. É ASSUSTADOR SE FOR VERDADE!


    Olá ! Infelizmente isto é mais do que verdade , não pode ser outra coisa com esta corja de politicos corruptos e sem vergonhas qe roubam à descarada e fazem panelinha com os amigos para roubarem Portugal. A primeiras levas de políticos ainda eram patriotas e eram tecnicos competentes que na vida civil mostravam qualidades . Agora estes xulos , tornaramse profissionais da pol´itica , naõ sabem fazer nada e são incompetentes , não servem a pátria , servem-se da pátria ...Medina Carrreira é que tem razão- " Portugal é demasiado pequeno para tanto ladrao " ...
    Por istotudo ,vou tentar ir embora daqui . Nos proximos 4 anos ,,isto vai de mal a piior .t



    Esta é à séria! Vale a pena ler e pensar um pouco!










    RICARDO REIS



    Se a Grécia entrar em bancarrota, Portugal não dura mais que umas semanas. E continua-se a discutir uniões de facto e casamentos?

    De acordo com as notícias desta semana, o governo está empenhado na actualização do regime jurídico do casamento. O PSD está empenhado em ouvir escutas telefónicas para aferir o carácter moral do primeiro-ministro. O PCP e o BE estão empenhados em que os mesmos magistrados que não conseguem guardar o segredo de justiça possam ter acesso às contas bancárias de qualquer pessoa, e a persigam se acharem que ela tem mais dinheiro do que devia. O CDS-PP está empenhado em tornar-se imprescindível nos jogos políticos da Assembleia da República. E os deputados estão empenhados em insultarem-se uns aos outros.

    Se me permitem, e se não os distraio demasiado destes afazeres, gostava de recordar aos nossos governantes uns pequenos detalhes. 548 mil portugueses estão desempregados. Cerca de 1,850 milhões de portugueses recebem pensão de velhice, 300 mil recebem pensão de invalidez, e 380 mil recebem o rendimento social de inserção. Para apoiar estes 3,078 milhões de portugueses, trabalham somente 5,020 milhões de portugueses. Por sua vez, a remuneração mensal média de um trabalhador, depois de impostos, está algures entre os 720 e os 820 euros. Na população activa, por cada pessoa com um curso superior, existem duas pessoas que têm menos do que a quarta classe.

    Talvez estes detalhes da vida das pessoas não sejam demasiado importantes para quem tem o olho na Europa. Mas, em Outubro, Portugal só exportou 2856 milhões de euros em bens; importou 4502 milhões. A riqueza que produzimos num ano não chega para pagar o que devemos aos estrangeiros. De bons alunos vaidosos nas cimeiras internacionais, seria bom que os nossos líderes se preparassem para o novo papel de convidado que foge para a casa de banho quando se aproxima um credor.

    Quatro países na UE estão com problemas financeiros semelhantes aos de Portugal, de acordo com as taxas de juro que têm de pagar aos credores. O Reino Unido e a Irlanda responderam com medidas dolorosas, que na Irlanda incluem cortes no salário dos funcionários públicos até 20%. A Grécia e a Itália, tal como Portugal, preferem assobiar para o lado. Os especuladores já começaram a atacar a dívida grega e fala-se do risco iminente de bancarrota do país. Se a Grécia cair, Portugal não dura mais que umas semanas.

    Eu sei que, infelizmente, muitos comentadores estão há décadas a anunciar o fim da nossa economia, pelo que os governantes estão habituados a ignorar estes avisos. Mas depois de olhar para estes factos, como é que quem jurou servir Portugal pode passar o tempo a distinguir uniões de facto e casamentos, ou obcecado em saber se José Sócrates trata o amigo por “Mando” ou “Varinha”?

    Ricardo Reis
    Professor de Economia, Universidade de Columbia
    JORNAL I | 12.12.2009

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  12. E o que é que isso tem a ver com cantarinhas?

