A coragem - Há circunstâncias na vida em que a dignidade humana pode exigir grandes sacrifícios, isto é, heroísmo. Ninguém tem autoridade moral para exigir de outro um comportamento heróico. Cada um de nós tem essa obrigação, não porque outros lho peçam ou censurem se o não fizer, mas porque as próprias coisas lho pedem; pede-o sobretudo a dignidade humana.
Neste blogue não se aceitam comentários anónimos caluniosos e difamatórios!Pelo que não nos responsabilizamos pelas opiniões anónimas!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
À POPULAÇÃO DO CONCELHO DE NISA - TERMAS DE NISA, PREJUIZO DE QUASE MEIO MILHÃO DE EUROS
Como é possível que apenas 3 dirigentes gastem 40% do total dos encargos com os recursos humanos, num concelho que defende igualitarismo como modelo de desenvolvimento!...
Igualitarismo? Só se fôr para os "lacaios" e "lacaias" de sua alteza...lá dentro não há igualitarismo nem solidariedade há medo, e muito fingimento, ela é que pensa que gostamos dela mas está muito enganada, se fosse hoje eu sei bem em quem é que tinha votado! E já agora, o medo está a passar, estamos a abrir os olhos!
Grandes tachadas há aí em Nisa...afinal essa é não é uma terra rica mas é uma rica terra para alguns para-quedistas,que se governam melhor do que os de cá! mas a culpa não é só deles é de quem os deixa mamar.....
Grande coisa! Agora o mal já está feito... E é muito bem feito para os tachistas de merd* que lá enfiaram!!!! Acreditaram nela, não sabem pensar?! Basta ser um bocadinho racional e realista! Nunca acharam excessivas as capacidades do novo complexo?! Ahhhh! Nunca pensaram que os utentes seriam os mesmos que antes? Ou pensavam que por obra e graça do Espírito Santo iam aparecer todos os dias novos utentes e que as Termas da Fadagosa se iriam transformar na "Meca" dos Spas e Termas de Portugal?! Nunca perceberam que não havia capacidade económica para suportar tantos trabalhadores (para utentes quase inexistentes)? Nunca pensaram nos salários quase milinários dos "dirigentes" de mais um reduto comuna? Nunca perceberam na vida que para uma empresa render o lucro tem que ser maior que a despesa?! Ai não?! "E o burro sou eu?!" Pois, eu sei! Pensaram foi no tacho, e num mísero contrato de 6 meses a receber 600€, não foi? O problema é vocês pensarem no vosso egozinho (que não vale nada) e não pensarem no futuro (no vosso e no do concelho)! Já ouviram falar em desenvolvimento? HUm... Tinha que dar barraca, obviamente! Nem publicidade sabem fazer... Olhem: não sei se hei-de rir ou chorar... Dão-me pena! Agora é que abrem os olhos? É castigo... Só é pena termos que pagar todos pela burrice de alguns interesseiros! :( Ainda bem, que nela, nunca mais ninguém vota! Antes assim...
Se não houvesse tanta Valquiria o dinheiro chegava à Feira da Saúde!!!
Se não houvesse tantas alerações parvas, havia Feira da Gastronomia!!!
Se o povo que "trabalha" pra dita instituição trabalhasse em vez de coçar o Joanete, não havia necessidade de contratar outra empresas privadas a praticar abate florestal e havia dinehiro para publicitar as Termas!!!
Se não houvesse tanta gente a falar mal e já mamou, escusavam de importar quem venha mamar, não havia desemprego como há e viviamos todos contentes!!!
Assim lutasse mas sempre na incerteza se há alguém que faça alguma coisa boa!!! Porque pior do que está feito...hummm...não acredito que consigam!!!
Como é que querem "vender" as termas se as pessoas não têm onde dormir e mais, as que cá ficam, algumas, têm que ir dormir a outros concelhos...outras dormem em casa particulares. Indiquem lá aí onde podemos ficar alojados no concelho para ir fazer duas semanas de termas. Já notaram qual é o problema?
O problema é que o feitiço se virou contra o feiticeiro.Como acontece sempre a quem haje de má fé.E pelo que se vai vendo aqui, ouvido acolá e por ai, já anda tudo borrado.Porque será?!
O que fazia mesmo falta era autocarro para ir buscar clientes aqui ali para as termas:-). Se querem mesmo desenvolvimento e trabalho não é as termas e o hotel. Mas sim exploração de uranio,hospital,bombeiros,restauração todos ficavam a ganhar assim só ganham (pouca coisa)alguns anonimos. Queria só perguntar se me sabem dizer em dois ou três mandatos, quantos postos de trabalho ou empresas atraiu a edil para Nisa ou para o concelho.
Ehehehe Nisa é uma amostra da "cultura" política do nosso povo.
Os socialistas sócretinos desgovernaram o nosso país, estragaram a vida de muitos portugueses, puseram Portugal no abismo e mesmo assim nas ultimas eleições o povão repetiu a asneira e votou neles outra vez.
Em Nisa dizem mal da "presidenta" mas votaram nela outra vez...
O que querem agora? aguentem, quem votou Sócrates e Gabriela é responsável pelo estado do país e do concelho.
E os outros (do 24 de Abril) é que eram os fascistas...ahahaha ! Mas os socialistas e comunistas do sistema é que auferem os ordenados chorudos.
Pois é a Gabriela já não se pode candidatar mas tbm esses 3 vereadores qual deles o melhor?? a idalina ninguem a pode ver la na coudelaria e por onde já passou deixou um rasto de desgraça, a d. Fernanda pelo que se houve dizer é muito má la na escola superior e o sr francisco é um zero á esuqerda! portanto apostem em novos candidatos....ahhh e a idalina já perdeu a camara 1 uma vez com esta são 2!!! isto quer dizer alguma coisa n???
Esta situação de falência das Termas era mais do que evidente. Pessoal dirigente muito bem pago, ou seja 3 arrecadam 40% do bolo das remunerações, por outro lado não têm tido utentes, ou seja como é que se governam? Os subsídios terminaram e agora como resolvem o problema ? Ouvi dizer, ou diz-se, que o Sr. Dr., que não é doce, tem um contrato que se for despedido ter-lhe-ão que pagar uma bruta indemnização. E esta hem???
Pessoal mas qual é a coisa de agora dizerem que já não votam na Presidente? Aqui se ve como são cobardes, porque só dizem isso quando sabem que ela não se pode candidatar mais....lol...
E já agora Saruga vesse mesmo que não és filho de nisa...então explica-me qual o beneficio para a Vila de Nisa da exploração do urânio? Ah espera, acho que já sei, afinal não sei porque só vejo um grande maleficio, todas as gentes que restam na vila de nisa morrerem com um cancro!
E agora pergunto eu Nisa caso se saiba muita gente já faleceu e muita gente sofre da doença (cancro) derivado a quê, factor genético, hábitos de vida menos saudáveis, ao pó das pedreiras, ao facto das minas de urânio estarem a céu aberto??? Ninguém sabe ou não se esforçam para saber qual a razão. Para mim o urânio é sinonimo de desenvolvimento e trabalho para as pessoas de Nisa é o que faz falta para contrariar a desertificação que está a acontecer no concelho, o urânio é uma das energia quando bem explorada das menos poluentes para quem não sabe, meio quilo de urânio altamente enriquecido como o usado para fornecer energia a um submarino nuclear ou porta-aviões nuclear equivale a aproximadamente 3,8 milhões de litros de gasolina. Considerando que meio quilo de urânio ocupa menos espaço que uma bola de ténis, e que 3,4 milhões de litros de gasolina encheriam um cubo de 15 m de cada lado (15 m é a altura de um edifício de 5 andares), e não é só sinónimo de doenças caso eu saiba a doença cancro e também tratada com radioterapia (radioactividade). E sou um filho de Nisa que foi obrigado a sair de Nisa porque quem quer trabalhar tem que o fazer fora de Nisa, pois como referi e ainda ninguém me disse quantos postos de trabalho e quantas empresas foram criadas desde que a actual Presidenta foi eleita. P.S. deixem de enviar comentários sobre erros ortográficos pois aqui no blogue debatesse as ideias não a forma como são escritas isto é para profissionais.
O problema que temos em Nisa é da gestão da Câmara, mas não tem nada a ver com o mentiroso do Sócrates ou com o Jerónimo de Sousa. Temos visto que afinal a gestão da Câmara, levada a cabo pela CDU, tem sido muito negativa, devido a gastos exagerados: Largo da Devesa, Jardim do Boqueirão, Estrada do Patalou, Complexo Termal e muito mais… O descalabro das finanças é de tal modo preocupante que a Câmara se encontra sem dinheiro ou seja quase na falência. Estas afirmações são correctas porque a Câmara tem, neste momento, muito mais despesas do que receitas e por isso mesmo vai ser muito complicado resolver a situação Financeira das Termas, assim como pagar as obras do Largo da Devesa, e ainda pagar juros e mais juros à bancas, e claro pagar dívidas a fornecedores e empreiteiros.. Para resolver isto há duas soluções: 1ª CORTAR RADICALMENTE NAS DESPESAS, E NÃO ADMITIR FUNCIONÁRIOS BEM PAGOS COMO FOI FEITO HÁ DOIS MESES; 2º OPTAR POR MAIS EMPRÉSTIMOS, AGRAVANDO AINDA MAIS A DÍVIDA E CLARO LEVANDO O CONCELHO PARA UMA SITUAÇÃO MUITO DIFÍCIL.
