domingo, 29 de novembro de 2009

O (outro) Administrador




Boa noite!
Espero que o vosso fim-de-semana tenha sido tão excelente como o meu, como o nosso.
O meu nome é Manuel Pereira, mais conhecido por Manel Galucho.
Quem me conhece, sabe que eu cresci e que tenho vivido rodeado de artesanato até à medula. Sem nunca ter bordado, tornei-me perito na matéria.
Um dia destes, ao pegar no panfleto de apresentação da Vila de Nisa, para meu espanto, que venho eu a reparar!? O panfleto que supostamente elucida a nossa cultura tão rica, principalmente, no que toca às artes dos bordados tipicos de Nisa, como os feltros, as bainhas abertas e os nossos alinhavados, em vez disso, o que tem a representar-nos em fotografia?! Alguém na imagem "Rendas De Nisa", a fazer croché, que é feito pelo nosso país inteiro...
Se já nem nós, sabemos distinguir, os verdadeiros bordados cá da terra, como poderão os outros que por cá passam, conseguir distingui-los!?
Opinem...

5 comentários:

  1. Anónimo30.11.09

    Epá!Isto aqui é normalissimo!hehehe

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  2. Anónimo30.11.09

    Assim não dá apar perceber.Mas vou pedir um ao turismo.Bem apanhado Manel!

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  3. Tonho da Semeda30.11.09

    É o flyer e a estátua!Isto para já nem falar dos sinais.Eu acho que o pior que já por aqui li é mesmo a hisória dos emprestimos nas oficinas,hahaha.por isso é que não há dinheiro nem vontade para se comprar as fardas necessárias e flurescentes pros da recolha do lixo...enfim, esta terra tão bordada de encantos!

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  4. Anónimo30.11.09

    "...Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver
    do universo...
    Por isso a minha aldeia é tão grande como outra
    terra qualquer
    Porque eu sou do tamanho do vejo
    E não do tamanho do que vejo
    E não do tamanho da minha altura...

    Nas cidades a vida é mais pequena
    Que aqui na minha casa no cimo do outeiro.
    Nas cidades as grandes casas fecham a vista à chave,
    Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar
    para longe de todo o céu,
    Tornam-nos pequenos porque nos tiram tudo e
    também não mpodemos olhar
    E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza
    é ver...

    in Guardador de Rebanhos de Álvaro de Campos

    Esta notícia fez lembraro Álvaro de Campos e as suas poesias.

    Uma homenagem a Fernando Pessoa que bem merece...

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  5. Anónimo30.11.09

    A POESIA ACIMA ESCRITA, COMO ELA É BELA, PROFUNDA E VERDADEIRA ...è de ALBERTO CAEIRO e não de ÁLVARO de CAMPOS.
    AS MINHAS SINCERAS DESCULPAS PELO ERRO.
    "...EU nunca guardei rebanhos
    Mas é conmo se os guardasse.
    Minha alma é como um pastor
    Conhece o vento e o sol,
    E anda pela mão das Estações
    A seguir e a olhar.


    Eu não tenho filosofia, tenho sentidos...

    (ALBERTO CAEIRO)

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