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  13. Anónimo8.2.10

    tem a ver TUDO, pois "tudo tem a ver com tudo". Atã o que se passa em Nésa não tem a ver com as politicas do nosso Socrates? Tem sim e ele tem planos que nos vã tirá da cepa torta lá prá próxima encarnação. Atã é que a dona Gaby podir pra casa e vai haver cantarinhas aos pontapés. Ê até aposte quele nã sabe que nós existimos.

    ACORDEM NIZORROS, ARREGACEM AS MANGAS, FAÇAM PELA VIDA, NÃO FIQUEM Á ESPERA QUE ACONTEÇA ÁS CANTARINHAS O MESMO QUE ACONTECEU AOS QUEIJOS, QUEIJOS DE NISA FEITOS EM MONFORTE, BONITO!!!, TOMEM A INCIATIVA, UNAM-SE, E TOMEM NOTA: "CAMARÃO QUE DORME A ONDA LEVA"!!!

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  14. Anónimo8.2.10

    Sou leitor habitual do jornal I, curiosamente é um jornal do Grupo Lena, onde o Prof. Drº
    Ricardo Reis escreve, e muito bem, sobre temas económicos semelhantes a esta análise exaustiva à situação financeira de Portugal.
    Porém fico perplexo com o facto deste bloguista, anónimo, que se quis passar por Ricardo Reis, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, quando afinal se limitou a transcrever um artigo publicado num jornal …. Este anónimo esforçou-se imenso e veio dizer-nos por intermédio duma eminência que Portugal pode ficar numa situação complicada, como a que atravessa a Grécia.
    No entanto o anónimo, tão conhecedor dos segredos e da profundidade das finanças portuguesas, podia, devia, ter dado a sua opinião sobre como salvar a nossa olaria da crise profunda que também atravessa. Se calhar ficar-lhe-ia bem, diria mesmo muito bem, se apresentasse um plano para salvar a OLARIA de NISA, e apresentar uma nova orientação no sentido das peças, face à crise, passarem a ser vendidas mais baratas e assim vendendo-se mais conseguir-se-iam obter até mais lucros.
    Adoro anónimos que fazem transcrições de Mário Crespo, de Medina Carreira, de Ricardo Reis, de Silva Lopes, de José António Saraiva, de Marcelo Rebelo de Sousa e de tantos outros.
    Só tenho pena que não digam o que lhes vai na alma, e na cabeça, mas usando a sua verdadeira linguagem, não a de outros, nunca porque isso não é bonito, revela insuficiências
    e falta de conhecimentos.

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  15. Anónimo8.2.10

    E ponto final!
    Mai nada...

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  16. Anónimo9.2.10

    Adorava saber quem é o anónimo, que com muita categoria, com conhecimentos respondeu sem qualquer dificuldade a Duarte Tio da C...
    Óh Duarte não faças plágios porque tudo é descoberto, mesmo que o refiras.
    E na próxima fala sobre o tema, deixa a economia para os mestres.

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  17. Anónimo9.2.10

    Este blog está a ficar um emaranhado de ideias (?). Penso que a autora não consegue distinguir o que devia ou não publicar. Uma espécie de anarquia.

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  18. Isto é o resultado que anda na cabeça das pessoas...eu tento nao deixar fugir a conversa...não não adianta.

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  19. O VELHO DAS ACTAS DA CMN9.2.10