Procurei falar da Câmara sem ofensas e sempre com que correcção.
Eh pá a CDU anda mesmo desnorteada, Anda mesmo desesperada, Anda mesmo raivosa, Anda mesmo cansada, Anda mesmo nervosa, Anda mesmo doente; Anda mesmo louca, Anda mesmo sem rumo, Anda mesmo sem esperança, Abda mesmo sem fõlego, Anda mesmo gasta, Anda mesmo....a pensar como seria bom fazer desaparecer a oposição!
Se não fosse a Oposição, credível e que não se vende, ninguém tinha conhecimento da podridão e da ruína em que se encontra o Município...
O que tu querias era continuar a ocultar a verdade a todos nós! Mas não consegues porque eles têm mais capacidade do que tu e isso é que te põe doente!
Em termos financeiros a Câmara de Nisa está como todas as outras, numa situação muito dificil. Com o País no estado em que está, nem outra coisa seria de esperar. E o pior é que com grande probabilidade o PIOR ainda não chegou, nem ao País, nem às câmaras em geral, nem à Câmara de NISA. O centro do problema não está em Nisa, nem na presidente da câmara.
Antes fosse, seria de bem mais fácil resolução, quando os eleitos não funcionam bem, substituem-se pelo voto. Mas não é assim, o problema é global e é dramático. Os políticos ainda não dizem, mas se Portugal não está já na bancarrota não está longe. É muito mais grave do que parece, pensem nisto.
Portanto, meus caros, estejamos atentos e mobilizados para lutar «pelo pão» (noutros tempos os nisenses já fizeram isso), concentremo-nos no essencial e deixemos de andar como que distraídos a «assobiar para o ar».
Na situação dificil que o País atravessa, eu acho que nas câmaras, qualquer que fosse a força politica maioritária, a dita oposição não devia fazer oposição, mas sim conjugação de esforços de todos os eleitos para que as dificuldades fossem ultrapassadas mais facilmente, em beneficio de todos os habitantes do concelho.
Quando aparece alguém a defender a exploração do urânio em Nisa (a cerca de 2 kms da sede do concelho!!!) eu fico primeiro triste e a seguir indignado. Muito mais quando esse alguém diz que é de Nisa. Vou pedir à Margarida que me deixe trancrever aqui algumas palavras que a propósito da exploração do urãnio em Nisa escrevi no blog em Abril passado e convido todos a fazerem uma reflexão séria sobre o assunto.
(transcrição: "Se abrir ... a mina durará 7 anos. Criará cerca de 70 postos de trabalho, quase todos a preencher por gente fora do concelho. Logo, a contribuição para combater o desemprego é praticamente nula.
Em termos financeiros a mina tem um potencial da ordem dos 100 milhões de euros, valor irrisório se comparado com despesas desnecessárias que o Governo suporta. Por exemplo, para ajudar a salvar a Grécia, o Governo vai emprestar-lhe (dar) 900 milhões de euros. Portanto, o Governo não precisa das minas para nada, a não ser para encher os bolsos dos senhores do costume: os accionistas das grandes empresas e os donos do dinheiro que têm rendimentos obscenos. E de certeza que nenhum reside em Nisa nem pensa vir para cá. Logo, o interesse financeiro para o Concelho é praticamente nulo.
Em termos de contribuição para o desenvolvimento é duvidoso que se sinta alguma coisa. A exploração duraria 7 anos e depois pararia tudo … só não parariam os malefícios. Se abrir … quando terminar ficam os escombros, que terão uma vida poluente estimada em mais de 200 anos. Com a exploração seriam agravadas imediatamente as condições de vida das gerações actuais e das futuras. É dado adquirido (não tem discussão, está provado) que a exploração do urânio, com a agravante de ser uma mina a céu aberto elevaria fortemente a probabilidade de contracção de doenças cancerígenas. Existem exemplos em Portugal e noutros países.
Acrescem os malefícios indirectos. Pensemos no seguinte:
- Com uma mina de urânio em exploração a céu aberto, a 2 kms do centro urbano, praticamente «dentro de portas», quem estará na disposição de viver aqui? E dos que cá vivem quantos vão ficar? e dos que estão fora e têm projectos para regressar quantos o vão fazer? quem nos visitará?
- O que acontecerá à nossa principal riqueza, a natureza, o ambiente, as nossas artes e actividades tradicionais?
Nisa (concelho) actualmente passa por dificuldades, a situação é difícil, tal como é difícil a situação global do país. Não nos podemos abstrair disso e pensar que somos assim uma espécie de "ilha" autónoma sem ligação com a realidade global.
Considero que actuação dos filhos de Nisa (Concelho) e dos concelhos limítrofes (Crato e Castelo de Vide, também eles com aposta forte no turismo) deve passar por LUTAREM com toda a força por duas coisas:
a)Exploração do urânio em Nisa, NÂO! b)Elaboração de um Plano Integrado de Desenvolvimento do Nordeste Alentejano, SIM!
E UNAMO-NOS de uma vez por todas, está em causa a nossa vida, a dos nossos filhos e netos e o futuro da nossa terra que muito amamos."
“A crescente procura mundial de energia está a colocar Portugal no mapa das empresas de prospecção. Vêm à procura de petróleo, mas também de urânio, o combustível utilizado nas centrais nucleares de produção de electricidade. No primeiro caso, está-se ainda na fase de pesquisa. Quanto ao urânio, sabe-se que há um jazigo em Nisa, no Alentejo, com viabilidade económica. E há já 10 empresas interessadas no negócio.
O Governo já deu instruções para a elaboração de um caderno de encargos com vista à abertura de um concurso por convite. Segundo Carlos Caxaria, subdirector da Direcção Geral da Energia e Geologia (DGEG) o trabalho está pronto. Falta apenas a decisão política de avançar. A Economia mantém o silêncio sobre o que o Governo pretende fazer. A sensibilidade da opinião pública em torno da radioactividade será uma dos factores a ter em conta pelo Executivo. No entanto, Carlos Caxaria diz que essa polémica é “muito artificial” e sublinha que o Governo vai exigir experiência na exploração de urânio aos participantes no concurso. O eventual défice de cuidados que houve no passado em relação ao ambiente e à protecção dos trabalhadores está ultrapassado, afirma. De resto, acrescenta, a EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro tem provas dadas nesta área. A empresa pública conduz os trabalhos de recuperação ambiental das 61 minas de urânio descativadas. A última, a da Urgeiriça, em Viseu foi encerrada há 15 anos.
Nisa esteve para ser aberta no início da década de 90, mas para ser viável o preço do urânio teria de passar a barreira dos 20 dólares e, na altura a cotação estava abaixo, nos 18/19 dólares, explica o responsável da DGEG. Nos últimos cinco anos, o preço multiplicou por 10. Recentemente, a SXR Uranium, estima que no próximo ano, este minério possa chegar aos 250 dólares. É este mesmo factor que explica o renovado interesse pela pesquisa de outros metais no nosso país, conhecido “riqueza e diversidade” geológica. O Governo atribuiu, no final de Maio, 11 novas concessões para prospecção de volfrâmio, zinco, cobre, ouro, prata, estanho, ferro” Mais tarde ou mais cedo o destino vai ser levar a porcaria do urânio daqui para fora e isto que eu quero e se calhar mais gente da vila e não se manifestam porque têm medo ou vergonha de serem descriminalizadas, eu também não quero nenhuma central nuclear a porta de casa só quero que se faça alguma coisa em relação as minas como ex: a extracção, cimentar, pregar fogo, etc…acho que as minas na circunstância em que estão a que não podem estár, pois para mim isto a que é um grande atentado ambiental e problema de saúde publica. Urânio em Nisa Não (mas nenhuma grama e neste momento á muitas toneladas a 2 km de Nisa).
P.s. ainda ninguém me disse quantos postos de trabalho e quantas empresas foram criadas desde que a actual Presidenta foi eleita. Não há desenvolvimento;-)
Diz um comentador que não podem ver a Drª Idalina, nos sítios por onde tem passado, isso deve ser porque ela põe tudo a trabalhar, que é o que o país precisa para andar para a frente.
Volto aqui ainda a propósito do urânio. E faço-o por três razões: primeiro pela importância do assunto em si e para o concelho, segundo para tentar contribuir para desmistificar algumas opiniões, certamente bem intencionadas mas que a meu ver pecam por alguma superficialidade e denotam algum «desespero», tendo em conta dificuldades existentes no concelho, principalmente no domínio do emprego (ou da falta dele) e, terceiro, porque o urânio também tem que ver com as Termas: se estas estão em dificuldade, então se o urânio abrir as termas «já eram».
Ora, o amigo «Saruga» foi à internet e copiou parte de um texto que lhe pareceu bom para fundamentar a opinião – favorável à exploração - que tem sobre o assunto. E isso não é mal, seria bom que todas as pessoas pudessem ir à internet procurar esclarecer-se, pois a internet está cheia de opiniões, de estudos, de comentários, eu sei lá mais de quê, uns a favor, outros contra, outros nem uma coisa nem outra. Cabe a cada um procurar informar-se, reflectir e formar opinião. E aos que já tendo alguma informação que procurem esclarecer os outros, mas com lucidez, de forma sensata e realista. Sobretudo REALISTA ou seja temos que ter em conta a nossa realidade. Vejamos então alguns aspectos:
"MALEFICIOS DO URÂNIO TAL COMO ESTÁ NA NATUREZA": O urânio não existe só em Nisa, existe aqui e em grande parte de Portugal. Não são conhecidas evidências de que o urânio tal como existe na natureza (sem ser mexido) tenha impacto negativo na saúde das populações superior a outras ocorrências como seja por exemplo o consumo exagerado de álcool ou de tabaco. Não é correcto dizer-se que as pessoas que no concelho morrem de cancro tal se deve ao urânio ou se deve sobretudo ao urânio. O concelho não está a nível nacional entre os mais atingidos por esse tipo de doenças.
“LEVAR O URÂNIO DAQUI PARA FORA”: Nada mais FALSO e ENGANADOR. Isso não é possível. Há quem diga que, apesar da situação ser grave na fase de exploração, o pior é a fase pós-exploração. Quando a exploração termina ficam no local os escombros, a envenenar o ambiente durante mais de 200 anos. E não ficam gramas ficam muitas toneladas de escombros que ninguém quer levar, pior, que ninguém quer sequer tratar. Apesar da exploração do urânio ter terminado em 2001, existem no país cerca de 60 minas que ainda hoje aguardam reabilitação. Há notícias que dão conta do “desaparecimento” de largos milhões de euros que foram alocados pelo Governo para reabilitação dessas minas mas não foram utilizados. A verificar-se seria uma situação «mil vezes pior» do que a que temos hoje com o urânio no seu estado natural, lá debaixo da terra. Que fique lá por muitos anos … quietinho.
“URÂNIO, DIMENSÃO ECONÓMICA. QUEM BENEFICIA?: a exploração tem uma vida estimada de 7 anos, dará emprego a 70 pessoas, a grande maioria de fora do concelho. Os beneficiários não são de cá são de fora. O amigo «Saruga» transcreveu apenas parte do artigo que encontrou na internet, eu vou transcrever o resto que ele não transcreveu, que de algum modo ilustra este aspecto:
“EDM na calha para privatizar
Esta participação numa futura mina de urânio pode dar um contributo importante para a privatização da EDM- Empresa de Desenvolvimento Mineiro. O Governo deu este ano orientações à administração, liderado por Delfim de Carvalho, para preparar a empresa para a venda. E isso passa pela valorização. Nesta altura, a EDM está limitada à recuperação das minas abandonadas. Os activos mais interessantes dependem da exploração. Neste âmbito, além do urânio, há uma hipótese de abrir uma nova mina de cobre em Gavião e de participar nas novas descobertas da Eurozinc no Alentejo”
Portanto já estamos a ver quem beneficia, sempre os mesmos, os donos do dinheiro. A EDM está falida, estará mesmo paralizada, é preciso valorizá-la para a vender e isso poderá passar pela mina de urânio de Nisa. Há fortes interesses económicos em jogo. A verdade é que essa gente só pensa numa coisa: no lucro.
“URÂNIO, DIMENSÃO SOCIAL. QUE IMPACTO NO AMBIENTE E NAS POPULAÇÕES”: Se a área de exploração se situasse num «deserto qualquer» a, pelo menos, algumas dezenas de kms dos centros urbanos eu diria que o impacto até poderia ser tolerável. Mas a nossa realidade concreta é diferente: a mina está situada a cerca de 2 kms da vila de Nisa (há quem diga que o veio principal está mesmo por baixo da vila) e a 3 kms da aldeia de Monte Claro. Este é o cerne do problema. O impacto no ambiente e na população tem de ser estudado. Impacto em termos de degradação do ambiente, em termos económicos, em termos de qualidade de vida e de saúde. O factor HUMANO tem de prevalecer. A população tem de ser esclarecida e ouvida. Já vivemos com dificuldades no Concelho, sim, é verdade, mas não podemos deixar que nos matem, que matem a nossa terra. E o Governo tem de encontar alternativas económicas para o concelho que promovam desenvolvimento. É para isso que votamos.
Por Nisa, pelo Concelho
Nota: Na internet existem inúmeros artigos sobre o assunto. Para os interessados deixo alguns sites úteis: www.ecodebate.com.br/.../efeitos-desconhecidos-da-mineracao-de-uranio-artigo-de-marcia-gomes-de-oliveira-suchanek-e. www.ecodebate.com.br/.../efeitos-desconhecidos-da-mineracao-de-uranio-artigo-de-marcia-gomes-de-oliveira-suchanek-e. http://dn.sapo.pt/2006/01/19/economia/minas_abandonadas_esperam http://blacksmoker.wordpress.com/2008/07/17/recursos-renovaveis-e-recursos-nao-renovaveis/ http://www.google.it.ao/search?source=ig&hl=pt-PT&rlz=1G1ASUS_PT-PTAO383&=&q=impacto+ambiental+do+ur%C3%A3nio&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
P`ra isso era preciso que a Presidente da Câmara não tivesse deixado cair a Albergaria! ma foi o que ela fez. mas ela podia fazer isso? É que ela meteu-me uma contraordenação por ter deixado cair o telhado da casa dos meus avós.
Então e ela não fez pior na Albergaria? E quem é que lhe mete um Processo a ela? Não é pior o que ela fez? Que exemplo é este? Deviam era ser castigada e bem castigada, não tem moral para levantar processos a ninguém essa mulher! Mas em Nisa é como no Faroeste? A Xerife é a pior! Grande palhaçada.
Peço desculpa aos utilizadores do blogue por estar a desviar a conversa do tema em questão e falar sobre o urânio pois no meu ver acho iria atrair mais trabalho e progresso que as Termas de Nisa para os jovens de Nisa e do concelho e não mata-los como alguém quer dar a entender, é que eu cada vez que vou a Nisa estou ver o abandono dos filhos de Nisa para irem trabalhar para fora do concelho pois infelizmente em Nisa trabalho pouco ou nenhum e ainda estou a espera que me digam quantos postos de trabalho e quantas empresas foram criadas desde que a actual Presidenta foi eleita. Em relação ao J S que escreve “Nada mais FALSO e ENGANADOR. Isso não é possível. Há quem diga que, apesar da situação ser grave na fase de exploração, o pior é a fase pós-exploração. Quando a exploração termina ficam no local os escombros, a envenenar o ambiente durante mais de 200 anos. E não ficam gramas ficam muitas toneladas de escombros que ninguém quer levar, pior, que ninguém quer sequer tratar”. Se o J S diz que a situação de pós-exploração está a envenenar o ambiente qual é a o motivo de não se poder levar o minério que está a poluir o ambiente pois no local onde estão as minas já houve exploração tenho em Nisa falado com antigos trabalhadores das minas em questão e estão todos de boa saúde e dizem me que ganharam todos bom dinheiro.
Eu também peço desculpa por voltar ao urânio mas, infelizmente em minha opinião, o assunto é importante para todos e tem forte ligação com o tema do post, as Termas. Agradeço ao amigo “Saruga” ter reagido ao meu comentário e a forma como o fez. Gostaria agora de clarificar / precisar melhor dois aspectos:
1) Em Nisa nunca houve exploração de urânio. O que houve foi trabalhos de prospecção com o objectivo de identificar a jazida e o seu potencial mineiro. Em Nisa não há resíduos a poluir o ambiente. O que há é urânio no seu estado natural (por explorar).
2) O urânio no seu estado natural, tal como está em Nisa, representa uma % mínima, (cerca de 1%) quando comparado com os outros materiais com que está misturado e o seu impacto poluidor no ambiente não é relevante. O problema surge com a exploração, principalmente no pós-exploração, em que no terreno ficam, durante dezenas e dezenas de anos, os resíduos tóxicos (os restantes 99%) fortemente radioactivos. Por isso e porque privilegio o ambiente, as pessoas e o futuro, e não o factor económico imediatista (lucro) eu sou um dos que digo NÃO à exploração.
Sobre o assunto permitam-me que transcreva um parágrafo da “Tomada de Posição” das Associações do Concelho – que considero muito bem feita e esclarecedora e cuja leitura atenta recomendo a todos (está na internet, ver site da CMN entre outros locais).
“ Mesmo as maiores jazidas contêm menos de 1% de urânio: uma grande quantidade de rocha tem de ser extraída para se obterem quantidades úteis de urânio. Grande parte desta rocha é esmagada em partículas muito finas, quase tão radioactivas como o urânio e que se dispersam facilmente pelo ar. Para se extrair o urânio geralmente são utilizadas grandes quantidades de água, ácido sulfúrico e composto ligante sobre estas partículas. Com a maioria do urânio removido (cerca de 90%), as escórias são armazenadas em escombreiras ou barragens. O nível de radiação destes resíduos pode ser 20 a 100 vezes superior aos níveis naturais dos encontrados nas jazidas superficiais, e têm de ser armazenados por centenas ou milhares de anos até atingirem um estado estável.”
Para o Sr. J S http://aeiou.expresso.pt/portugal-pode-regressar-ao-uranio=f574185 Eu tenho a minha opinião e acho que muitas pessoas ao observarem a reportagem vão mudar a delas, pois para mim Nisa está no meio de uma bomba ambiental, e as coisas como estão são caso de saúde pública, para além do gás Radão das Pedreiras libertam a radioactividade das Minas são uma realidade.