    O BLOG ESTÁ A FICAR UM EMARANHADO DE IDEIAS…
    Segundo o anónimo das 00:03, de 9/02, o blog está ficar um emaranhado de ideias por culpa da gestora publicar tudo o que lhe enviem, desde que não ofenda ninguém.
    De facto há comentadores que se queixam do contrário, isto é dizem que são censurados. Uma coisa é certa aparecem aqui todo o tipo de comentários.
    Neste spot o tema eram as cantarinhas/olaria de Nisa, no entanto surgiram comentários sobre a situação económica do país, que não passa de um estado pequeno para tantos ladrões, segundo Medina Carreira, (este fiscalista com muito mérito já foi Ministro das Finanças, mas nessa altura não aplicou as medidas que preconiza hoje), sendo finalizado com a transcrição dum excelente artigo, sobre a situação da nossa economia, de Ricardo Reis, Prof. de Economia
    na Universidade de Columbia, EUA e já publicado no Jornal I em 127122008.
    É pena que quem escreva não cumpra a sugestão indicada, mas contra isto não se pode fazer nada.
    Os assuntos deviam ser tratados, mas a própria natureza, a própria essência do blog permite que se fuja ao tema, e claro se abordem outros assuntos sem qualquer rigor ou formalismo.
    Penso que o anónimo, a que me estou a dirigir, não deve confundir blog com notícias on –line, tipo jornal, em que não falta o noticiário local, nacional, política, economia, cultura desporto e claro a previsão do tempo. Se fossem assim os Filhos de Nisa deixariam de ser um blog e passariam a ser um jornal, mas sem intervenção do público!!!

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  20. O ESPIÂO DO KGB AO SERVIÇO DA COMPANHIA DO UNTO9.2.10

    Desta vez a Câmara não foi praticamente criticada, ou até focada, sobre a problemática das cantarinhas/olaria tradicional de Nisa, mas compele-lhe defender, promover. Apoiar e até divulgar este tipo de artesanato no nosso país e no estrangeiro.
    As autarquias são as principais entidades na questão do promoção do ARTESANATO.

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  21. Anónimo9.2.10

    As cantarinhas, bem como toda a loiça de barro teriam maior aceitação se a utilidada fosse maior.

    Já me aconteceu várias vezes comprar jarros e bilhas para armazenar água (que no Verão sabe tão bem) e acontecer que as mesmas vertiam e não podem ser usadas para esse fim!

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  22. Anónimo9.2.10

    Boa noite

    Concordo, no essencial, com as propostas da Administradora do blogue, se bem que é preciso ter algum cuidado com a inovação, ou seja, inovar sim, descaracterizar, decididamente não! O problema com que se passa com o nosso artesanato, é o eterno problema que se passa com quase tudo o que seria (e ainda continua a ser...) nuclear para o desenvolvimento sustentável do nosso concelho e que acaba quase sempre por morrer na praia: os cursos de olaria serviram para quase tudo menos para promover o artesanato e muito menos para promover o incremento de novos artesãos, as feiras de artesanato tem promovido muito mais os "musicóis" do que propriamente o que é nosso e genuíno e aqui não falo só do artesanato, basta ver o lugar de destaque dado aos músicos da "nossa praça", enfim, continua a faltar uma aposta séria e digna no que é genuinamente nosso! Ponham os olhos no que de bom se faz mesmo aqui ao lado na nossa vizinha Espanha, estes sim, não brincam em serviço! E muitas vezes (tantas vezes...)nem é preciso muito dinheiro para se fazerem coisas bastante criativas, como por exemplo, a criação de um Roteiro das Artes Tradicionais de Nisa, repensar toda a politica de investimento cultural e turístico no Concelho, nós temos imensos recursos, haja quem tenha a coragem de dar um passo em frente e transformá-los em produtos turísticos, parceiros empreendedores não faltarão por certo que se queiram associar a novos projectos, assim haja quem os ouça e, acima de tudo, quem os motive!