Atenção: o filme da reportagem é um video de propaganda da EDM - Empresa de desenvolvimento Mineiro, uma das que está interessada na exploração. As imagens que passam no filme parecem não ser de nisa. Ou são? alguem sabe informar onde é que ficam?
gosto do tom "paternalista" e condescendente do Sr. Delfim de Carvalho.
Se o sr Delfim de Carvalho lhe dissesse que os bolinhos de urânio são bons para a saúde e que os come ao pequeno almoço você acreditava? Parece que sim…
O que você tem de perguntar ao Sr Delfim de Carvalho é se ele ia viver para Nisa com a mina lá ao lado... ou se ele deixava os netos dele irem viver para lá, essa é a pergunta. Não lhe pergunte se ele quer SACAR dinheiro com o projecto da mina, porque a isso ele vai sempre responder que sim.
Digo isto porque é porreiro abrir minas em Nisa e viver nas 7 quintas em Cascais.
Veja as coisas assim:
- Dos 200 postos de trabalho directos a esmagadora maioria é ocupada por pessoas de fora do Concelho. Isto partindo do princípio que se trata de um projecto sério com pés e cabeça, estamos a falar de uma mina tecnologicamente evoluída, que requer mão-de-obra ALTAMENTE especializada, com elevado recurso à mecanização. Julgo não existirem universidades em Nisa meu senhor... portanto dos 200 empregos Nisa fica com uns 18... o porteiro, 10 senhoras da limpeza e mais uns 7 que vão andar a fazer o trabalhinho sujo que mais ninguém quer fazer;
- O Sr. Delfim Delgado abre o negócio e depois reforma-se, mas não vai viver para Nisa,vai para uma bela moradia na costa Vicentina ou Algarve;
- Os seus filhos, Sr. Saruga, vão viver ao lado de uma mina "tecnologia de ponta", com vista para o camião TIR e para o arame farpado. NÃO SE APROXIME, PERIGO DE MORTE, RADIAÇÕES. O seu ar vai estar contaminado apesar de lhe dizerem que está óptimo… a sua água vai estar contaminada apesar de lhe dizerem que está óptima… os seus netos vão estar doentes apesar de lhe dizerem que estão “normais”, óptimos.
- Pela exposição aos agentes poluentes os seus netos aumentam incrivelmente a probabilidade de contrair uma daquelas doenças "macacas", estranhas, que só acontecem aos outros e de que se ouve falar no telejornal de vez em quando. O estado não consegue responsabilizar ninguém porque... a EDM já desapareceu... "deslocalizou-se"... o investidor estrangeiro já não existe... evaporou-se... e como não há dinheiro para pagar ao Ministério da Saúde, eles não têm dinheiro para o tratar.
A si e aos outros milhares de habitantes no Concelho.
Acha mesmo que a mina resolve alguma coisa? A quem? A si?
…
Já agora... o Sr. Saruga reside no Concelho?
É capaz de indicar a localização exacta das estruturas que se vêem na peça? É que aquilo parece ser uma belíssima montagem, com imagens recolhidas num lado qualquer e vendidas como se fossem de Nisa, para provocar o tal alarmismo que dizem querer evitar (hipocrisia).
A radiação Sr. Saruga, existe "naturalmente", em todo o lado, nada lhe escapa. O problema está em mexer em coisas em que a natureza por si não mexe, como o Urânio.
"a duas teses de mestrado Universidade Aveiro e de Coimbra que revelam que a radioactividade Natural no local é tremendamente elevada" ora bem eu concluo que estamos a caminhar no mesmo sentido do caso do "alumínio" primeiro deixamo-nos contaminar depois vamo-nos tratar. Como só tenho o secundário até admito que não esteja preparado para falar dos enigmas e duvidas que a questão urânio põe, mas duas teses de mestrado de duas universidades de certeza que devem ter conhecimento do que estão a falar. O amigo Saruga nasceu em Nisa e até a três anos atrás viveu e trabalhou em Nisa, é filho de gente de Nisa e praticamente toda a família reside em Nisa, pais, irmãos, tios, sogro, sogra, etc.. Já agora o sr.Chico não está a querer descaracterizar a dimensão do problema daqui a pouco diz que em já não a urânio em Nisa. No meu ver é grave sim senhor, e a Margarida deveria de criar no meu ver um Post acerca do tema pois acho que para alem das minas estarem como estão a céu aberto a poluir o ambiente pode vir a ser um caso de saúde publica que pode afectar todo o concelho.
Tal como o amigo Saruga me recomendou, eu fui ver o vídeo e só não fiquei chocado, dada a gravidade da situação que o mesmo apresenta, porque com o ambiente de mentira e aldrabice que alguns políticos, governantes e gestores públicos, criam no País já nada me choca. O vídeo é mentiroso, as imagens que apresenta não são de Nisa e as palavras não reflectem a realidade que existe em Nisa.
Está claro que o vídeo é uma aldrabice e uma enorme desonestidade no que a Nisa diz respeito (alguém conhece aquelas imagens em Nisa?), mas atenção não é inocente: é um instrumento de propaganda da EDM que assim pretende influenciar a opinião pública preparando um ambiente favorável à exploração do urânio, e pretende amedrontar, vergar, quebrar a resistência do povo de Nisa, apresentando a hipótese da exploração como sendo uma inevitabilidade. É preciso ter «coragem» (leia-se falta de vergonha) para comparar a exploração do urânio a uma operação cirúrgica, como faz o presidente da EDM no vídeo. Lamentável.
As referidas 2 teses de mestrado são, certamente, trabalhos valiosos (tal como são outros trabalhos de outros autores sobre o assunto) mas, é justo dizê-lo, não acrescentam nada de novo ao que já sabemos praticamente desde a década de 50 do século passado, quando foram feitos os trabalhos de prospecção: em Nisa existe muito urânio. Isto é assim, não se discute, é a nossa realidade. Vivemos nesta realidade há muitas gerações.
Nisa está integrada numa chamada «região uranífera» que abrange parte significativa do país. Desde logo as regiões de Castelo Branco, Guarda, Covilhã, Viseu … A jazida de Nisa liberta radioactividade sim, é natural, mas a radioactividade existe por aí espalhada de várias formas, à vezes sem nos apercebermos: um simples telemóvel liberta radiações. Mas em Nisa não existem poeiras radioactivas a poluir o ambiente, nem escombreiras a emitir radiações, nem contaminação das águas e das terras resultantes das actividades de tratamento do urânio. E tudo isso, mais os impactos indirectos (Nisa passará a ser um local a evitar) passará a existir se a exploração avançar.
Quando na década de 50 foram feitos os trabalhos de prospecção, o regime que então vigorava só não avançou para a exploração apenas porque o empreendimento não tinha viabilidade económica. O povo estava na maior das ignorâncias, não tinha liberdade nem para se informar, nem para falar, nem para intervir. Felizmente que hoje, apesar das dificuldades que atravessamos no país e no concelho, a realidade é outra: temos acesso à informação, podemos ter opinião e podemos intervir.
E, todos juntos, vamos ser capazes de dizer NÃO à detonação da tal «bomba» que o Saruga refere e que paira sobre o concelho, enfrentando os apetites economicistas de alguns que não resolvem nada no presente, no que ao povo de Nisa diz resspeito, e comprometem o futuro.
Como é possível que apenas 3 dirigentes gastem 40% do total dos encargos com os recursos humanos, num concelho que defende igualitarismo como modelo de desenvolvimento!...
ResponderEliminarÓ Margarida quase 800 visitantes hoje?????????
ResponderEliminarBom trabalho Ó CACHOPA!!!
onde há funcionários a ganhar uns miseráveis 500€ e senhores "directores" a ganhar 5 vezes mais...é o que temos!!!
ResponderEliminarIgualitarismo? Só se fôr para os "lacaios" e "lacaias" de sua alteza...lá dentro não há igualitarismo nem solidariedade há medo, e muito fingimento, ela é que pensa que gostamos dela mas está muito enganada, se fosse hoje eu sei bem em quem é que tinha votado!
ResponderEliminarE já agora, o medo está a passar, estamos a abrir os olhos!
3 pessoas ganham mais que 38 juntas. Isto é de loucos!
ResponderEliminarGrandes tachadas há aí em Nisa...afinal essa é não é uma terra rica mas é uma rica terra para alguns para-quedistas,que se governam melhor do que os de cá!
ResponderEliminarmas a culpa não é só deles é de quem os deixa mamar.....
5 vezes mais? Há lá um que ganha 10 vezes mais!!!!
ResponderEliminarIsto é imoral, é gozar com os pobres.
Grande coisa! Agora o mal já está feito...
ResponderEliminarE é muito bem feito para os tachistas de merd* que lá enfiaram!!!!
Acreditaram nela, não sabem pensar?! Basta ser um bocadinho racional e realista!
Nunca acharam excessivas as capacidades do novo complexo?! Ahhhh! Nunca pensaram que os utentes seriam os mesmos que antes? Ou pensavam que por obra e graça do Espírito Santo iam aparecer todos os dias novos utentes e que as Termas da Fadagosa se iriam transformar na "Meca" dos Spas e Termas de Portugal?! Nunca perceberam que não havia capacidade económica para suportar tantos trabalhadores (para utentes quase inexistentes)? Nunca pensaram nos salários quase milinários dos "dirigentes" de mais um reduto comuna? Nunca perceberam na vida que para uma empresa render o lucro tem que ser maior que a despesa?! Ai não?! "E o burro sou eu?!"
Pois, eu sei! Pensaram foi no tacho, e num mísero contrato de 6 meses a receber 600€, não foi? O problema é vocês pensarem no vosso egozinho (que não vale nada) e não pensarem no futuro (no vosso e no do concelho)!
Já ouviram falar em desenvolvimento? HUm...
Tinha que dar barraca, obviamente! Nem publicidade sabem fazer... Olhem: não sei se hei-de rir ou chorar... Dão-me pena!
Agora é que abrem os olhos? É castigo... Só é pena termos que pagar todos pela burrice de alguns interesseiros! :(
Ainda bem, que nela, nunca mais ninguém vota! Antes assim...
Margarida não te esqueçam de colocar a acta final da feira da saúde aqui também ou isso já não te é conveniente?
ResponderEliminar"Cuidado em quem pisas quando sobes, porque são os mesmos que encontras quando desces".
ResponderEliminarNão foi por falta de aviso.
Não votam nela? Parece-me bem!
Mal venha outro com palavrinhas mansas e promessas vãs, lá cai, o povo outra vez.
Se ma arranjar porque não a deveria pôr!?
ResponderEliminarÉ importante para Nisa?
Mande pra cá:
osfilhosdenisa@hotmail.com
Não se sinta desiludido que o que não me falta cá em casa são actas e das boas :)
Se não houvesse tanta Valquiria o dinheiro chegava à Feira da Saúde!!!
ResponderEliminarSe não houvesse tantas alerações parvas, havia Feira da Gastronomia!!!
Se o povo que "trabalha" pra dita instituição trabalhasse em vez de coçar o Joanete, não havia necessidade de contratar outra empresas privadas a praticar abate florestal e havia dinehiro para publicitar as Termas!!!
Se não houvesse tanta gente a falar mal e já mamou, escusavam de importar quem venha mamar, não havia desemprego como há e viviamos todos contentes!!!
Assim lutasse mas sempre na incerteza se há alguém que faça alguma coisa boa!!!
Porque pior do que está feito...hummm...não acredito que consigam!!!
Até levanto-te o chapéu, pequena GRANDE mulher!!!
Até à próxima!!!
Como é que querem "vender" as termas se as pessoas não têm onde dormir e mais, as que cá ficam, algumas, têm que ir dormir a outros concelhos...outras dormem em casa particulares.
ResponderEliminarIndiquem lá aí onde podemos ficar alojados no concelho para ir fazer duas semanas de termas.
Já notaram qual é o problema?
O problema é que o feitiço se virou contra o feiticeiro.Como acontece sempre a quem haje de má fé.E pelo que se vai vendo aqui, ouvido acolá e por ai, já anda tudo borrado.Porque será?!
ResponderEliminarDiz-se que já há fuga pro Brasil.Será!?
ResponderEliminarO que fazia mesmo falta era autocarro para ir buscar clientes aqui ali para as termas:-).
ResponderEliminarSe querem mesmo desenvolvimento e trabalho não é as termas e o hotel.
Mas sim exploração de uranio,hospital,bombeiros,restauração todos ficavam a ganhar assim só ganham (pouca coisa)alguns anonimos.
Queria só perguntar se me sabem dizer em dois ou três mandatos, quantos postos de trabalho ou empresas atraiu a edil para Nisa ou para o concelho.
Ehehehe Nisa é uma amostra da "cultura" política do nosso povo.
ResponderEliminarOs socialistas sócretinos desgovernaram o nosso país, estragaram a vida de muitos portugueses, puseram Portugal no abismo e mesmo assim nas ultimas eleições o povão repetiu a asneira e votou neles outra vez.
Em Nisa dizem mal da "presidenta" mas votaram nela outra vez...
O que querem agora? aguentem, quem votou Sócrates e Gabriela é responsável pelo estado do país e do concelho.
E os outros (do 24 de Abril) é que eram os fascistas...ahahaha !
Mas os socialistas e comunistas do sistema é que auferem os ordenados chorudos.
Pois é a Gabriela já não se pode candidatar mas tbm esses 3 vereadores qual deles o melhor?? a idalina ninguem a pode ver la na coudelaria e por onde já passou deixou um rasto de desgraça, a d. Fernanda pelo que se houve dizer é muito má la na escola superior e o sr francisco é um zero á esuqerda! portanto apostem em novos candidatos....ahhh e a idalina já perdeu a camara 1 uma vez com esta são 2!!! isto quer dizer alguma coisa n???
ResponderEliminarUm habitante do Conselho de Nisa Atento
Esta situação de falência das Termas era mais do que evidente. Pessoal dirigente muito bem pago, ou seja 3 arrecadam 40% do bolo das remunerações, por outro lado não têm tido utentes, ou seja como é que se governam?
ResponderEliminarOs subsídios terminaram e agora como resolvem o problema ?
Ouvi dizer, ou diz-se, que o Sr. Dr., que não é doce, tem um contrato que se for despedido ter-lhe-ão que pagar uma bruta indemnização. E esta hem???
Saruga, agr escreve em pt pfv.
ResponderEliminarPessoal mas qual é a coisa de agora dizerem que já não votam na Presidente? Aqui se ve como são cobardes, porque só dizem isso quando sabem que ela não se pode candidatar mais....lol...
ResponderEliminarE já agora Saruga vesse mesmo que não és filho de nisa...então explica-me qual o beneficio para a Vila de Nisa da exploração do urânio? Ah espera, acho que já sei, afinal não sei porque só vejo um grande maleficio, todas as gentes que restam na vila de nisa morrerem com um cancro!
E a quantos ministros ou secretarios de estado é que foi mostrado o nosso concelho? Ela não se dá com ninguem.
ResponderEliminarE agora pergunto eu Nisa caso se saiba muita gente já faleceu e muita gente sofre da doença (cancro) derivado a quê, factor genético, hábitos de vida menos saudáveis, ao pó das pedreiras, ao facto das minas de urânio estarem a céu aberto??? Ninguém sabe ou não se esforçam para saber qual a razão.
ResponderEliminarPara mim o urânio é sinonimo de desenvolvimento e trabalho para as pessoas de Nisa é o que faz falta para contrariar a desertificação que está a acontecer no concelho, o urânio é uma das energia quando bem explorada das menos poluentes para quem não sabe, meio quilo de urânio altamente enriquecido como o usado para fornecer energia a um submarino nuclear ou porta-aviões nuclear equivale a aproximadamente 3,8 milhões de litros de gasolina. Considerando que meio quilo de urânio ocupa menos espaço que uma bola de ténis, e que 3,4 milhões de litros de gasolina encheriam um cubo de 15 m de cada lado (15 m é a altura de um edifício de 5 andares), e não é só sinónimo de doenças caso eu saiba a doença cancro e também tratada com radioterapia (radioactividade).
E sou um filho de Nisa que foi obrigado a sair de Nisa porque quem quer trabalhar tem que o fazer fora de Nisa, pois como referi e ainda ninguém me disse quantos postos de trabalho e quantas empresas foram criadas desde que a actual Presidenta foi eleita.
P.S. deixem de enviar comentários sobre erros ortográficos pois aqui no blogue debatesse as ideias não a forma como são escritas isto é para profissionais.
UMAS PALAVRAS SOBRE A CÂMARA
ResponderEliminarO problema que temos em Nisa é da gestão da Câmara, mas não tem nada a ver com o mentiroso do Sócrates ou com o Jerónimo de Sousa.
Temos visto que afinal a gestão da Câmara, levada a cabo pela CDU, tem sido muito negativa, devido a gastos exagerados: Largo da Devesa, Jardim do Boqueirão, Estrada do Patalou, Complexo Termal e muito mais… O descalabro das finanças é de tal modo
preocupante que a Câmara se encontra sem dinheiro ou seja quase na falência.
Estas afirmações são correctas porque a Câmara tem, neste momento, muito mais despesas do que receitas e por isso mesmo vai ser muito complicado resolver a situação
Financeira das Termas, assim como pagar as obras do Largo da Devesa, e ainda pagar juros e mais juros à bancas, e claro pagar dívidas a fornecedores e empreiteiros..
Para resolver isto há duas soluções:
1ª CORTAR RADICALMENTE NAS DESPESAS, E NÃO ADMITIR FUNCIONÁRIOS BEM PAGOS COMO FOI FEITO HÁ DOIS MESES;
2º OPTAR POR MAIS EMPRÉSTIMOS, AGRAVANDO AINDA MAIS A DÍVIDA E CLARO LEVANDO O CONCELHO PARA UMA SITUAÇÃO MUITO
DIFÍCIL.
Procurei falar da Câmara sem ofensas e sempre com que correcção.
Segundo se diz por aí a Fernanda Policarpo já afirmou o seu interesse em ir para directora da TERNISA. não há fumo sem fogo!
ResponderEliminarEh pá a CDU anda mesmo desnorteada,
ResponderEliminarAnda mesmo desesperada,
Anda mesmo raivosa,
Anda mesmo cansada,
Anda mesmo nervosa,
Anda mesmo doente;
Anda mesmo louca,
Anda mesmo sem rumo,
Anda mesmo sem esperança,
Abda mesmo sem fõlego,
Anda mesmo gasta,
Anda mesmo....a pensar como seria bom fazer desaparecer a oposição!