    Diogo Machado

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  23. Wally10.2.10

    Boas noites.
    Falando de cantarinhas, eu ofereço muitas.
    Todas as pessoas a quem as ofereço as adoram.
    E muitos nunca tinham ouvido falar de Nisa, mas conheciam as cantarinhas.
    Quando de deixam de gastar milhões em termas da treta, e passam a investir a sério no que faz de Nisa uma terra conhecida?
    Sim, porque Nisa nunca serão as termas, Nisa são os queijos (que se não fosse alguém de fora, a marca "Queijo de Nisa" já nem existia), as belas bainhas abertas, as lindas cantarinhas, únicas no mundo, os feltros e as belas moças de Nisa.
    Se falassem mais das coisas boas de Nisa do que das más, Nisa era muito melhor.
    Mas só olham pro umbigo, nunca irão longe.
    Mas parece-me que não gostam de ir longe.
    Eu só compro óculos no Sr. Manuel Pina e dão me boa vista em todo lado.
    Quando será que alguém de Nisa, fale bem de Nisa?
    Eu falo sempre bem de Nisa, apontando os defeitos que os de fora de Nisa não querem ver (pudera, ganham em Nisa bons euritos).
    Cresçam e apareçam.
    Não sejam cobardes como o nosso PM, sejam homens , assumam os erros, metam a viola no saco, e deixem Nisa pros filhos de Nisa.
    Se não querem ir embora, também ninguém vos manda embora.
    Ou então tentem comprar a TVI.
    Boa noite e muito Kompensan pra lagartada.
    saudações gloriosas.
    Deste, como alguém neste blog já me chamou, famoso Wally.

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  24. Anónimo10.2.10

    As Cantarinhas de Nisa são uma mais valia para a imagem de nisa, até aí toda a gente concorda, mas a promoção e o Marketing que é feito é mal executado pois se por parte das entidades competentes se elevasse este produto a Marca regional ou produto de marca reconhecida, os ganhos para os oleiros iriam ser maiores e o reconhecimento também.
    Por vezes a solução não é mudar o produto em sim, mas a colocação que este tem no mercado e a forma como é explorado pelo seu produtor e consequente vendedor, ouve aí um blogger que disse queijo de nisa feito em monforte, tas enganado amigo todos os queijos feitos fora de nisa tem ajuda a produção da CMN, se não é assim então estão a aproveitar uma marca reconhecida. E só não encontra queijo em Nisa que não quer...
    Tenho dito..

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  25. Anónimo10.2.10

    oh wally se mandas os de fora embora e Nisa é só dos filhos de Nisa não sei como pretendes promover o turismo então!! Só se for um turismo fechado! Este discurso provincianinho já mete nojo!

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  26. Anónimo10.2.10

    Com a bancarrota que se avizinha o melhor é deitar mãos à horta e plantar batatas e couves, se não querem passar fomeca.

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  27. Anónimo10.2.10

    Bem podem dar valor ao que temos, agora já ninguem nem o nosso 1º consegue esconder a crise, isto a nivel geral está mesmo muito bera. Felizmente,ainda que tenhamos algumas dificuldades, não temoss no nosso concelho a miséria que vai aí por outros com tanto desemprego empresas a fecharem todos os dias. A agricultura de subsistência ainda vai ser importante não se esqueçam disso, usem as hortas para começar a praticar agricultura e não só para enborcar copos ao fim de semana. Nisa já foi um concelho predominantemente agricola.

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  28. OPAHHHHHHHHHHH!
    O QUE È QUE ISTO TEM A VER COM A OLARIA...FAREI UM POST PARA O CENTRO DE SAÙDE! CALMA...IRRA!

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  29. nikas11.2.10

    Sempre se ouviu dizer que "a união faz a força".
    A questão do queijo mudava, como alguém disse anteriormente, e muito bem, se os produtores de Nisa se juntassem e criassem uma associação para divulgação do nosso produto, conseguia-se fazer mais, mas as mentalidades não mudam...
    Vejam o caso dos vinhos de Portugal, finalmente, depois de tantos anos a lutarem sózinhos, finalmente entenderam que a denominação "Vinhos de Portugal" é muito mais forte na comercialização dos nossos vinhos fora do país. Com os produtos regionais é exactamente o mesmo... União significa mais força.

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Obrigado, volte sempre...