QUAL É COISA QUAL É ELA QUE:?????????
ResponderEliminar- põe a/o anónima/o pouco polida/o das 08.06.10 à beira de um ataque de nervos e borrada/o de medo????????????
A maldicência é a arma dos fracos, perdoai-lhes Senhor que eles não sabem o que fazem quanto mais o que dizem.
ASSINA: UM CATÓLICO PRATICANTE
Ela já não se pode candidatar nem precisa porque já está quase com a Reforma no Bolso
ResponderEliminarPrecisava era de ganhar as últimas elições custasse o que custasse
E quem vier a seguir que pague as dívidas, o resto é conversa.
Vale a pena ver o blog http://movimento-uranio-nao.blogspot.com/ para melhor se perceber a temática.
ResponderEliminarFrancisco Pereira
A0/À Habitante do Concelho de Nisa Atenta/o:
ResponderEliminarSe não fosse a Oposição, credível e que não se vende, ninguém tinha conhecimento da podridão e da ruína em que se encontra o Município...
O que tu querias era continuar a ocultar a verdade a todos nós!
Mas não consegues porque eles têm mais capacidade do que tu e isso é que te põe doente!
Em termos financeiros a Câmara de Nisa está como todas as outras, numa situação muito dificil. Com o País no estado em que está, nem outra coisa seria de esperar. E o pior é que com grande probabilidade o PIOR ainda não chegou, nem ao País, nem às câmaras em geral, nem à Câmara de NISA. O centro do problema não está em Nisa, nem na presidente da câmara.
ResponderEliminarAntes fosse, seria de bem mais fácil resolução, quando os eleitos não funcionam bem, substituem-se pelo voto. Mas não é assim, o problema é global e é dramático. Os políticos ainda não dizem, mas se Portugal não está já na bancarrota não está longe. É muito mais grave do que parece, pensem nisto.
Portanto, meus caros, estejamos atentos e mobilizados para lutar «pelo pão» (noutros tempos os nisenses já fizeram isso), concentremo-nos no essencial e deixemos de andar como que distraídos a «assobiar para o ar».
Na situação dificil que o País atravessa, eu acho que nas câmaras, qualquer que fosse a força politica maioritária, a dita oposição não devia fazer oposição, mas sim conjugação de esforços de todos os eleitos para que as dificuldades fossem ultrapassadas mais facilmente, em beneficio de todos os habitantes do concelho.
Quando aparece alguém a defender a exploração do urânio em Nisa (a cerca de 2 kms da sede do concelho!!!) eu fico primeiro triste e a seguir indignado. Muito mais quando esse alguém diz que é de Nisa. Vou pedir à Margarida que me deixe trancrever aqui algumas palavras que a propósito da exploração do urãnio em Nisa escrevi no blog em Abril passado e convido todos a fazerem uma reflexão séria sobre o assunto.
ResponderEliminar(transcrição:
"Se abrir ... a mina durará 7 anos. Criará cerca de 70 postos de trabalho, quase todos a preencher por gente fora do concelho. Logo, a contribuição para combater o desemprego é praticamente nula.
Em termos financeiros a mina tem um potencial da ordem dos 100 milhões de euros, valor irrisório se comparado com despesas desnecessárias que o Governo suporta. Por exemplo, para ajudar a salvar a Grécia, o Governo vai emprestar-lhe (dar) 900 milhões de euros. Portanto, o Governo não precisa das minas para nada, a não ser para encher os bolsos dos senhores do costume: os accionistas das grandes empresas e os donos do dinheiro que têm rendimentos obscenos. E de certeza que nenhum reside em Nisa nem pensa vir para cá. Logo, o interesse financeiro para o Concelho é praticamente nulo.
Em termos de contribuição para o desenvolvimento é duvidoso que se sinta alguma coisa. A exploração duraria 7 anos e depois pararia tudo … só não parariam os malefícios. Se abrir … quando terminar ficam os escombros, que terão uma vida poluente estimada em mais de 200 anos. Com a exploração seriam agravadas imediatamente as condições de vida das gerações actuais e das futuras. É dado adquirido (não tem discussão, está provado) que a exploração do urânio, com a agravante de ser uma mina a céu aberto elevaria fortemente a probabilidade de contracção de doenças cancerígenas. Existem exemplos em Portugal e noutros países.
Acrescem os malefícios indirectos. Pensemos no seguinte:
- Com uma mina de urânio em exploração a céu aberto, a 2 kms do centro urbano, praticamente «dentro de portas», quem estará na disposição de viver aqui? E dos que cá vivem quantos vão ficar? e dos que estão fora e têm projectos para regressar quantos o vão fazer? quem nos visitará?
- O que acontecerá à nossa principal riqueza, a natureza, o ambiente, as nossas artes e actividades tradicionais?
Nisa (concelho) actualmente passa por dificuldades, a situação é difícil, tal como é difícil a situação global do país. Não nos podemos abstrair disso e pensar que somos assim uma espécie de "ilha" autónoma sem ligação com a realidade global.
Considero que actuação dos filhos de Nisa (Concelho) e dos concelhos limítrofes (Crato e Castelo de Vide, também eles com aposta forte no turismo) deve passar por LUTAREM com toda a força por duas coisas:
a)Exploração do urânio em Nisa, NÂO!
b)Elaboração de um Plano Integrado de Desenvolvimento do Nordeste Alentejano, SIM!
E UNAMO-NOS de uma vez por todas, está em causa a nossa vida, a dos nossos filhos e netos e o futuro da nossa terra que muito amamos."
Um filho do concelho.
“A crescente procura mundial de energia está a colocar Portugal no mapa das empresas de prospecção. Vêm à procura de petróleo, mas também de urânio, o combustível utilizado nas centrais nucleares de produção de electricidade. No primeiro caso, está-se ainda na fase de pesquisa. Quanto ao urânio, sabe-se que há um jazigo em Nisa, no Alentejo, com viabilidade económica. E há já 10 empresas interessadas no negócio.
ResponderEliminarO Governo já deu instruções para a elaboração de um caderno de encargos com vista à abertura de um concurso por convite. Segundo Carlos Caxaria, subdirector da Direcção Geral da Energia e Geologia (DGEG) o trabalho está pronto. Falta apenas a decisão política de avançar. A Economia mantém o silêncio sobre o que o Governo pretende fazer. A sensibilidade da opinião pública em torno da radioactividade será uma dos factores a ter em conta pelo Executivo. No entanto, Carlos Caxaria diz que essa polémica é “muito artificial” e sublinha que o Governo vai exigir experiência na exploração de urânio aos participantes no concurso. O eventual défice de cuidados que houve no passado em relação ao ambiente e à protecção dos trabalhadores está ultrapassado, afirma. De resto, acrescenta, a EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro tem provas dadas nesta área. A empresa pública conduz os trabalhos de recuperação ambiental das 61 minas de urânio descativadas. A última, a da Urgeiriça, em Viseu foi encerrada há 15 anos.
Nisa esteve para ser aberta no início da década de 90, mas para ser viável o preço do urânio teria de passar a barreira dos 20 dólares e, na altura a cotação estava abaixo, nos 18/19 dólares, explica o responsável da DGEG. Nos últimos cinco anos, o preço multiplicou por 10. Recentemente, a SXR Uranium, estima que no próximo ano, este minério possa chegar aos 250 dólares. É este mesmo factor que explica o renovado interesse pela pesquisa de outros metais no nosso país, conhecido “riqueza e diversidade” geológica. O Governo atribuiu, no final de Maio, 11 novas concessões para prospecção de volfrâmio, zinco, cobre, ouro, prata, estanho, ferro”
Mais tarde ou mais cedo o destino vai ser levar a porcaria do urânio daqui para fora e isto que eu quero e se calhar mais gente da vila e não se manifestam porque têm medo ou vergonha de serem descriminalizadas, eu também não quero nenhuma central nuclear a porta de casa só quero que se faça alguma coisa em relação as minas como ex: a extracção, cimentar, pregar fogo, etc…acho que as minas na circunstância em que estão a que não podem estár, pois para mim isto a que é um grande atentado ambiental e problema de saúde publica.
Urânio em Nisa Não (mas nenhuma grama e neste momento á muitas toneladas a 2 km de Nisa).
P.s. ainda ninguém me disse quantos postos de trabalho e quantas empresas foram criadas desde que a actual Presidenta foi eleita.
ResponderEliminarNão há desenvolvimento;-)
Podiam por os utentes das termas a dormir na Albergaria.
ResponderEliminarDiz um comentador que não podem ver a Drª Idalina, nos sítios por onde tem passado, isso deve ser porque ela põe tudo a trabalhar, que é o que o país precisa para andar para a frente.
ResponderEliminar(1)
ResponderEliminarVolto aqui ainda a propósito do urânio. E faço-o por três razões: primeiro pela importância do assunto em si e para o concelho, segundo para tentar contribuir para desmistificar algumas opiniões, certamente bem intencionadas mas que a meu ver pecam por alguma superficialidade e denotam algum «desespero», tendo em conta dificuldades existentes no concelho, principalmente no domínio do emprego (ou da falta dele) e, terceiro, porque o urânio também tem que ver com as Termas: se estas estão em dificuldade, então se o urânio abrir as termas «já eram».
Ora, o amigo «Saruga» foi à internet e copiou parte de um texto que lhe pareceu bom para fundamentar a opinião – favorável à exploração - que tem sobre o assunto. E isso não é mal, seria bom que todas as pessoas pudessem ir à internet procurar esclarecer-se, pois a internet está cheia de opiniões, de estudos, de comentários, eu sei lá mais de quê, uns a favor, outros contra, outros nem uma coisa nem outra. Cabe a cada um procurar informar-se, reflectir e formar opinião. E aos que já tendo alguma informação que procurem esclarecer os outros, mas com lucidez, de forma sensata e realista. Sobretudo REALISTA ou seja temos que ter em conta a nossa realidade. Vejamos então alguns aspectos:
"MALEFICIOS DO URÂNIO TAL COMO ESTÁ NA NATUREZA": O urânio não existe só em Nisa, existe aqui e em grande parte de Portugal. Não são conhecidas evidências de que o urânio tal como existe na natureza (sem ser mexido) tenha impacto negativo na saúde das populações superior a outras ocorrências como seja por exemplo o consumo exagerado de álcool ou de tabaco. Não é correcto dizer-se que as pessoas que no concelho morrem de cancro tal se deve ao urânio ou se deve sobretudo ao urânio. O concelho não está a nível nacional entre os mais atingidos por esse tipo de doenças.
“LEVAR O URÂNIO DAQUI PARA FORA”: Nada mais FALSO e ENGANADOR. Isso não é possível. Há quem diga que, apesar da situação ser grave na fase de exploração, o pior é a fase pós-exploração. Quando a exploração termina ficam no local os escombros, a envenenar o ambiente durante mais de 200 anos. E não ficam gramas ficam muitas toneladas de escombros que ninguém quer levar, pior, que ninguém quer sequer tratar. Apesar da exploração do urânio ter terminado em 2001, existem no país cerca de 60 minas que ainda hoje aguardam reabilitação. Há notícias que dão conta do “desaparecimento” de largos milhões de euros que foram alocados pelo Governo para reabilitação dessas minas mas não foram utilizados. A verificar-se seria uma situação «mil vezes pior» do que a que temos hoje com o urânio no seu estado natural, lá debaixo da terra. Que fique lá por muitos anos … quietinho.
(continua)
(2)
ResponderEliminar“URÂNIO, DIMENSÃO ECONÓMICA. QUEM BENEFICIA?: a exploração tem uma vida estimada de 7 anos, dará emprego a 70 pessoas, a grande maioria de fora do concelho. Os beneficiários não são de cá são de fora.
O amigo «Saruga» transcreveu apenas parte do artigo que encontrou na internet, eu vou transcrever o resto que ele não transcreveu, que de algum modo ilustra este aspecto:
“EDM na calha para privatizar
Esta participação numa futura mina de urânio pode dar um contributo importante para a privatização da EDM- Empresa de Desenvolvimento Mineiro. O Governo deu este ano orientações à administração, liderado por Delfim de Carvalho, para preparar a empresa para a venda. E isso passa pela valorização. Nesta altura, a EDM está limitada à recuperação das minas abandonadas. Os activos mais interessantes dependem da exploração. Neste âmbito, além do urânio, há uma hipótese de abrir uma nova mina de cobre em Gavião e de participar nas novas descobertas da Eurozinc no Alentejo”
in:
http://economico.sapo.pt/noticias/exploracao-de-uranio-em-portugal-ja-tem-10-interessados_15116.html
Portanto já estamos a ver quem beneficia, sempre os mesmos, os donos do dinheiro. A EDM está falida, estará mesmo paralizada, é preciso valorizá-la para a vender e isso poderá passar pela mina de urânio de Nisa. Há fortes interesses económicos em jogo. A verdade é que essa gente só pensa numa coisa: no lucro.
“URÂNIO, DIMENSÃO SOCIAL. QUE IMPACTO NO AMBIENTE E NAS POPULAÇÕES”: Se a área de exploração se situasse num «deserto qualquer» a, pelo menos, algumas dezenas de kms dos centros urbanos eu diria que o impacto até poderia ser tolerável. Mas a nossa realidade concreta é diferente: a mina está situada a cerca de 2 kms da vila de Nisa (há quem diga que o veio principal está mesmo por baixo da vila) e a 3 kms da aldeia de Monte Claro. Este é o cerne do problema. O impacto no ambiente e na população tem de ser estudado. Impacto em termos de degradação do ambiente, em termos económicos, em termos de qualidade de vida e de saúde. O factor HUMANO tem de prevalecer. A população tem de ser esclarecida e ouvida. Já vivemos com dificuldades no Concelho, sim, é verdade, mas não podemos deixar que nos matem, que matem a nossa terra. E o Governo tem de encontar alternativas económicas para o concelho que promovam desenvolvimento. É para isso que votamos.
Por Nisa, pelo Concelho
Nota:
Na internet existem inúmeros artigos sobre o assunto. Para os interessados deixo alguns sites úteis:
www.ecodebate.com.br/.../efeitos-desconhecidos-da-mineracao-de-uranio-artigo-de-marcia-gomes-de-oliveira-suchanek-e.
www.ecodebate.com.br/.../efeitos-desconhecidos-da-mineracao-de-uranio-artigo-de-marcia-gomes-de-oliveira-suchanek-e.
http://dn.sapo.pt/2006/01/19/economia/minas_abandonadas_esperam
http://blacksmoker.wordpress.com/2008/07/17/recursos-renovaveis-e-recursos-nao-renovaveis/
http://www.google.it.ao/search?source=ig&hl=pt-PT&rlz=1G1ASUS_PT-PTAO383&=&q=impacto+ambiental+do+ur%C3%A3nio&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
Cria poucos postos de trabalho mal pago, provavelmente a emigrantes que se sujeitam a trabalhar sem condições nenhumas.
ResponderEliminarOs Utente das Termas a dormir na Albergaria?
ResponderEliminarP`ra isso era preciso que a Presidente da Câmara não tivesse deixado cair a Albergaria!
ma foi o que ela fez.
mas ela podia fazer isso?
É que ela meteu-me uma contraordenação por ter deixado cair o telhado da casa dos meus avós.
Então e ela não fez pior na Albergaria?
E quem é que lhe mete um Processo a ela? Não é pior o que ela fez?
Que exemplo é este?
Deviam era ser castigada e bem castigada, não tem moral para levantar processos a ninguém essa mulher!
Mas em Nisa é como no Faroeste? A Xerife é a pior!
Grande palhaçada.
Peço desculpa aos utilizadores do blogue por estar a desviar a conversa do tema em questão e falar sobre o urânio pois no meu ver acho iria atrair mais trabalho e progresso que as Termas de Nisa para os jovens de Nisa e do concelho e não mata-los como alguém quer dar a entender, é que eu cada vez que vou a Nisa estou ver o abandono dos filhos de Nisa para irem trabalhar para fora do concelho pois infelizmente em Nisa trabalho pouco ou nenhum e ainda estou a espera que me digam quantos postos de trabalho e quantas empresas foram criadas desde que a actual Presidenta foi eleita.
ResponderEliminarEm relação ao J S que escreve “Nada mais FALSO e ENGANADOR. Isso não é possível. Há quem diga que, apesar da situação ser grave na fase de exploração, o pior é a fase pós-exploração. Quando a exploração termina ficam no local os escombros, a envenenar o ambiente durante mais de 200 anos. E não ficam gramas ficam muitas toneladas de escombros que ninguém quer levar, pior, que ninguém quer sequer tratar”.
Se o J S diz que a situação de pós-exploração está a envenenar o ambiente qual é a o motivo de não se poder levar o minério que está a poluir o ambiente pois no local onde estão as minas já houve exploração tenho em Nisa falado com antigos trabalhadores das minas em questão e estão todos de boa saúde e dizem me que ganharam todos bom dinheiro.
Eu também peço desculpa por voltar ao urânio mas, infelizmente em minha opinião, o assunto é importante para todos e tem forte ligação com o tema do post, as Termas. Agradeço ao amigo “Saruga” ter reagido ao meu comentário e a forma como o fez.
ResponderEliminarGostaria agora de clarificar / precisar melhor dois aspectos:
1) Em Nisa nunca houve exploração de urânio. O que houve foi trabalhos de prospecção com o objectivo de identificar a jazida e o seu potencial mineiro. Em Nisa não há resíduos a poluir o ambiente. O que há é urânio no seu estado natural (por explorar).
2) O urânio no seu estado natural, tal como está em Nisa, representa uma % mínima, (cerca de 1%) quando comparado com os outros materiais com que está misturado e o seu impacto poluidor no ambiente não é relevante. O problema surge com a exploração, principalmente no pós-exploração, em que no terreno ficam, durante dezenas e dezenas de anos, os resíduos tóxicos (os restantes 99%) fortemente radioactivos.
Por isso e porque privilegio o ambiente, as pessoas e o futuro, e não o factor económico imediatista (lucro) eu sou um dos que digo NÃO à exploração.
Sobre o assunto permitam-me que transcreva um parágrafo da “Tomada de Posição” das Associações do Concelho – que considero muito bem feita e esclarecedora e cuja leitura atenta recomendo a todos (está na internet, ver site da CMN entre outros locais).
“ Mesmo as maiores jazidas contêm menos de 1% de urânio: uma grande quantidade de rocha tem de ser extraída para se obterem quantidades úteis de urânio. Grande parte desta rocha é esmagada em partículas muito finas, quase tão radioactivas como o urânio e que se dispersam facilmente pelo ar. Para se extrair o urânio geralmente são utilizadas grandes quantidades de água, ácido sulfúrico e composto ligante sobre estas partículas. Com a maioria do urânio removido (cerca de 90%), as escórias são armazenadas em escombreiras ou barragens. O nível de radiação destes resíduos pode ser 20 a 100 vezes superior aos níveis naturais dos encontrados nas jazidas superficiais, e têm de ser armazenados por centenas ou milhares de anos até atingirem um estado estável.”
Por Nisa, pelo Concelho
Para o Sr. J S
ResponderEliminarhttp://aeiou.expresso.pt/portugal-pode-regressar-ao-uranio=f574185
Eu tenho a minha opinião e acho que muitas pessoas ao observarem a reportagem vão mudar a delas, pois para mim Nisa está no meio de uma bomba ambiental, e as coisas como estão são caso de saúde pública, para além do gás Radão das Pedreiras libertam a radioactividade das Minas são uma realidade.
Atenção: o filme da reportagem é um video de propaganda da EDM - Empresa de desenvolvimento Mineiro, uma das que está interessada na exploração. As imagens que passam no filme parecem não ser de nisa. Ou são? alguem sabe informar onde é que ficam?
ResponderEliminarCaro Saruga,
ResponderEliminargosto do tom "paternalista" e condescendente do Sr. Delfim de Carvalho.
Se o sr Delfim de Carvalho lhe dissesse que os bolinhos de urânio são bons para a saúde e que os come ao pequeno almoço você acreditava? Parece que sim…
O que você tem de perguntar ao Sr Delfim de Carvalho é se ele ia viver para Nisa com a mina lá ao lado... ou se ele deixava os netos dele irem viver para lá, essa é a pergunta. Não lhe pergunte se ele quer SACAR dinheiro com o projecto da mina, porque a isso ele vai sempre responder que sim.
Digo isto porque é porreiro abrir minas em Nisa e viver nas 7 quintas em Cascais.
Veja as coisas assim:
- Dos 200 postos de trabalho directos a esmagadora maioria é ocupada por pessoas de fora do Concelho. Isto partindo do princípio que se trata de um projecto sério com pés e cabeça, estamos a falar de uma mina tecnologicamente evoluída, que requer mão-de-obra ALTAMENTE especializada, com elevado recurso à mecanização. Julgo não existirem universidades em Nisa meu senhor... portanto dos 200 empregos Nisa fica com uns 18... o porteiro, 10 senhoras da limpeza e mais uns 7 que vão andar a fazer o trabalhinho sujo que mais ninguém quer fazer;
- O Sr. Delfim Delgado abre o negócio e depois reforma-se, mas não vai viver para Nisa,vai para uma bela moradia na costa Vicentina ou Algarve;
- Os seus filhos, Sr. Saruga, vão viver ao lado de uma mina "tecnologia de ponta", com vista para o camião TIR e para o arame farpado. NÃO SE APROXIME, PERIGO DE MORTE, RADIAÇÕES. O seu ar vai estar contaminado apesar de lhe dizerem que está óptimo… a sua água vai estar contaminada apesar de lhe dizerem que está óptima… os seus netos vão estar doentes apesar de lhe dizerem que estão “normais”, óptimos.
- Pela exposição aos agentes poluentes os seus netos aumentam incrivelmente a probabilidade de contrair uma daquelas doenças "macacas", estranhas, que só acontecem aos outros e de que se ouve falar no telejornal de vez em quando. O estado não consegue responsabilizar ninguém porque... a EDM já desapareceu... "deslocalizou-se"... o investidor estrangeiro já não existe... evaporou-se... e como não há dinheiro para pagar ao Ministério da Saúde, eles não têm dinheiro para o tratar.
A si e aos outros milhares de habitantes no Concelho.
Acha mesmo que a mina resolve alguma coisa? A quem? A si?
…
Já agora... o Sr. Saruga reside no Concelho?
É capaz de indicar a localização exacta das estruturas que se vêem na peça? É que aquilo parece ser uma belíssima montagem, com imagens recolhidas num lado qualquer e vendidas como se fossem de Nisa, para provocar o tal alarmismo que dizem querer evitar (hipocrisia).
A radiação Sr. Saruga, existe "naturalmente", em todo o lado, nada lhe escapa. O problema está em mexer em coisas em que a natureza por si não mexe, como o Urânio.
siga o link e informe-se.
http://www.google.it.ao/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBQQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.univ-ab.pt%2Fdisciplinas%2Fdcet%2Fpa1338%2Fimages%2FUranio.doc&rct=j&q=Minas+de+ur%C3%A2nio+p%C3%B5em+em+perigo+sa%C3%BAde+p%C3%BAblica+&ei=CjcZTM2FD8uU4gabxtGRDA&usg=AFQjCNFHulfsdf75L530KagOacb_-nAgAg
NÃO VAMOS ADMITIR QUE NOS TRATEM COMO IGNORANTES, eles que vão fazer a mina onde bem entenderem, EM NISA NÃO.
"a duas teses de mestrado Universidade Aveiro e de Coimbra que revelam que a radioactividade Natural no local é tremendamente elevada"
ResponderEliminarora bem eu concluo que estamos a caminhar no mesmo sentido do caso do "alumínio" primeiro deixamo-nos contaminar depois vamo-nos tratar.
Como só tenho o secundário até admito que não esteja preparado para falar dos enigmas e duvidas que a questão urânio põe, mas duas teses de mestrado de duas universidades de certeza que devem ter conhecimento do que estão a falar.
O amigo Saruga nasceu em Nisa e até a três anos atrás viveu e trabalhou em Nisa, é filho de gente de Nisa e praticamente toda a família reside em Nisa, pais, irmãos, tios, sogro, sogra, etc..
Já agora o sr.Chico não está a querer descaracterizar a dimensão do problema daqui a pouco diz que em já não a urânio em Nisa.
No meu ver é grave sim senhor, e a Margarida deveria de criar no meu ver um Post acerca do tema pois acho que para alem das minas estarem como estão a céu aberto a poluir o ambiente pode vir a ser um caso de saúde publica que pode afectar todo o concelho.
Pergunto: onde é que estão localizadas as minas de urânio a céu aberto em nisa?
ResponderEliminarAinda o urânio
ResponderEliminarTal como o amigo Saruga me recomendou, eu fui ver o vídeo e só não fiquei chocado, dada a gravidade da situação que o mesmo apresenta, porque com o ambiente de mentira e aldrabice que alguns políticos, governantes e gestores públicos, criam no País já nada me choca. O vídeo é mentiroso, as imagens que apresenta não são de Nisa e as palavras não reflectem a realidade que existe em Nisa.
Está claro que o vídeo é uma aldrabice e uma enorme desonestidade no que a Nisa diz respeito (alguém conhece aquelas imagens em Nisa?), mas atenção não é inocente: é um instrumento de propaganda da EDM que assim pretende influenciar a opinião pública preparando um ambiente favorável à exploração do urânio, e pretende amedrontar, vergar, quebrar a resistência do povo de Nisa, apresentando a hipótese da exploração como sendo uma inevitabilidade. É preciso ter «coragem» (leia-se falta de vergonha) para comparar a exploração do urânio a uma operação cirúrgica, como faz o presidente da EDM no vídeo. Lamentável.
As referidas 2 teses de mestrado são, certamente, trabalhos valiosos (tal como são outros trabalhos de outros autores sobre o assunto) mas, é justo dizê-lo, não acrescentam nada de novo ao que já sabemos praticamente desde a década de 50 do século passado, quando foram feitos os trabalhos de prospecção: em Nisa existe muito urânio. Isto é assim, não se discute, é a nossa realidade. Vivemos nesta realidade há muitas gerações.
Nisa está integrada numa chamada «região uranífera» que abrange parte significativa do país. Desde logo as regiões de Castelo Branco, Guarda, Covilhã, Viseu … A jazida de Nisa liberta radioactividade sim, é natural, mas a radioactividade existe por aí espalhada de várias formas, à vezes sem nos apercebermos: um simples telemóvel liberta radiações. Mas em Nisa não existem poeiras radioactivas a poluir o ambiente, nem escombreiras a emitir radiações, nem contaminação das águas e das terras resultantes das actividades de tratamento do urânio. E tudo isso, mais os impactos indirectos (Nisa passará a ser um local a evitar) passará a existir se a exploração avançar.
Quando na década de 50 foram feitos os trabalhos de prospecção, o regime que então vigorava só não avançou para a exploração apenas porque o empreendimento não tinha viabilidade económica. O povo estava na maior das ignorâncias, não tinha liberdade nem para se informar, nem para falar, nem para intervir. Felizmente que hoje, apesar das dificuldades que atravessamos no país e no concelho, a realidade é outra: temos acesso à informação, podemos ter opinião e podemos intervir.
E, todos juntos, vamos ser capazes de dizer NÃO à detonação da tal «bomba» que o Saruga refere e que paira sobre o concelho, enfrentando os apetites economicistas de alguns que não resolvem nada no presente, no que ao povo de Nisa diz resspeito, e comprometem o futuro.
Por Nisa, pelo Concelho